Equilíbrio
Chegamos a um terço do Campeonato Brasileiro com os clubes amontoados na tabela de classificação sem um distanciamento muito grande entre os seus dois extremos. O Flamengo parou na liderança com 26 pontos, seguido pelo Grêmio com 25, Cruzeiro 24, Vitória e São Paulo 23. Ou seja, apenas três pontos separam o quinto colocado do primeiro. O Palmeiras, sexto colocado, tem 21 pontos, seis apenas acima do Atlético Mineiro, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Entre eles têm cinco clubes com 15 pontos.
Gritos e sussurros
Sérgio Ramirez e Edson Gaúcho têm estilos parecidos. Revivem a imagem dos velhos sargentões do exército, durões e inflexíveis. Parece que dá certo. Mas só no início, depois vem o desgaste, os jogadores cansam de tanto puxão de orelha, de tanta gritaria. As torcidas do Marcílio Dias e do Criciúma assistem à sessão nostalgia protagonizada por estes dois profissionais. Ramirez está classificando o Marcílio para a segunda fase na série C do Brasileiro e Gaúcho dá sinais de que o Criciúma pode reagir na série B a partir da vitória fora de casa sobre o Bragantino. Tomara os dois técnicos passem dos gritos aos sussurros para que esta primeira impressão vá bem mais longe.
Tem lógica
Aliás, foi do treinador do Marcílio Dias que ouvi a melhor explicação sobre a diminuição do número de entrevistas durante os períodos de treinamento. Ramirez alega que assim não se tornará repetitivo e não dará dicas aos adversários.
De novo o apito
Figueirense e Internacional estão empatados em 19 pontos e nas reclamações contra as arbitragens. No Maracanã o time do PC Gusmão perdeu aos 41 do segundo tempo alegando falta no goleiro Wilson no gol do Fluminense. Em Recife o Inter saiu de campo reclamando do lance do pênalti em favor do Náutico. Os pernambucanos retrucam alegando que Nilmar estava impedido quando marcou o gol do empate. O líder Flamengo chora um gol mal anulado pela auxiliar Márcia Bezerra. E assim segue o Brasileirão, rodada a rodada, cheio de reclamações. Independente de quem tenha razão, da justeza das críticas, se a televisão esclarece ou confunde, a Comissão de Arbitragem da CBF segue impávida no seu silêncio e na sua omissão.
Intimidação
A chegada de Paulo César Gusmão trouxe mudanças na relação técnico-jornalistas, conturbada a partir do desmanche na assessoria de imprensa e do comportamento de algumas figuras do departamento de futebol do Figueirense, que na época incluía o treinador Alexandre Gallo. Mas, como uma andorinha só não faz o verão, o vestiário não mudou. Depois do jogo com o Fluminense, o homem da Figueirense Participações, José Carlos Lages, interpelou um repórter da Sport TV por causa de um a pergunta feita ao treinador.
Mesmice
Coisa mais sem graça essa rotina do futebol brasileiro que faz da vida dos treinadores um inferno. Agora foi a vez de Wagner Benazzi dançar e dar lugar a Valdir Espinosa na Portuguesa. Benazzi subiu duas vezes com a Lusa, no Paulista e no Brasleiro, mas não resistiu a quatro derrotas nos últimos cinco jogos.
Aleluia
Teremos a série D do Campeonato Brasileiro em 2009 com 40 clubes representando todas as regiões do país. Os quatro primeiros subirão para a série C, os quatro últimos desta descerão. Aos trancos e barrancos vamos nos arrastando rumo a um futebol com alguma organização.
Coveiros afoitos
Os apressados de sempre mataram um adversário mexicano e classificaram o Flamengo para as semifinais da Libertadores. Estes mesmos analistas de resultados não esperaram nem o defunto esfriar com a saída de Joel Santana e o recém chegado Caio Júnior já dirigia o melhor time do Brasileiro. Agora começaram a encontrar deficiências no elenco flamenguista e a assumir uma postura crítica capaz de um sepultamento sem velório.
Síndrome de visitante
O Internacional não ganha uma partida fora de casa no Brasileiro desde que derrotou o Vasco dia 4 de novembro em São Januário, ainda pelo returno do campeonato de 2007. São nove meses sem vitória como visitante. O Palmeiras em sete jogos fora este ano ganhou só um, 2 a 0 também sobre o Vasco em São Januário.
Chegamos a um terço do Campeonato Brasileiro com os clubes amontoados na tabela de classificação sem um distanciamento muito grande entre os seus dois extremos. O Flamengo parou na liderança com 26 pontos, seguido pelo Grêmio com 25, Cruzeiro 24, Vitória e São Paulo 23. Ou seja, apenas três pontos separam o quinto colocado do primeiro. O Palmeiras, sexto colocado, tem 21 pontos, seis apenas acima do Atlético Mineiro, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Entre eles têm cinco clubes com 15 pontos.
Gritos e sussurros
Sérgio Ramirez e Edson Gaúcho têm estilos parecidos. Revivem a imagem dos velhos sargentões do exército, durões e inflexíveis. Parece que dá certo. Mas só no início, depois vem o desgaste, os jogadores cansam de tanto puxão de orelha, de tanta gritaria. As torcidas do Marcílio Dias e do Criciúma assistem à sessão nostalgia protagonizada por estes dois profissionais. Ramirez está classificando o Marcílio para a segunda fase na série C do Brasileiro e Gaúcho dá sinais de que o Criciúma pode reagir na série B a partir da vitória fora de casa sobre o Bragantino. Tomara os dois técnicos passem dos gritos aos sussurros para que esta primeira impressão vá bem mais longe.
Tem lógica
Aliás, foi do treinador do Marcílio Dias que ouvi a melhor explicação sobre a diminuição do número de entrevistas durante os períodos de treinamento. Ramirez alega que assim não se tornará repetitivo e não dará dicas aos adversários.
De novo o apito
Figueirense e Internacional estão empatados em 19 pontos e nas reclamações contra as arbitragens. No Maracanã o time do PC Gusmão perdeu aos 41 do segundo tempo alegando falta no goleiro Wilson no gol do Fluminense. Em Recife o Inter saiu de campo reclamando do lance do pênalti em favor do Náutico. Os pernambucanos retrucam alegando que Nilmar estava impedido quando marcou o gol do empate. O líder Flamengo chora um gol mal anulado pela auxiliar Márcia Bezerra. E assim segue o Brasileirão, rodada a rodada, cheio de reclamações. Independente de quem tenha razão, da justeza das críticas, se a televisão esclarece ou confunde, a Comissão de Arbitragem da CBF segue impávida no seu silêncio e na sua omissão.
Intimidação
A chegada de Paulo César Gusmão trouxe mudanças na relação técnico-jornalistas, conturbada a partir do desmanche na assessoria de imprensa e do comportamento de algumas figuras do departamento de futebol do Figueirense, que na época incluía o treinador Alexandre Gallo. Mas, como uma andorinha só não faz o verão, o vestiário não mudou. Depois do jogo com o Fluminense, o homem da Figueirense Participações, José Carlos Lages, interpelou um repórter da Sport TV por causa de um a pergunta feita ao treinador.
Mesmice
Coisa mais sem graça essa rotina do futebol brasileiro que faz da vida dos treinadores um inferno. Agora foi a vez de Wagner Benazzi dançar e dar lugar a Valdir Espinosa na Portuguesa. Benazzi subiu duas vezes com a Lusa, no Paulista e no Brasleiro, mas não resistiu a quatro derrotas nos últimos cinco jogos.
Aleluia
Teremos a série D do Campeonato Brasileiro em 2009 com 40 clubes representando todas as regiões do país. Os quatro primeiros subirão para a série C, os quatro últimos desta descerão. Aos trancos e barrancos vamos nos arrastando rumo a um futebol com alguma organização.
Coveiros afoitos
Os apressados de sempre mataram um adversário mexicano e classificaram o Flamengo para as semifinais da Libertadores. Estes mesmos analistas de resultados não esperaram nem o defunto esfriar com a saída de Joel Santana e o recém chegado Caio Júnior já dirigia o melhor time do Brasileiro. Agora começaram a encontrar deficiências no elenco flamenguista e a assumir uma postura crítica capaz de um sepultamento sem velório.
Síndrome de visitante
O Internacional não ganha uma partida fora de casa no Brasileiro desde que derrotou o Vasco dia 4 de novembro em São Januário, ainda pelo returno do campeonato de 2007. São nove meses sem vitória como visitante. O Palmeiras em sete jogos fora este ano ganhou só um, 2 a 0 também sobre o Vasco em São Januário.
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