Luiz Mendes/ND
Em primeiro lugar querem que imitemos a avestruz, em segundo mentem descaradamente distorcendo a realidade, como se o povo estivesse nas ruas apenas para destruir o patrimônio público e o privado, com movimentos destituídos de qualquer fundamento. Papo de quem não conhece o Brasil e suas necessidades prementes e tem como único objetivo contabilizar lucros financeiros. Faltam à Fifa e seus representantes o fairplay e o respeito pedidos por Joseph Blatter à torcida brasileira.
Dito isso vamos ao futebol e à rivalidade de Brasil e Uruguai, a atração do dia no gramado do Mineirão. Nossos adversários voltaram à cantilena da Copa de 50. Parece que querem nos intimidar com um fantasma que já não nos assombra mais. Seria correto dizer, isto sim, que o Uruguai tem um bom ataque com Luizito, Cavani e Forlan, o que verdadeiramente preocupa o time brasileiro, e uma zaga frágil com a lentidão e a violência principalmente de Lugano.
Como eles tentarão parar o Neymar? É uma resposta que aqueles que estão fazendo a cobertura in loco deveriam cobrar dos sempre saudosistas uruguaios. Será que gostarão de ouvir esta pergunta? Desconfio que já nos primeiros minutos de jogo a conhecida catimba da Celeste vai aparecer. É a provocação que não devemos aceitar, sob pena de desviarmos o foco de um time que hoje mostra razoável rendimento diante de adversários mais complicados como o Uruguai. Como tentaram os italianos após a derrota, acusando a arbitragem de proteger nosso craque. Neymar pode cair menos e driblar mais, bom antídoto contra a manha e a pressão dos uruguaios.
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