Divã
Adilson Monteiro de Carvalho, psicólogo e diretor do Corinthians durante a “democracia corintiana” disse na época, em entrevista à revista Placar, que em três anos no clube não aprendera nada com o jogador de futebol. “Eles são impenetráveis”, justificou Adilson. O exemplo é lembrado pelo hoje técnico da África do Sul, Carlos Alberto Parreira, quando fala sobre o vestiário e o trabalho que muitas vezes tem que ser feito para “arrumar” o ambiente. No entendimento de Parreira a psicologia só funciona se o profissional tiver acesso ao jogador de duas a três vezes por semana para conhecer melhor o ser humano com quem terá de lidar. Caso contrário o que vale mesmo é a “terapia do joelhaço”, praticada pelo analista de Bagé, conhecido personagem de Luís Fernando Veríssimo. No dia a dia do futebol, segundo Parreira, a tal terapia tem que ser executada por um dirigente ou pelo próprio treinador.
A espera de um milagre
O tempo passa, o tempo voa e a cabeça do jogador brasileiro segue na contramão do profissionalismo exigido desde as divisões de base. Os exemplos são muitos, incluindo Ronaldo, ex-fenômeno, mas o mais recente tem como personagem principal o atacante Adriano, promessa de recuperação física, técnica e pessoal como reforço do São Paulo para a Libertadores. Execrado no Milan pelo técnico Roberto Mancini por causa do seu comportamento extra-campo, Adriano acaba de confirmar seu momento “bad boy” (depois de flagrado bebendo em shows e festas) com um acidente de carro na madrugada paulistana. Uma lacônica manifestação de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, traduz a expectativa que cerca o jogador. “Ele tem que rezar mais”, falou o dirigente, uma espécie de apelo que pode significar a transferência de confiança para o santo que dá nome ao clube ou alguma proteção divina.
Guerra e paz
O pódio da São Silvestre não estava alegre como deveria para a comemoração dos quenianos vencedores da prova, Roberto Cheruyot e Alice Timbilili. Os conflitos tribais e políticos incendiaram Nairóbi, capital do Quênia, enquanto a tradicional maratona brasileira de fim de ano era disputada pelas ruas de São Paulo.
Manequim
O futuro do tênis brasileiro, todo mundo sabe, não é dos mais promissores. Ainda que Guga esteja presente em 2008 com novos contratos de patrocínio e um novo figurino da Diadora, empresa que volta a vestir o maior tenista brasileiro de todos os tempos. Dinheiro e roupa nova não são exatamente o que Guga precisa para recuperar sua força dentro das quadras.
Ser ou não ser
Os cursos de formação podem ter a sua importância para os treinadores europeus, obrigados a freqüentar bancos escolares para adquirir conhecimentos técnicos, táticos e até de gestão esportiva. No Brasil, ao contrário, um ex-jogador logo é alçado à condição de técnico de futebol, caso de Romário, o mais recente promovido. Em compensação os diplomados na Europa não passam nem perto da vida dura enfrentada pelos profissionais brasileiros. Como falta de estrutura da maioria dos clubes, atrasos de salário, em algumas situações até calotes completos, e calendário desgastante, envolvendo viagens continentais que mais parecem provas de obstáculos, tão grande é a desorganização do nosso transporte aéreo. Sem esquecer a guilhotina permanentemente armada.
Campeonato “zen”
Vem aí mais um campeonato catarinense, sem cor e sem atrativos para o torcedor. É o que determinam as regras dos maus organizadores, sem iniciativa, sem criatividade, escondidos sob a eterna justificativa da falta de recursos. O fato é que começaremos a temporada como sempre, isto é, sem a mínima graça, sem o glamour de uma programação bem feita e inteligente. É a oficialização da incompetência, assinada e carimbada.
Beleza é fundamental
A auxiliar de arbitragem Ana Paulo Oliveira foi chamada para a pré-temporada da Federação Paulista. Sinal de que a moça pode voltar aos gramados. Antes ela sai das páginas da Playboy para o carnaval carioca, onde desfilará pela Acadêmicos do Salgueiro no carro Maracanã.
Adilson Monteiro de Carvalho, psicólogo e diretor do Corinthians durante a “democracia corintiana” disse na época, em entrevista à revista Placar, que em três anos no clube não aprendera nada com o jogador de futebol. “Eles são impenetráveis”, justificou Adilson. O exemplo é lembrado pelo hoje técnico da África do Sul, Carlos Alberto Parreira, quando fala sobre o vestiário e o trabalho que muitas vezes tem que ser feito para “arrumar” o ambiente. No entendimento de Parreira a psicologia só funciona se o profissional tiver acesso ao jogador de duas a três vezes por semana para conhecer melhor o ser humano com quem terá de lidar. Caso contrário o que vale mesmo é a “terapia do joelhaço”, praticada pelo analista de Bagé, conhecido personagem de Luís Fernando Veríssimo. No dia a dia do futebol, segundo Parreira, a tal terapia tem que ser executada por um dirigente ou pelo próprio treinador.
A espera de um milagre
O tempo passa, o tempo voa e a cabeça do jogador brasileiro segue na contramão do profissionalismo exigido desde as divisões de base. Os exemplos são muitos, incluindo Ronaldo, ex-fenômeno, mas o mais recente tem como personagem principal o atacante Adriano, promessa de recuperação física, técnica e pessoal como reforço do São Paulo para a Libertadores. Execrado no Milan pelo técnico Roberto Mancini por causa do seu comportamento extra-campo, Adriano acaba de confirmar seu momento “bad boy” (depois de flagrado bebendo em shows e festas) com um acidente de carro na madrugada paulistana. Uma lacônica manifestação de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, traduz a expectativa que cerca o jogador. “Ele tem que rezar mais”, falou o dirigente, uma espécie de apelo que pode significar a transferência de confiança para o santo que dá nome ao clube ou alguma proteção divina.
Guerra e paz
O pódio da São Silvestre não estava alegre como deveria para a comemoração dos quenianos vencedores da prova, Roberto Cheruyot e Alice Timbilili. Os conflitos tribais e políticos incendiaram Nairóbi, capital do Quênia, enquanto a tradicional maratona brasileira de fim de ano era disputada pelas ruas de São Paulo.
Manequim
O futuro do tênis brasileiro, todo mundo sabe, não é dos mais promissores. Ainda que Guga esteja presente em 2008 com novos contratos de patrocínio e um novo figurino da Diadora, empresa que volta a vestir o maior tenista brasileiro de todos os tempos. Dinheiro e roupa nova não são exatamente o que Guga precisa para recuperar sua força dentro das quadras.
Ser ou não ser
Os cursos de formação podem ter a sua importância para os treinadores europeus, obrigados a freqüentar bancos escolares para adquirir conhecimentos técnicos, táticos e até de gestão esportiva. No Brasil, ao contrário, um ex-jogador logo é alçado à condição de técnico de futebol, caso de Romário, o mais recente promovido. Em compensação os diplomados na Europa não passam nem perto da vida dura enfrentada pelos profissionais brasileiros. Como falta de estrutura da maioria dos clubes, atrasos de salário, em algumas situações até calotes completos, e calendário desgastante, envolvendo viagens continentais que mais parecem provas de obstáculos, tão grande é a desorganização do nosso transporte aéreo. Sem esquecer a guilhotina permanentemente armada.
Campeonato “zen”
Vem aí mais um campeonato catarinense, sem cor e sem atrativos para o torcedor. É o que determinam as regras dos maus organizadores, sem iniciativa, sem criatividade, escondidos sob a eterna justificativa da falta de recursos. O fato é que começaremos a temporada como sempre, isto é, sem a mínima graça, sem o glamour de uma programação bem feita e inteligente. É a oficialização da incompetência, assinada e carimbada.
Beleza é fundamental
A auxiliar de arbitragem Ana Paulo Oliveira foi chamada para a pré-temporada da Federação Paulista. Sinal de que a moça pode voltar aos gramados. Antes ela sai das páginas da Playboy para o carnaval carioca, onde desfilará pela Acadêmicos do Salgueiro no carro Maracanã.
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