Jogo contra Itália com árbitro do Uzbequistão é
para perder o sono. Felizmente para o Brasil deu tudo certo. Afinal,
fazer quatro gols nos italianos numa partida às ganhas não é façanha
para qualquer time. Principalmente para uma equipe que está em obras,
como gosta de lembrar o Felipão. Não seja esta mais uma obra tipo as que
estamos acostumados a conviver, intermináveis, com constantes trocas de
“empreiteiros” e superfaturadas. Em se tratando de CBF não seria
novidade.
Marcamos quatro, dois com Fred, um centro avante artilheiro, mas que
vive de ciclos, no Fluminense ou na seleção brasileira. Dizem ser comuns
em um goleador os períodos de entressafra. Quem sabe não o brilho do
Neymar, decisivo sempre para o time brasileiro. Seria pedir demais.
Ficaria contente com um desempenho que não provocasse tanta ansiedade no
torcedor e nos críticos. Como nosso treinador e as mulheres suspiram
por ele, não sou eu que vou contrariar.
A zaga brasileira vazou pela primeira vez, levando dois gols logo de
cara para não deixar dúvida. Mas ficaram incertezas. O Paulinho, agora
do Tottenham, fez falta? O nariz do Davi Luís se comportou bem, o
problema foi a perna, espero apenas para esse jogo. O Dante entrou, fez
pênalti e comprometeu um pouco. Ora, a Itália não teve De Rossi e Pilro
de saída e ainda perdeu mais dois titulares no primeiro tempo por lesão.
Quem pode chorar mais?
Oscar decepcionou, Ernane jogou assim, assim. Ficamos mais uma vez
por conta do Neymar e suas diabruras. Com menos cai-cai surtiriam mais
efeito, como poderia ser melhor a participação defensiva do Marcelo,
excelente lá na frente. Felipão precisa urgente arrumar um antídoto para
o vazio que aparece do lado esquerdo da defesa brasileira.
No meio de tantas dúvidas, a cada partida da nossa seleção tenho uma
certeza e vislumbro uma verdade indesmentível, apesar das aparências,
por sinal bastante robustas: o Hulk seria titular absoluto no Taiti. Ou
no Ibis, como queiram.
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