Lesões de ocasião
Pode ser mera coincidência, mas sempre que surgem os primeiros rumores sobre transferência de jogadores para o exterior, os envolvidos aparecem lesionados. Foi assim com César Prates, machucado na véspera de uma partida importante e que acabou com a goleada histórica de 5 a 0 para o Flamengo no Maracanã. Em seguida Prates, de tantas juras de amor ao Figueirense, foi embora para o Atlético Mineiro. Está sendo assim com o avaiano Válber, já visitando o departamento médico aos primeiros sinais de fumaça sobre uma provável viagem, pelo menos para consumo externo com destino incerto e não sabido.
Prova de fogo
O Figueirense parece ter encontrado o caminho da roça a partir da chegada do técnico Paulo César Gusmão, praticamente com o mesmo grupo de jogadores que passou sem sucesso pelas mãos de Alexandre Gallo e Guilherme Macuglia. O grande teste vai acontecer neste sábado, no Maracanã, quando o time enfrentará o Fluminense sem seu meio campo titular porque Diogo, Magal e Cleiton Xavier estão suspensos. Com todos os titulares o Figueirense derrubou a bolsa de apostas que previa derrotas para Palmeiras e Ipatinga. Agora, com a invencibilidade em jogo, PC Gusmão terá que utilizar a cartola para encontrar uma solução mágica e voltar com um bom resultado do Rio de Janeiro.
“Uno di noi ?”
Acabou com final feliz a novela Ronaldinho Gaúcho. Pelo menos para o Milan e para o jogador, que passou dois dias na maior badalação entre jornalistas e torcedores do clube italiano, felizes com a nova contratação que fará companhia a Kaká e Pato. De Milão a Pequim é que, de agora em diante, a coisa tem que funcionar. Ronaldinho interrompeu o período especial de treinamento – não joga há meses – para viajar, assinar seu novo contrato e tornar-se um deles, como festejaram os milaneses. A seleção olímpica brasileira tem planos para se reunir somente a partir do dia 21 em Genebra, Suíça, mesma cidade da esbórnia nos preparativos para a Copa de 2006. Só a partir daí é que a CBF, Ronaldinho e os demais convocados começarão a levar a Olimpíada a sério.
Sempre o apito
As queixas contra as arbitragens alcançam todos os cantos do país e as duas séries do Campeonato Brasileiro. A maior delas é por causa do excesso de cartões amarelos e jogos muito truncados pela marcação de faltas a qualquer encontrão. Os critérios utilizados para as punições são diferentes de um jogo para outro, às vezes envolvendo o mesmo árbitro. A Comissão de Arbitragem da CBF bem que podia reunir a turma, passar uma carraspana geral e botar ordem na casa para acabar com essa zona que virou o apito brasileiro. Não escapam nem os chamados FIFA.
Inversão
Quem acompanha o telejornalismo brasileiro deve observar um interessante desvio de rota nos principais programas do gênero, hoje transformados em grandes revistas de amenidades. Enquanto isso um programa como o de Ana Maria Braga, por exemplo, além dos frufrus matinais, apresenta abordagens mais aprofundadas em reportagens sobre os grandes assuntos jornalísticos do nosso dia-a-dia. Foi assim com o tratamento dado às vítimas do Palace II, repetiu-se com o acidente da TAM, que completou um ano na última quinta-feira. Sobram para os grandes telejornais, pingüins, baleias e o noticiário policial, incluindo aí corrupção e a lama de Brasília.
Agonia e morte
O Marcílio Dias respira com dificuldade e o Metropolitano agoniza na série C do Brasileiro. A surpresa é a recuperação aparente do Marinheiro, ao mesmo tempo em que o representante de Blumenau derruba, pelo menos até o momento, a expectativa de uma boa participação nesta primeira fase da competição.
Mau jornalismo
Ufanismo e desinformação não podem ser parceiros no jornalismo. Como aconteceu no noticiário sobre o basquete brasileiro no pré-olímpico. Vitória fácil sobre o Líbano e pronto. Viramos os melhores do mundo, praticamente classificados para a Olimpíada. A possibilidade de uma derrota para a Grécia foi deixada de lado. Só ouvi um jornalista dizer que a vitória fácil sobre o Líbano não deveria esconder nossas dificuldades daquele momento em diante.
Pode ser mera coincidência, mas sempre que surgem os primeiros rumores sobre transferência de jogadores para o exterior, os envolvidos aparecem lesionados. Foi assim com César Prates, machucado na véspera de uma partida importante e que acabou com a goleada histórica de 5 a 0 para o Flamengo no Maracanã. Em seguida Prates, de tantas juras de amor ao Figueirense, foi embora para o Atlético Mineiro. Está sendo assim com o avaiano Válber, já visitando o departamento médico aos primeiros sinais de fumaça sobre uma provável viagem, pelo menos para consumo externo com destino incerto e não sabido.
Prova de fogo
O Figueirense parece ter encontrado o caminho da roça a partir da chegada do técnico Paulo César Gusmão, praticamente com o mesmo grupo de jogadores que passou sem sucesso pelas mãos de Alexandre Gallo e Guilherme Macuglia. O grande teste vai acontecer neste sábado, no Maracanã, quando o time enfrentará o Fluminense sem seu meio campo titular porque Diogo, Magal e Cleiton Xavier estão suspensos. Com todos os titulares o Figueirense derrubou a bolsa de apostas que previa derrotas para Palmeiras e Ipatinga. Agora, com a invencibilidade em jogo, PC Gusmão terá que utilizar a cartola para encontrar uma solução mágica e voltar com um bom resultado do Rio de Janeiro.
“Uno di noi ?”
Acabou com final feliz a novela Ronaldinho Gaúcho. Pelo menos para o Milan e para o jogador, que passou dois dias na maior badalação entre jornalistas e torcedores do clube italiano, felizes com a nova contratação que fará companhia a Kaká e Pato. De Milão a Pequim é que, de agora em diante, a coisa tem que funcionar. Ronaldinho interrompeu o período especial de treinamento – não joga há meses – para viajar, assinar seu novo contrato e tornar-se um deles, como festejaram os milaneses. A seleção olímpica brasileira tem planos para se reunir somente a partir do dia 21 em Genebra, Suíça, mesma cidade da esbórnia nos preparativos para a Copa de 2006. Só a partir daí é que a CBF, Ronaldinho e os demais convocados começarão a levar a Olimpíada a sério.
Sempre o apito
As queixas contra as arbitragens alcançam todos os cantos do país e as duas séries do Campeonato Brasileiro. A maior delas é por causa do excesso de cartões amarelos e jogos muito truncados pela marcação de faltas a qualquer encontrão. Os critérios utilizados para as punições são diferentes de um jogo para outro, às vezes envolvendo o mesmo árbitro. A Comissão de Arbitragem da CBF bem que podia reunir a turma, passar uma carraspana geral e botar ordem na casa para acabar com essa zona que virou o apito brasileiro. Não escapam nem os chamados FIFA.
Inversão
Quem acompanha o telejornalismo brasileiro deve observar um interessante desvio de rota nos principais programas do gênero, hoje transformados em grandes revistas de amenidades. Enquanto isso um programa como o de Ana Maria Braga, por exemplo, além dos frufrus matinais, apresenta abordagens mais aprofundadas em reportagens sobre os grandes assuntos jornalísticos do nosso dia-a-dia. Foi assim com o tratamento dado às vítimas do Palace II, repetiu-se com o acidente da TAM, que completou um ano na última quinta-feira. Sobram para os grandes telejornais, pingüins, baleias e o noticiário policial, incluindo aí corrupção e a lama de Brasília.
Agonia e morte
O Marcílio Dias respira com dificuldade e o Metropolitano agoniza na série C do Brasileiro. A surpresa é a recuperação aparente do Marinheiro, ao mesmo tempo em que o representante de Blumenau derruba, pelo menos até o momento, a expectativa de uma boa participação nesta primeira fase da competição.
Mau jornalismo
Ufanismo e desinformação não podem ser parceiros no jornalismo. Como aconteceu no noticiário sobre o basquete brasileiro no pré-olímpico. Vitória fácil sobre o Líbano e pronto. Viramos os melhores do mundo, praticamente classificados para a Olimpíada. A possibilidade de uma derrota para a Grécia foi deixada de lado. Só ouvi um jornalista dizer que a vitória fácil sobre o Líbano não deveria esconder nossas dificuldades daquele momento em diante.
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