sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

CLAUDINEI FICA?

O Figueirense ganhou o clássico e a Recopa porque teve no vestiário e à beira do gramado um treinador que soube agir diante do mau momento do time, talvez favorecido com o empate no final do primeiro tempo.. Não importa. O que vale é que, em dois minutos do segundo tempo resolveu o jogo, explorando as conhecidas fragilidades de um Avaí atordoado e incapaz de reagir à altura. Bolas cruzadas como solução de ataque são os primeiros sintomas do desespero.


Do outro lado o Claudinei voltou mais Claudinei escalando errado e demorando para reagir, na sua conhecida inércia à beira do campo. E já com desculpas prontas para o caso de insucesso na primeira rodada do Catarinense.

Qualquer conclusão definitiva com base no desempenho da Dupla na estreia da temporada pode parecer precipitada. Mas a teimosia e as opções erradas do treinador soam como notícia velha pelo lado do Avaí.

Não é resultado de uma primeira impressão a crítica à insistência com Renato e Cerrato, com Vinicius Leite no banco, Copete isolado no ataque, e a manutenção de Gledson, um goleiro que tem pés de chumbo, não consegue saltar em bolas cruzadas.

E não botem a culpa no Betão pela bola atrasada que ele deixou passar para Gledson. Foi juvenil a jogada, do início à conclusão com o gol da virada do Figueirense. O resultado aponta para a renovação com Claudinei, como possível primeira grande mancada da nova direção do Avaí, sujeita a se transformar numa bela dor de cabeça durante o Catarinense. Acho que Claudinei não fica até o fim. Pelo menos não deveria. Série A exige mais. 


terça-feira, 4 de janeiro de 2022

ATÉ QUANDO?

             Manhã dessas fui ao Terminal Rita Maria esperar um parente. Eram quatro e meia, todos os portões estavam fechados, exceção ao do desembarque, utilizado para entrada e saída. De dentro do carro, estacionado em frente a um dos acessos, observei pessoas com viagem marcada para o começo do dia literalmente batendo com a cara nos portões. Aviso ou placa de orientação? Pra quê? Carregados de malas, pacotes, com crianças no colo ou puxadas pela mão, passageiros irritados eram obrigados a se dirigir até ao portão do desembarque caminhando bons metros.

Nossa rodoviária sofre há décadas com más administrações, mesmo merecendo muitos cuidados por ser um dos portões de entrada da cidade. Vive suja, escura, com cadeiras quebradas, espaços subutilizados e com banheiros nem sempre limpos. Aliás, lugar comum na maioria dos terminais rodoviários do estado. Sei porque já peguei muito ônibus por aí. Enquanto isso TCE e SCpar batem boca e trocam acusações por causa do processo de concessão da nossa mal tratada rodoviária. Os usuários? Ora, os usuários. Vão reclamar para o Bispo na Cúria Metropolitana

Curtir
Comentar
Compartilhar