sábado, 21 de julho de 2007

Sábado

Boa leitura

Li na coluna do Wianey Carlet, na Zero Hora gaúcha, e recomendo ao Mário Sérgio, técnico do Figueirense, adepto como Gallo, treinador do Inter, de mudanças no time e no esquema tático a cada jogo. “Este quase sempre é atalho para grandes frustrações. Esportes coletivos apoiam-se, essencialmente, no poder do conjunto. Não se conhece uma só equipe de futebol que tenha se tornado campeã por efeito deste bailado de propostas táticas e estratégicas.”

Objetivos

O Santos que o Figueirense vai enfrentar amanhã, na Vila Belmiro, tem um treinador que foi obrigado a buscar soluções para desfalques sofridos no meio da competição. Mário Sérgio não ficou atrás de Wanderlei Luxemburgo e também lidou com problemas de toda ordem para manter uma equipe equilibrada e, no mínimo, longe da zona de rebaixamento. A diferença está nas ambições de cada um.

Pés no chão

A insegurança do nosso transporte aéreo começa a afetar a rotina dos clubes que andam pra lá e pra cá nas três séries do campeonato brasileiro. No sul a preferência agora é por ônibus, ao que se sabe opção já utilizada por Figueirense, Criciúma, Caxias (RS) e Chapecoense. Grêmio e Caxias por detalhe não repetiram no fatídico vôo da TAM a tragédia de maio de 1949, quando um acidente aéreo matou a delegação italiana do Torino, que acabara de disputar um amistoso em Lisboa.

Inimigos a bordo

A propósito, para um governo que tem Valdir Pires, Marco Aurélio Garcia e Marta Suplicy como assessores, e instituições como Anac e Infraero, qualquer oposição é refresco.

Verso e reverso

Depois da merecida festa dos atletas brasileiros na contagem das medalhas conquistadas nos Jogos Pan-Americanos, a contabilidade será outra. Os questionamentos começaram antes do evento, mas diluíram-se com o ufanismo da mídia. Encerrado o Pan talvez alguém tenha curiosidade de saber as razões de gastos estimados inicialmente em R$ 500 milhões estarem próximos dos R$ 4 bilhões.

Reflexão

Claro que atleta tem mais é que fazer festa com qualquer medalha. Só quem está lá competindo sabe o tamanho da encrenca pela falta de apoio traduzida na inexistência de uma política para desenvolvimento do esporte. Portanto, antes de comprarmos a idéia de que evoluímos muito, é bom lembrar que gastamos o que não temos para fazer esse evento no Rio e ficar à frente apenas de países da América do Sul e outros menos votados. Isso é obrigação. Façanha seria superarmos, pelo menos, Cuba e Canadá.

Perguntinha

Pode um clube disputar uma competição oficial com um novo nome enquanto os registros oficiais mantêm a denominação antiga? A dúvida envolve o recém criado Clube Atlético Tubarão, mais conhecido como Cidade Azul. Como sexta foi feriado em Balneário Camboriú, sede da Federação Catarinense, qualquer dia a reposta aparece. Enquanto isso segue, sem contestações, o campeonato da divisão de acesso. Aliás, já tentei falar com o ouvidor da FCF e não consegui. Deduzo que ele é surdo.

Do leitor

O botafoguense e marcilista, Reinaldo Tolentino de Souza, como ele se apresenta, informa através de e-mail que tem acompanhado de perto a movimentação do Marinheiro e as propostas contidas no Projeto Espinafre. Resume tudo com uma frase contundente, depois de detalhar o que viu e ouviu na última reunião do clube: “Como marcilista desde que estava envolto na placenta da minha mãe, acho que o Marcílio será novamente uma grande decepção”.

Sem fronteiras

Engraçado mesmo é a disputa entre catarinenses e gaúchos pela “paternidade” de alguns atletas presentes ao Pan. Catarinense radicado no Rio Grande do Sul passa a ser gaúcho, e vice-versa.

Hipocrisia

Chegou a Timemania, sancionada pelo presidente Lula, e com previsão de arrecadação de R$ 500 milhões ano. Oitenta clubes serão beneficiados por mais uma loteria, entre tantas já existentes, em um país onde o jogo é proibido.













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