Batom na cueca
Pago pra ver o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) eliminar Marcílio Dias e Toledo da série C do Campeonato Brasileiro. O jogador Rafinha, do clube paranaense, ao final do empate em zero a zero, resultado que classificou os dois times para a próxima fase, confessou o acerto feito nos vestiários. Ouvi a entrevista concedida às emissoras do Paraná e a confissão do atleta, quando ele não só explicou como foi feito o arranjo como justificou: “se a gente não fizesse isso, outros fariam.” Inter de Santa Maria e Engenheiro Beltrão, os outros dois clubes do Grupo 15, estão entrando com ação no STJD reivindicando as vagas conquistadas por Marcílio e Toledo. O artigo 275 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê a anulação da partida e a eliminação de clubes “por atitude atentatória à dignidade do desporto com o fim de alterar o resultado da competição”. As declarações de Rafinha estão gravadas e disponíveis em sites esportivos, mas duvido que a justiça aceite isso como prova capaz de mudar os resultados de campo.
Controle de qualidade
O baixo nível do Brasileiro da série A, sem um grande time e sem grandes jogadores, está refletido na tabela de classificação após a disputa de 15 rodadas. A distância entre o líder Grêmio, com 29 pontos, e o São Paulo, quinto colocado, é de apenas três pontos. O Palmeiras está em sexto com 25, quatro pontos à frente do Sport em nono lugar. Daí pra baixo vem o Figueirense em décimo lugar com 20 pontos, somente quatro a mais que a Portuguesa, primeira entre os quatro clubes da zona do rebaixamento.
Fiasco
A mídia esportiva gaúcha está quebrando o pau em cima do técnico Tite e dos jogadores do Internacional por causa da derrota de sábado para o Ipatinga. Três dias após uma importante vitória de 2 a 0 sobre o São Paulo, no Beira Rio, o Inter foi a Minas Gerais para ser derrotado pelo lanterna do campeonato. A torcida está inconformada, como registram os emails a rádios e jornais, porque o time segue sem vencer fora de casa. E justo na semana em que o Grêmio assumiu a liderança do Brasileiro.
Alerta
O empate sem gols diante do Atlético PR, ao contrário de muitas interpretações, não quer dizer que o Figueirense tenha recuperado seu futebol após a derrota com goleada para o Grêmio. O jogo em Curitiba foi paupérrimo, o time paranaense é ruim de dar dó e o próximo adversário do Figueirense é o São Paulo. Não esquecendo que a zona do rebaixamento está logo ali, desafiando discursos de vestiário, triunfalistas e enganadores.
O perigo do oba-oba
Nosso voleibol repetiu na Liga Mundial o basquete do Pré-Olímpico, ainda bem que com conseqüências menos danosas. O otimismo exagerado transmitido pela cobertura ufanista, além de encher o saco e torrar a paciência de quem assiste com isenção treinos, jogos, pré-jogos e não sei mais o quê, nunca acaba bem. Esse mau hábito começou com o futebol na Copa do Mundo de 1950, passou por outras Copas, e está se enraizando em modalidades recém absorvidas pelo torcedor e pela mídia brasileira. Plantão 24 horas em cima de uma equipe distorce a realidade, desgasta as coberturas, esgota o interesse e, pior de tudo, usando o chavão do momento, tira completamente o foco dos envolvidos na competição. Não há quem agüente comentários, entrevistas, avaliações, projeções, babações e tudo o mais, durante tanto tempo. Bernardinho e seus atletas que o digam. E que tomem providências antes que alguns questionamentos idiotas atrapalhem a caminhada do bom voleibol brasileiro.
Eficiência
O Giuliano Bozzano, que a nossa Federação não quer por aqui (prefere importar mineiros e cariocas em fim de carreira), deu aula na partida entre Santos e Vasco. Em placar de 5 a 2 para os donos da casa ninguém teve espaço para reclamações, mesmo com três pênaltis marcados contra o time do Roberto Dinamite. Isso não quer dizer que o catarinense tenha feito uma arbitragem caseira, maior defeito de grande parte dos que apitam nas três séries do Campeonato Brasileiro. O Bozzano filho apenas cumpriu a regra para os dois lados.
Pago pra ver o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) eliminar Marcílio Dias e Toledo da série C do Campeonato Brasileiro. O jogador Rafinha, do clube paranaense, ao final do empate em zero a zero, resultado que classificou os dois times para a próxima fase, confessou o acerto feito nos vestiários. Ouvi a entrevista concedida às emissoras do Paraná e a confissão do atleta, quando ele não só explicou como foi feito o arranjo como justificou: “se a gente não fizesse isso, outros fariam.” Inter de Santa Maria e Engenheiro Beltrão, os outros dois clubes do Grupo 15, estão entrando com ação no STJD reivindicando as vagas conquistadas por Marcílio e Toledo. O artigo 275 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê a anulação da partida e a eliminação de clubes “por atitude atentatória à dignidade do desporto com o fim de alterar o resultado da competição”. As declarações de Rafinha estão gravadas e disponíveis em sites esportivos, mas duvido que a justiça aceite isso como prova capaz de mudar os resultados de campo.
Controle de qualidade
O baixo nível do Brasileiro da série A, sem um grande time e sem grandes jogadores, está refletido na tabela de classificação após a disputa de 15 rodadas. A distância entre o líder Grêmio, com 29 pontos, e o São Paulo, quinto colocado, é de apenas três pontos. O Palmeiras está em sexto com 25, quatro pontos à frente do Sport em nono lugar. Daí pra baixo vem o Figueirense em décimo lugar com 20 pontos, somente quatro a mais que a Portuguesa, primeira entre os quatro clubes da zona do rebaixamento.
Fiasco
A mídia esportiva gaúcha está quebrando o pau em cima do técnico Tite e dos jogadores do Internacional por causa da derrota de sábado para o Ipatinga. Três dias após uma importante vitória de 2 a 0 sobre o São Paulo, no Beira Rio, o Inter foi a Minas Gerais para ser derrotado pelo lanterna do campeonato. A torcida está inconformada, como registram os emails a rádios e jornais, porque o time segue sem vencer fora de casa. E justo na semana em que o Grêmio assumiu a liderança do Brasileiro.
Alerta
O empate sem gols diante do Atlético PR, ao contrário de muitas interpretações, não quer dizer que o Figueirense tenha recuperado seu futebol após a derrota com goleada para o Grêmio. O jogo em Curitiba foi paupérrimo, o time paranaense é ruim de dar dó e o próximo adversário do Figueirense é o São Paulo. Não esquecendo que a zona do rebaixamento está logo ali, desafiando discursos de vestiário, triunfalistas e enganadores.
O perigo do oba-oba
Nosso voleibol repetiu na Liga Mundial o basquete do Pré-Olímpico, ainda bem que com conseqüências menos danosas. O otimismo exagerado transmitido pela cobertura ufanista, além de encher o saco e torrar a paciência de quem assiste com isenção treinos, jogos, pré-jogos e não sei mais o quê, nunca acaba bem. Esse mau hábito começou com o futebol na Copa do Mundo de 1950, passou por outras Copas, e está se enraizando em modalidades recém absorvidas pelo torcedor e pela mídia brasileira. Plantão 24 horas em cima de uma equipe distorce a realidade, desgasta as coberturas, esgota o interesse e, pior de tudo, usando o chavão do momento, tira completamente o foco dos envolvidos na competição. Não há quem agüente comentários, entrevistas, avaliações, projeções, babações e tudo o mais, durante tanto tempo. Bernardinho e seus atletas que o digam. E que tomem providências antes que alguns questionamentos idiotas atrapalhem a caminhada do bom voleibol brasileiro.
Eficiência
O Giuliano Bozzano, que a nossa Federação não quer por aqui (prefere importar mineiros e cariocas em fim de carreira), deu aula na partida entre Santos e Vasco. Em placar de 5 a 2 para os donos da casa ninguém teve espaço para reclamações, mesmo com três pênaltis marcados contra o time do Roberto Dinamite. Isso não quer dizer que o catarinense tenha feito uma arbitragem caseira, maior defeito de grande parte dos que apitam nas três séries do Campeonato Brasileiro. O Bozzano filho apenas cumpriu a regra para os dois lados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário