terça-feira, 30 de junho de 2009

Eles amam Jesus

E Jesus os ama


Já escrevi sobre isso e volto ao assunto porque não entendo como é que os patrocinadores de clubes e da seleção brasileira assistem sem protestar o comportamento atípico dos nossos jogadores. Pior, eles contam com a omissão dos dirigentes, justo os que deveriam zelar pelo cumprimento dos contratos que, em última análise, garantem a folha de pagamento em dia. Hoje quem marca um gol, corre para a torcida e tira a camisa para comemorar mostrando, infalivelmente, saudações de toda ordem a Jesus. É procedimento comum nos estádios brasileiros. Acontece também na saída do campo, no intervalo e no fim do jogo, quando é hábito trocar camisas com o adversário. Tudo bem não fosse a etapa seguinte, quando o jogador permanece sem camisa no gramado para dar entrevistas. E tome imagem de televisão em cima do nada, ou no máximo na camisa substituta, invariavelmente aquela do Jesus & Cia. A seleção acabou contaminada por essa desobediência contratual. Lúcio, logo ele, o capitão do time, e Kaká o craque da Copa das Confederações, foram os primeiros a tirar o uniforme da CBF para mostrar sua devoção a Jesus, no que acabaram seguidos por alguns companheiros. É uma atitude nada profissional, mas que pelo jeito não incomoda os donos da bola, ou do dinheiro.

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