Mentiras e vídeo teipe
Por mais que se esforce a CBF não consegue ser convincente na polêmica que envolve a liberação de jogadores para a Olimpíada. Quer os convocados, mas não luta por eles para não se atritar com a FIFA. Dá o tapa e esconde a mão. Agora que Joseph Blatter oficializou a obrigatoriedade de liberação de jogadores até 23 anos pode ser que Ricardo Teixeira se apresente para encarar a situação fazendo seu jogo de cena de sempre. Até aqui o presidente da CBF ignorou Dunga e convocou Ronaldinho, que não joga faz tempo e treina muito pouco, isto a menos de um mês da viagem a Pequim. Por sua vez o Barcelona anuncia que não vai liberar o jogador brasileiro que, para consumo externo, tem dito que gostaria muito de lutar pela medalha olímpica. Entre mentiras e dissimulações assistimos a mais uma reprise de situações já vividas pela seleção brasileira com a participação de dirigentes, comissão técnica e das estrelas convocadas, transformando a camisa amarela em pano pra manga. Só isso.
Não ajuda e atrapalha
Paralelamente às confusões olímpicas aparece Wanderley Luxemburgo para mexer nesse panelão com sua colher torta. No meio de uma palestra motivacional (treinadores adoram esse termo) para empresários em São Paulo enxertou o assunto seleção com críticas ao trabalho de Dunga. E ainda se disse candidato ao cargo para o qual, segundo ele, Dunga não está preparado. Gente fina esse Luxemburgo.
Convivência difícil
O torcedor, passional por natureza, não poupa ninguém quando está descontente e sua manifestação, poderosa e às vezes intimidadora, é capaz de provocar reações inesperadas dos atingidos pelas críticas. Como aconteceu com Silas, treinador do Avaí, durante o jogo contra o Juventude. Ao sair de campo ameaçou entregar o cargo depois de ser chamado de burro e vaiado por causa de uma substituição. Nada mais desproporcional do que esta reação de Silas, talvez por sua pouca experiência na profissão. O jovem técnico precisa se acostumar com esse chavão do futebol, herói hoje, vilão amanhã.
Na boca do túnel
Para superar esse tipo de problema vivido por Silas é preciso, além de ouvidos moucos, um bom suporte do túnel para dentro, o que significa sustentação para o trabalho da comissão técnica como um todo, não apenas do treinador. Coisa que não acontece, por exemplo, no Criciúma, que acaba de trocar de novo o comando do time. Edson Gaúcho chega ao clube pela quinta vez para substituir Gelson da Silva, outro que entra e sai, levando junto preparador físico, auxiliar técnico e toda “entourage” que costuma acompanhar quem entra pela porta da frente ou quem vai embora pela porta dos fundos. Até o Marcílio Dias, escondidinho na série C, resolveu dar o ar da graça e um pé no traseiro do Mauro Ovelha. Para o seu lugar já apareceu Sérgio Ramirez, até prova em contrário, o maior plantonista entre os treinadores brasileiros.
Jogo bomba
O confronto deste sábado entre Criciúma é Avaí tem todos os ingredientes para um jogo de altíssimo risco. Rivalidade, necessidade de afirmação de Silas e seu time, compromisso de recuperação para o estreante Edson Gaúcho e o agonizante Criciúma. Mas é nas arquibancadas e fora do estádio que mora o perigo. A imagem do seu Ivo e as seqüelas sentidas por ele depois do último encontro entre torcidas de Avaí e Criciúma devem orientar o planejamento dos responsáveis pela segurança no Heriberto Hulse, antes e depois da partida.
Frases
“Na Europa a paixão é pelo dinheiro, não pelo futebol”. De Júlio Grondona, presidente da Associação de Futebol da Argentina, a CBF deles, irritado com a posição dos clubes europeus que relutam em ceder jogadores convocados para a Olimpíada. “A polícia prende, a justiça solta e nós pagamos”. Do povo sobre a postura do judiciário soltando os quadrilheiros de “colarinhos brancos” presos todos os dias pela Polícia Federal. Não fica um na cadeia, independente da cor da moeda e do tamanho do delito, esportivo (CPI da Bola) ou não.
Por mais que se esforce a CBF não consegue ser convincente na polêmica que envolve a liberação de jogadores para a Olimpíada. Quer os convocados, mas não luta por eles para não se atritar com a FIFA. Dá o tapa e esconde a mão. Agora que Joseph Blatter oficializou a obrigatoriedade de liberação de jogadores até 23 anos pode ser que Ricardo Teixeira se apresente para encarar a situação fazendo seu jogo de cena de sempre. Até aqui o presidente da CBF ignorou Dunga e convocou Ronaldinho, que não joga faz tempo e treina muito pouco, isto a menos de um mês da viagem a Pequim. Por sua vez o Barcelona anuncia que não vai liberar o jogador brasileiro que, para consumo externo, tem dito que gostaria muito de lutar pela medalha olímpica. Entre mentiras e dissimulações assistimos a mais uma reprise de situações já vividas pela seleção brasileira com a participação de dirigentes, comissão técnica e das estrelas convocadas, transformando a camisa amarela em pano pra manga. Só isso.
Não ajuda e atrapalha
Paralelamente às confusões olímpicas aparece Wanderley Luxemburgo para mexer nesse panelão com sua colher torta. No meio de uma palestra motivacional (treinadores adoram esse termo) para empresários em São Paulo enxertou o assunto seleção com críticas ao trabalho de Dunga. E ainda se disse candidato ao cargo para o qual, segundo ele, Dunga não está preparado. Gente fina esse Luxemburgo.
Convivência difícil
O torcedor, passional por natureza, não poupa ninguém quando está descontente e sua manifestação, poderosa e às vezes intimidadora, é capaz de provocar reações inesperadas dos atingidos pelas críticas. Como aconteceu com Silas, treinador do Avaí, durante o jogo contra o Juventude. Ao sair de campo ameaçou entregar o cargo depois de ser chamado de burro e vaiado por causa de uma substituição. Nada mais desproporcional do que esta reação de Silas, talvez por sua pouca experiência na profissão. O jovem técnico precisa se acostumar com esse chavão do futebol, herói hoje, vilão amanhã.
Na boca do túnel
Para superar esse tipo de problema vivido por Silas é preciso, além de ouvidos moucos, um bom suporte do túnel para dentro, o que significa sustentação para o trabalho da comissão técnica como um todo, não apenas do treinador. Coisa que não acontece, por exemplo, no Criciúma, que acaba de trocar de novo o comando do time. Edson Gaúcho chega ao clube pela quinta vez para substituir Gelson da Silva, outro que entra e sai, levando junto preparador físico, auxiliar técnico e toda “entourage” que costuma acompanhar quem entra pela porta da frente ou quem vai embora pela porta dos fundos. Até o Marcílio Dias, escondidinho na série C, resolveu dar o ar da graça e um pé no traseiro do Mauro Ovelha. Para o seu lugar já apareceu Sérgio Ramirez, até prova em contrário, o maior plantonista entre os treinadores brasileiros.
Jogo bomba
O confronto deste sábado entre Criciúma é Avaí tem todos os ingredientes para um jogo de altíssimo risco. Rivalidade, necessidade de afirmação de Silas e seu time, compromisso de recuperação para o estreante Edson Gaúcho e o agonizante Criciúma. Mas é nas arquibancadas e fora do estádio que mora o perigo. A imagem do seu Ivo e as seqüelas sentidas por ele depois do último encontro entre torcidas de Avaí e Criciúma devem orientar o planejamento dos responsáveis pela segurança no Heriberto Hulse, antes e depois da partida.
Frases
“Na Europa a paixão é pelo dinheiro, não pelo futebol”. De Júlio Grondona, presidente da Associação de Futebol da Argentina, a CBF deles, irritado com a posição dos clubes europeus que relutam em ceder jogadores convocados para a Olimpíada. “A polícia prende, a justiça solta e nós pagamos”. Do povo sobre a postura do judiciário soltando os quadrilheiros de “colarinhos brancos” presos todos os dias pela Polícia Federal. Não fica um na cadeia, independente da cor da moeda e do tamanho do delito, esportivo (CPI da Bola) ou não.
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