Olímpicos
A delegação brasileira segue para Pequim com o otimismo da hora e as incertezas de sempre. A esperança de bons resultados viaja na bagagem das modalidades coletivas com os dois naipes do voleibol, futebol e basquete femininos. Os homens do basquete tiveram seus passaportes confiscados momentos antes do embarque graças ao previsível fracasso no Pré-Olímpico. Nas individuais vamos torcer pelo atletismo masculino. No feminino ainda não temos medalha na Olimpíada. Quem sabe agora. Acreditamos na natação, no judô e na vela. Em quem mais? É pouco para um país com as dimensões e o potencial do Brasil. O dinheiro investido é que é muito, mas apenas na véspera das competições porque até hoje não temos um projeto olímpico.
Peladeiros
O futebol sofre do mesmo mal, agravado com a falta de comando da FIFA e o desinteresse do Comitê Olímpico Internacional pela modalidade. Basta dizer que nossa seleção na sala de embarque ainda não sabia com quais jogadores poderia contar em Pequim. A relação de Dunga sofreu alterações de última hora, não treinou a não ser em dois amistosos, inúteis pela improvisação. A seleção brasileira seria a grande esperança de medalha, mas viajou como grande incógnita da nossa delegação. A FIFA acenou com uma determinação obrigando os clubes a liberarem os convocados até 23 anos. Só que a má vontade européia e o enfrentamento continuam porque hoje a UEFA pode mais do que a entidade que diz mandar no futebol do planeta. O COI lava as mãos, é do seu interesse o incêndio no circo que faz tempo pretende desmontar. Os dirigentes da FIFA até que gostam da confusão porque não lhes agrada a concorrência com a sua Copa do Mundo em outra grande competição internacional como a Olimpíada.
Cadê o regulamento?
Lá como cá a bagunça é geral. Nossa segunda divisão, chamada pomposamente de divisão especial, não tem mais o Guarani de Palhoça, primeiro desistente. Podem acontecer outras desistências. A Federação vai fazer o quê com clubes que deixam a competição depois de iniciada? Manda a lei que os infratores sejam suspensos por até dois anos. Veremos, diria o sempre desconfiado Honório Lemos. Na mesma linha recebi denúncia sobre o regulamento do Campeonato Catarinense de futebol feminino que tem final entre Avaí e Kindermann. Um jogo em Florianópolis, outro em Caçador, certo? Mais ou menos porque, segundo informação que recebi, o regulamento aprovado em Congresso Técnico desapareceu do site da FCF antes de a decisão começar. Reapareceu agora com nova redação, beneficiando a Kindermann que fará o jogo final em casa, ao contrário do que estabeleciam os critérios do regulamento que sumiu.
Só quero entender
Robinho não vai para a Olimpíada, barrado pelo Real Madrid. Dunga chamou Ramirez, do Cruzeiro, que é volante, para substituir um atacante. Entenda-se a cabeça de treinador diante de mudanças tão radicais. De positivo vale o registro de que Ramirez saiu do Joinville para Belo Horizonte. Sorte do jogador que achou seu rumo no time mineiro porque nosso ex-campeão não emplaca mais nada.
Trapalhão
Aqui todo mundo conhece o Edmundo Alves do Nascimento, considerado árbitro de primeira linha pela Federação Catarinense. Pois agora ele é conhecido nacionalmente, não pelas qualidades que a FCF lhe confere, mas por uma trapalhada em jogo da série C do Campeonato Brasileiro. Quando foi mostrar o cartão amarelo para um jogador do América Mineiro, cadê. Tinha esquecido os cartões no vestiário. Procura daqui, mexe dali, o Edmundo, um rapaz descuidado demais, acabou socorrido pelo árbitro reserva à beira do gramado.
Dois pesos
Um gol mal anulado – Diego Tardelli, do Flamengo, no Vitória – custou 30 dias de suspensão à auxilar de Rondônia, Márcia Bezerra. Fosse outro o clube envolvido haveria algum tipo de punição? A resposta é fácil, tantos são os erros de arbitragem repetidos a cada rodada das três séries do Campeonato Brasileiro. Até agora só a tadinha da Márcia mereceu olhares rigorosos da Comissão de Arbitragem da CBF. Quem mandou errar logo contra o Flamengo?
A delegação brasileira segue para Pequim com o otimismo da hora e as incertezas de sempre. A esperança de bons resultados viaja na bagagem das modalidades coletivas com os dois naipes do voleibol, futebol e basquete femininos. Os homens do basquete tiveram seus passaportes confiscados momentos antes do embarque graças ao previsível fracasso no Pré-Olímpico. Nas individuais vamos torcer pelo atletismo masculino. No feminino ainda não temos medalha na Olimpíada. Quem sabe agora. Acreditamos na natação, no judô e na vela. Em quem mais? É pouco para um país com as dimensões e o potencial do Brasil. O dinheiro investido é que é muito, mas apenas na véspera das competições porque até hoje não temos um projeto olímpico.
Peladeiros
O futebol sofre do mesmo mal, agravado com a falta de comando da FIFA e o desinteresse do Comitê Olímpico Internacional pela modalidade. Basta dizer que nossa seleção na sala de embarque ainda não sabia com quais jogadores poderia contar em Pequim. A relação de Dunga sofreu alterações de última hora, não treinou a não ser em dois amistosos, inúteis pela improvisação. A seleção brasileira seria a grande esperança de medalha, mas viajou como grande incógnita da nossa delegação. A FIFA acenou com uma determinação obrigando os clubes a liberarem os convocados até 23 anos. Só que a má vontade européia e o enfrentamento continuam porque hoje a UEFA pode mais do que a entidade que diz mandar no futebol do planeta. O COI lava as mãos, é do seu interesse o incêndio no circo que faz tempo pretende desmontar. Os dirigentes da FIFA até que gostam da confusão porque não lhes agrada a concorrência com a sua Copa do Mundo em outra grande competição internacional como a Olimpíada.
Cadê o regulamento?
Lá como cá a bagunça é geral. Nossa segunda divisão, chamada pomposamente de divisão especial, não tem mais o Guarani de Palhoça, primeiro desistente. Podem acontecer outras desistências. A Federação vai fazer o quê com clubes que deixam a competição depois de iniciada? Manda a lei que os infratores sejam suspensos por até dois anos. Veremos, diria o sempre desconfiado Honório Lemos. Na mesma linha recebi denúncia sobre o regulamento do Campeonato Catarinense de futebol feminino que tem final entre Avaí e Kindermann. Um jogo em Florianópolis, outro em Caçador, certo? Mais ou menos porque, segundo informação que recebi, o regulamento aprovado em Congresso Técnico desapareceu do site da FCF antes de a decisão começar. Reapareceu agora com nova redação, beneficiando a Kindermann que fará o jogo final em casa, ao contrário do que estabeleciam os critérios do regulamento que sumiu.
Só quero entender
Robinho não vai para a Olimpíada, barrado pelo Real Madrid. Dunga chamou Ramirez, do Cruzeiro, que é volante, para substituir um atacante. Entenda-se a cabeça de treinador diante de mudanças tão radicais. De positivo vale o registro de que Ramirez saiu do Joinville para Belo Horizonte. Sorte do jogador que achou seu rumo no time mineiro porque nosso ex-campeão não emplaca mais nada.
Trapalhão
Aqui todo mundo conhece o Edmundo Alves do Nascimento, considerado árbitro de primeira linha pela Federação Catarinense. Pois agora ele é conhecido nacionalmente, não pelas qualidades que a FCF lhe confere, mas por uma trapalhada em jogo da série C do Campeonato Brasileiro. Quando foi mostrar o cartão amarelo para um jogador do América Mineiro, cadê. Tinha esquecido os cartões no vestiário. Procura daqui, mexe dali, o Edmundo, um rapaz descuidado demais, acabou socorrido pelo árbitro reserva à beira do gramado.
Dois pesos
Um gol mal anulado – Diego Tardelli, do Flamengo, no Vitória – custou 30 dias de suspensão à auxilar de Rondônia, Márcia Bezerra. Fosse outro o clube envolvido haveria algum tipo de punição? A resposta é fácil, tantos são os erros de arbitragem repetidos a cada rodada das três séries do Campeonato Brasileiro. Até agora só a tadinha da Márcia mereceu olhares rigorosos da Comissão de Arbitragem da CBF. Quem mandou errar logo contra o Flamengo?
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