Assistir à seleção brasileira dos tempos atuais, seja em que competição for, é um exercício de paciência e um teste de equilíbrio emocional para qualquer cristão que se disponha a ficar em frente à tevê, antes e depois dos jogos. Dunga acena com resultados, contra os quais não há argumentos, embora o título conquistado domingo não represente a realidade do melhor futebol, nem nosso nem dos adversários. Tanto que Kaká, na coletiva após a vitória sobre os Estados Unidos, alertou para que imprensa e torcida não sejam tomadas de euforia, referindo-se, claro, à Copa do ano que vem. O jogador sabe que precisamos melhorar muito e no íntimo ele pensa também o quanto devemos mudar em termos táticos e individuais. Até lá rezemos para que os santos de plantão iluminem Dunga nas suas escolhas.
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