Coitado do Bruno Perone nas mãos do técnico Roberto Fernandes e da direção do Figueirense, odiado pela torcida e enxovalhado pela imprensa. É um garoto, prata da casa, sofrendo as agruras que o futebol reserva aos que não caem nas graças dos donos da bola. Com um pouco de sensibilidade o técnico poderia ter evitado aquela situação constrangedora para o jogador, vaiado pelo estádio inteiro na hora em que foi escolhido para entrar em campo no segundo tempo da partida contra o Paraná. Voltando atrás em sua decisão, Roberto Fernandes fez a emenda pior que o soneto. E depois de tudo, usar a mídia para pedir apoio ao Bruno é querer tapar o sol com a peneira. O estrago é irrecuperável e só há uma solução: negociar o atleta antes que nem isso possa evitar que ele encerre precocemente a carreira. Esse mutirão desmoralizante superou aquele caricatural personagem criado pelo Luís Fernando Veríssimo, o Analista de Bagé, adepto da “terapia do joelhaço” no tratamento dos seus pacientes mais renitentes.
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