O valor de uma conquista
O título brasileiro de juniores, conquistado pelo Figueirense ontem pela manhã em São Paulo, ganha significado especial quando se examina a forma como competições dessa categoria são encaradas pela maioria dos clubes, federações estaduais e pela própria mídia esportiva. O Figueirense colheu em 2007 o que sua diretoria vem plantando nos últimos anos investindo cerca de R$ 2 milhões anuais nas divisões de base. Ganhou um título brasileiro e foi campeão estadual de infantis, juvenis e juniores. Em se tratando de futebol catarinense isso é quase uma exceção. Os garotos geralmente não merecem a devida atenção em seus clubes e jogam quase sempre escondidos em centros de treinamento ou gramados mais próximos de pasto do que um campo de futebol. Sem falar nos horários, cada vez mais distantes do público e de uma mídia que costuma ignorar jogos da base. Em São Paulo o Figueirense mereceu atenção somente na partida decisiva, e assim mesmo de apenas um jornal estadual de um solitário repórter de rádio de Florianópolis. Agora está todo mundo enaltecendo o feito catarinense, um oba-oba natural diante da importância deste título. Mas, até então, apenas as tevês por assinatura garantiam o merecido espaço ao futuro de clubes e seleções brasileiras.
Alienação
Kaká pode professar a fé que bem entender e fazer o que quiser com o seu dinheiro. Só não pode ignorar que sua igreja tem como líderes bispos encrencados com as justiças brasileira e norte-americana. Além do dízimo que chega a quase R$ 2 milhões anuais, Kaká entregou à igreja Renascer em Cristo o troféu que ganhou como o melhor jogador do mundo em 2007. Sem esquecer que na final do Mundial de Clubes ele utilizou por baixo da camisa do Milan uma outra enaltecendo Jesus com inscrições em inglês. É muita bobagem para um craque só.
Fio do bigode
Não vale para o governador Luiz Henrique, como valia em outros tempos passados, apenas a garantia de cumprimento de compromissos assumidos. O Guarani e a comunidade de Palhoça esperaram em vão o dinheiro prometido em papel assinado para o clube reformar seu pequeno estádio. Até placa de agradecimento apareceu nos últimos jogos do campeonato de 2007. Como ninguém no governo fala mais no assunto o Guarani está estudando proposta de uma empresa paulista que, em troca do terreno do estádio Renato Silveira, construiria outro estádio e um centro de treinamento. Enquanto isso o time tem que jogar no vizinho, a Ressacada, uma vantagem para o Avaí que jogará uma partida a mais em casa.
Guilhotina é pouco
De quem será a cabeça iluminada que programou o jogo entre Figueirense e Criciúma para a noite do sábado de Carnaval? Remendaram transferindo para domingo à tarde, por sugestão da Polícia Militar, sobrecarregada de trabalho naquele período.
É proibido proibir
Como é que o estádio do Brusque continua com uma arquibancada metálica atrás do gol à direita das cabines? No mesmo local onde ano passado desabaram alguns degraus ferindo torcedores do Avaí. Até onde se sabe havia uma proibição para instalações deste tipo nos estádios de Santa Catarina, determinação que obrigou o Brusque a desmontar aquela arquibancada e impediu o Guarani de Palhoça de jogar em seu estádio.
Sugestão
Não é só a Federação Paulista que não quer saber da bandeirinha Ana Paula. O carnaval carioca também não verá a musa da arbitragem porque ela foi desconvidada pela escola de samba Salgueiro, por quem desfilaria no carro alegórico que representará o Maracanã. Quem sabe a nossa Federação, convida a Aninha para alguns trabalhinhos por aqui? E que tal a passarela da Nego Quirido, em Floripa? Nem precisaria de ensaio por alguma escola da Capital, como exigia a turma da Salgueiro e demitiu a moça por excesso de faltas. Vocês não acham melhor que Tardelli e companhia??
Overdose
Futebol seis dias por semana, na tevê ou nos estádios, enche o saco de qualquer um. Até os responsáveis pela segurança acabam pedindo água. Começou ontem, tem mais no sábado e domingo.
O título brasileiro de juniores, conquistado pelo Figueirense ontem pela manhã em São Paulo, ganha significado especial quando se examina a forma como competições dessa categoria são encaradas pela maioria dos clubes, federações estaduais e pela própria mídia esportiva. O Figueirense colheu em 2007 o que sua diretoria vem plantando nos últimos anos investindo cerca de R$ 2 milhões anuais nas divisões de base. Ganhou um título brasileiro e foi campeão estadual de infantis, juvenis e juniores. Em se tratando de futebol catarinense isso é quase uma exceção. Os garotos geralmente não merecem a devida atenção em seus clubes e jogam quase sempre escondidos em centros de treinamento ou gramados mais próximos de pasto do que um campo de futebol. Sem falar nos horários, cada vez mais distantes do público e de uma mídia que costuma ignorar jogos da base. Em São Paulo o Figueirense mereceu atenção somente na partida decisiva, e assim mesmo de apenas um jornal estadual de um solitário repórter de rádio de Florianópolis. Agora está todo mundo enaltecendo o feito catarinense, um oba-oba natural diante da importância deste título. Mas, até então, apenas as tevês por assinatura garantiam o merecido espaço ao futuro de clubes e seleções brasileiras.
Alienação
Kaká pode professar a fé que bem entender e fazer o que quiser com o seu dinheiro. Só não pode ignorar que sua igreja tem como líderes bispos encrencados com as justiças brasileira e norte-americana. Além do dízimo que chega a quase R$ 2 milhões anuais, Kaká entregou à igreja Renascer em Cristo o troféu que ganhou como o melhor jogador do mundo em 2007. Sem esquecer que na final do Mundial de Clubes ele utilizou por baixo da camisa do Milan uma outra enaltecendo Jesus com inscrições em inglês. É muita bobagem para um craque só.
Fio do bigode
Não vale para o governador Luiz Henrique, como valia em outros tempos passados, apenas a garantia de cumprimento de compromissos assumidos. O Guarani e a comunidade de Palhoça esperaram em vão o dinheiro prometido em papel assinado para o clube reformar seu pequeno estádio. Até placa de agradecimento apareceu nos últimos jogos do campeonato de 2007. Como ninguém no governo fala mais no assunto o Guarani está estudando proposta de uma empresa paulista que, em troca do terreno do estádio Renato Silveira, construiria outro estádio e um centro de treinamento. Enquanto isso o time tem que jogar no vizinho, a Ressacada, uma vantagem para o Avaí que jogará uma partida a mais em casa.
Guilhotina é pouco
De quem será a cabeça iluminada que programou o jogo entre Figueirense e Criciúma para a noite do sábado de Carnaval? Remendaram transferindo para domingo à tarde, por sugestão da Polícia Militar, sobrecarregada de trabalho naquele período.
É proibido proibir
Como é que o estádio do Brusque continua com uma arquibancada metálica atrás do gol à direita das cabines? No mesmo local onde ano passado desabaram alguns degraus ferindo torcedores do Avaí. Até onde se sabe havia uma proibição para instalações deste tipo nos estádios de Santa Catarina, determinação que obrigou o Brusque a desmontar aquela arquibancada e impediu o Guarani de Palhoça de jogar em seu estádio.
Sugestão
Não é só a Federação Paulista que não quer saber da bandeirinha Ana Paula. O carnaval carioca também não verá a musa da arbitragem porque ela foi desconvidada pela escola de samba Salgueiro, por quem desfilaria no carro alegórico que representará o Maracanã. Quem sabe a nossa Federação, convida a Aninha para alguns trabalhinhos por aqui? E que tal a passarela da Nego Quirido, em Floripa? Nem precisaria de ensaio por alguma escola da Capital, como exigia a turma da Salgueiro e demitiu a moça por excesso de faltas. Vocês não acham melhor que Tardelli e companhia??
Overdose
Futebol seis dias por semana, na tevê ou nos estádios, enche o saco de qualquer um. Até os responsáveis pela segurança acabam pedindo água. Começou ontem, tem mais no sábado e domingo.
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