Luiz Mendes/Arte ND
Risco que corremos em casa com dois desafios gigantescos pela frente. A um ano da Copa do Mundo e começando a Copa das Confederações neste sábado, o torcedor brasileiro não está seguro de que o país dará conta do recado, dentro e fora do campo.
E nem queremos aquele futebol de encher os olhos, apenas um pouco mais de eficiência e menos estrelismo. Da esfera pública e dos cartolas, inclusive. Como disse o sábio e hilário Vampeta outro dia na tevê, hoje nossos craques dão pouca importância para a seleção. O fantasma de 50 assombra nossas arquibancadas. Não podemos perder de novo em casa. Já tem até gente torcendo para o Uruguai não se classificar para 2014.
A outra preocupação tem a ver com a estrutura que estamos preparando para receber o turista e acomodar o próprio cidadão brasileiro. Contamos com estádios novos, sim, bonitos e caros. Se eficientes ainda não sabemos, por conta do oba-oba e deslumbramento, muito presentes nas análises feitas após os primeiros jogos testes.
Gostaria que já estivesse tudo em ordem e que o torcedor comum não fosse afastado dos estádios por conta do alto preço dos ingressos, da dificuldade em adquiri-los, só através da internet, dos problemas de acesso, da falta de transporte ágil e confortável, e de algumas exigências bizarras da FIFA. Como essa de tentar proibir a venda de acarajé no entorno da Fonte Nova. Fosse em 1789, a rainha consorte da França, Maria Antonieta, diria aos súditos franco/baianos revoltosos: não tem acarajé? Comam cachorro quente.
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