Lei é lei
Graças a uma liminar da juíza Marivoni Kuncikoski Abreu, da 1ª vara cível de Florianópolis, as emissoras de rádio poderão transmitir jogos do Campeonato Catarinense sem pagar pela utilização de cabines. A decisão atende a um recurso da Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão contra a cobrança de 900 inserções de 30 segundos em dias úteis, exigência da Associação de Clubes, prontamente encampada pela Federação e seu presidente. Direito de Arena, segundo a magistrada concluiu e está na Lei Pelé: só para transmissões das emissoras de televisão.
Pingo nos is
Tudo no seu devido lugar porque, quem conhece os estádios catarinenses sabe onde é possível trabalhar sem risco de levar choques, sujar a roupa e usar um banheiro sem medo de ser infectado. E só um clube – o Figueirense – por sua conta, risco e envolvimento da sua assessoria de imprensa, proporciona hoje boas condições de trabalho aos profissionais de qualquer mídia. O resto está na vala comum do desleixo e falta de respeito.
Quem é quem
Não sei (mas imagino, basta ler a resolução da FCF) quem enfiou na cabeça dos dirigentes da Associação de Clubes esta bobagem de cobrar pela utilização de cabines. O Guarani e o Metropolitano, por exemplo, que jogam na casa do vizinho, vão cobrar o quê e de quem? Além do mais, uma entidade que permite a participação de clubes sem um mínimo de condições, não pode ser levada a sério. Muito menos as competições por ela promovidas. Como aconteceu ano passado, quando teve clube que ficou pelo caminho na divisão de acesso ou sei lá que nome tinha o tal campeonato. Em 2009 vou inscrever o time da minha rua e quero ver quem vai dizer o contrário.
Tadinha
A bandeirinha Ana Paula foi reprovada pela segunda vez, vejam só, em um teste físico pela Comissão de Arbitragem da Federação Paulista. A Paulinha, sensação da revista Playboy ano passado, não poderá trabalhar nos jogos da divisão principal, só naqueles do interiorzão mesmo, nas tais divisões inferiores, bem escondidinha. Francamente, reprovar a moça – e duas vezes – em teste físico!!! É ciúme dessa turma da Federação ou os caras não são do ramo e jogam em outro time.
Bons meninos
Edmundo voltou para o Vasco beijando a camisa e garantindo que suas rusgas com Romário estão superadas. Roger foi para o Grêmio prometendo dedicação total porque estará longe das badalações e compromissos sociais irrecusáveis do eixo Rio-São Paulo. Pelo jeito Eurico Miranda saldou a dívida do clube – falam em R$ 14 milhões - com o Mundinho e Roger pensa que Porto Alegre é o local perfeito para um retiro espiritual.
Pois agora
O Figueirense insiste na sua versão de que não havia ambulância na Arena do Joinville domingo. Tanto que o zagueiro Felipe Santana foi levado a um hospital após o jogo em um carro particular. O médico Sérgio Parucker, preocupado com o estado do jogador, decidiu não esperar por uma providência dos dirigentes locais que alegam não ter como colocar uma ambulância no gramado. O Joinville e a Federação vão ter que resolver isso de alguma forma, pois trata-se de uma exigência do regulamento da competição e, mais que isso, do Estatuto do Torcedor (artigo 16). Derrubem paredes, criem acessos, se for preciso. Ou então rasguem a legislação.
Lá como lá
A FIFA e a UEFA pagarão, até 2014, cerca de R$ 450 milhões aos clubes que cederem jogadores para seleções. Vale como garantia de seguro para os eventuais convocados. E amistoso fora da Europa, só um por ano. Por aqui, a CBF ainda não sabe nem como vai preparar a seleção olímpica para Pequim.
Time de vampiros
Por sugestão de Romário e de Alfredo Sampaio, seu fiel escudeiro, o Vasco agora treina à noite. É para acostumar os jogadores aos horários de algumas partidas, justifica a dupla. O calor do Rio de Janeiro deve mesmo incomodar, principalmente a Romário, alérgico às primeiras luzes do dia e acostumado a trabalhar só a partir do entardecer.
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