segunda-feira, 8 de junho de 2009

De pedágio em pedágio


Quinta-feira última meu amigo Pedrinho Schmitt e eu botamos o carro na estrada e nos tocamos para Brasília. Surpresa agradável: de Florianópolis a Uberlândia, passando pelo rodo anel em São Paulo, encaramos 1.200 quilômetros de estradas duplicadas. Uma maravilha para um motorista preguiçoso como este que vos escreve, uma barbada para o estradeiro Pedrinho. Sobraram até o destino final pouco mais de 400 quilômetros sem duplicação, mas nada que uma direção cautelosa não pudesse superar. Insuperável mesmo são os 21 – isso mesmo, vinte e um – pedágios do percurso até a fronteira de São Paulo com Minas Gerais. Nada contra o pedágio, sou até a favor, desde que o retorno venha em estradas bem pavimentadas e seguras, como no caso presente. O que assusta e intriga são o número de pedágios e as diferenças entre um posto e outro. Começamos pagando R$ 1,10 em Santa Catarina, passando depois por R$ 1,50, voltando a R$ 1,20, subindo para R$ 3,90, descendo para R$ 3,70, ladeira acima para R$ 4,90, descendo mais um pouquinho para R$ 4,70, passando por R$ 5,70, subindo de novo para R$ 7,90 até terminar em R$ 8,70. Licitações diferentes para trechos estaduais e federais e em tempos diversos. A BR-101, por exemplo, é a mais nova em termos de pedágio, por isso o preço mais baixo. Foi o que me explicaram pacientemente alguns amigos entendidos e mais acostumados à burocracia estatal. Tudo bem. Mas precisa picotar tanto pedágio ao longo de 1.200 quilômetros? De repente não se chega a andar nem 30 quilômetros entre uma mordida e outra. Deixei perto de 15 chopes bem tirados nos postinhos arrecadadores.

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