Diagnósticos apressados
Assim como a recuperação do Figueirense no campeonato mereceu uma leitura apressada de grande parte dos analistas, principalmente daqueles que ficam apenas em cima de resultados, a goleada diante do Grêmio pode ter o mesmo e inadequado tratamento. Um 7 a 1 em Campeonato Brasileiro é acidente de percurso, provocado por eventuais equívocos, normais em uma partida de futebol mas que, dependendo do tamanho e da quantidade, aí sim, determinam fiascos como o da quinta-feira em Florianópolis. Agora que assumiu a liderança, o Grêmio é mais um candidato ao título, assim como já aconteceu com Flamengo até perder suas gordurinhas, com o São Paulo por causa do time e do Muricy, o mesmo com o Palmeiras do Wanderlei Luxemburgo, com o Inter de elenco forte e que tropeçou, com o Cruzeiro do revelação Adilson Batista, enfim, muita conclusão afoita para um início de competição. O Brasileiro é longo e difícil. Por isso Caio Júnior já começa a ser contestado e talvez ele próprio esteja arrependido de não ter ido para o futebol árabe. Os demais supra citados seguem na gangorra de um campeonato que mal começou, mas que no açodamento das análises, já tem vários campeões e muitos rebaixados. E recém vamos para a 15ª rodada.
Repercussão
O que estariam escrevendo os jornalistas gaúchos logo após o resultado do Orlando Scarpelli? Fui atrás, curioso, já que conheço bem a mistura de euforia com exagero dos colegas gaúchos e pincei a melhor definição que encontrei sobre a goleada do Grêmio, estampada no jornal Zero Hora, coluna do Paulo Sant’Anna, tricolor juramentado: “Crime hediondo”.
A fila é grande mas anda rápido
Depois de Wagner Benazzi quem será o próximo treinador desempregado? A fila está aumentando e vai andar. Façam suas apostas. O Vasco tem o seu candidato com Antônio Lopes, Alexandre Gallo é o do Atlético Mineiro, Renato Gaúcho do Fluminense e o cai-não-cai santista é com o Cuca. O fim de semana de semana na série A pode apresentar novos candidatos ou confirmar alguma degola. Por enquanto são 13 demitidos, um a cada rodada. Na série B, 21 técnicos já perderam o emprego, quase dois por rodada. Roberto Cavalo, do Gama, será o 22º, pois acertou com os dirigentes que vai dirigir o time pela última vez neste sábado, contra o Vila Nova em Brasília.
Barrigas e trancinhas
Ronaldinho Gaúcho mudou o visual superior, optando por tranças ao invés daquele cabelo comprido sustentado por uma bandana. Mais em baixo ainda não deu para notar os efeitos do trabalho com o preparador físico Paulo Paixão, isto é, se a barriga deu lugar à cinturinha fina, própria de um atleta. Pés e pernas completam o conjunto que precisa ser recuperado junto com o futebol que fará um bem danado à nossa seleção olímpica. Já o outro Ronaldo, o Nazário, desapareceu da mídia, escondendo sua protuberância abdominal e sua falta de vontade de voltar ao futebol.
Custo-benefício
O Brasil levou 277 atletas para disputar 32 modalidades na Olimpíada de Pequim. É a maior delegação brasileira em olimpíadas – 30 atletas a mais que na anterior – e que precisa transformar quantidade em qualidade, batendo recordes também em número de medalhas.
Mapa da arbitragem brasileira
As más arbitragens estão mudando resultados no Campeonato Brasileiro. E por várias razões. Uma delas é o critério adotado pela Comissão de Arbitragem da CBF, que semana a semana dá aulas de geografia ao torcedor escalando árbitros de estados absolutamente inexpressivos em matéria de futebol ou, em alguns casos, mesclando árbitros com auxiliares de federações distintas, mistura que tem se revelado improdutiva e perigosa porque o trio acaba se conhecendo no vestiário. A falta de qualidade em uma situação, e de entrosamento na outra, tem criado grandes dificuldades para a arbitragem que se atrapalha e gera muitas confusões e decisões equivocadas em jogos importantes. Um exemplo da próxima rodada: o catarinense Giuliano Bozzano, hoje filiado à Federação do Distrito Federal, vai apitar Santos x Vasco na Vila Belmiro com um auxiliar do Rio Grande do Norte e outro de Sergipe.
Assim como a recuperação do Figueirense no campeonato mereceu uma leitura apressada de grande parte dos analistas, principalmente daqueles que ficam apenas em cima de resultados, a goleada diante do Grêmio pode ter o mesmo e inadequado tratamento. Um 7 a 1 em Campeonato Brasileiro é acidente de percurso, provocado por eventuais equívocos, normais em uma partida de futebol mas que, dependendo do tamanho e da quantidade, aí sim, determinam fiascos como o da quinta-feira em Florianópolis. Agora que assumiu a liderança, o Grêmio é mais um candidato ao título, assim como já aconteceu com Flamengo até perder suas gordurinhas, com o São Paulo por causa do time e do Muricy, o mesmo com o Palmeiras do Wanderlei Luxemburgo, com o Inter de elenco forte e que tropeçou, com o Cruzeiro do revelação Adilson Batista, enfim, muita conclusão afoita para um início de competição. O Brasileiro é longo e difícil. Por isso Caio Júnior já começa a ser contestado e talvez ele próprio esteja arrependido de não ter ido para o futebol árabe. Os demais supra citados seguem na gangorra de um campeonato que mal começou, mas que no açodamento das análises, já tem vários campeões e muitos rebaixados. E recém vamos para a 15ª rodada.
Repercussão
O que estariam escrevendo os jornalistas gaúchos logo após o resultado do Orlando Scarpelli? Fui atrás, curioso, já que conheço bem a mistura de euforia com exagero dos colegas gaúchos e pincei a melhor definição que encontrei sobre a goleada do Grêmio, estampada no jornal Zero Hora, coluna do Paulo Sant’Anna, tricolor juramentado: “Crime hediondo”.
A fila é grande mas anda rápido
Depois de Wagner Benazzi quem será o próximo treinador desempregado? A fila está aumentando e vai andar. Façam suas apostas. O Vasco tem o seu candidato com Antônio Lopes, Alexandre Gallo é o do Atlético Mineiro, Renato Gaúcho do Fluminense e o cai-não-cai santista é com o Cuca. O fim de semana de semana na série A pode apresentar novos candidatos ou confirmar alguma degola. Por enquanto são 13 demitidos, um a cada rodada. Na série B, 21 técnicos já perderam o emprego, quase dois por rodada. Roberto Cavalo, do Gama, será o 22º, pois acertou com os dirigentes que vai dirigir o time pela última vez neste sábado, contra o Vila Nova em Brasília.
Barrigas e trancinhas
Ronaldinho Gaúcho mudou o visual superior, optando por tranças ao invés daquele cabelo comprido sustentado por uma bandana. Mais em baixo ainda não deu para notar os efeitos do trabalho com o preparador físico Paulo Paixão, isto é, se a barriga deu lugar à cinturinha fina, própria de um atleta. Pés e pernas completam o conjunto que precisa ser recuperado junto com o futebol que fará um bem danado à nossa seleção olímpica. Já o outro Ronaldo, o Nazário, desapareceu da mídia, escondendo sua protuberância abdominal e sua falta de vontade de voltar ao futebol.
Custo-benefício
O Brasil levou 277 atletas para disputar 32 modalidades na Olimpíada de Pequim. É a maior delegação brasileira em olimpíadas – 30 atletas a mais que na anterior – e que precisa transformar quantidade em qualidade, batendo recordes também em número de medalhas.
Mapa da arbitragem brasileira
As más arbitragens estão mudando resultados no Campeonato Brasileiro. E por várias razões. Uma delas é o critério adotado pela Comissão de Arbitragem da CBF, que semana a semana dá aulas de geografia ao torcedor escalando árbitros de estados absolutamente inexpressivos em matéria de futebol ou, em alguns casos, mesclando árbitros com auxiliares de federações distintas, mistura que tem se revelado improdutiva e perigosa porque o trio acaba se conhecendo no vestiário. A falta de qualidade em uma situação, e de entrosamento na outra, tem criado grandes dificuldades para a arbitragem que se atrapalha e gera muitas confusões e decisões equivocadas em jogos importantes. Um exemplo da próxima rodada: o catarinense Giuliano Bozzano, hoje filiado à Federação do Distrito Federal, vai apitar Santos x Vasco na Vila Belmiro com um auxiliar do Rio Grande do Norte e outro de Sergipe.
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