domingo, 3 de fevereiro de 2008

Sábado/domingo

O veto disfarçado

Enquanto a mãe natureza dava uma de bruxa má com Florianópolis e região, os maus fluídos trazidos pela enxurrada acabaram contaminando os bastidores do futebol catarinense. Só foi preciso o Figueirense se julgar prejudicado – e foi mesmo - por uma arbitragem para as águas poluídas invadirem os corredores da Federação. A vitima da vez é Paulo Henrique Bezerra por causa da sua atuação no jogo entre Figueira e Guarani na Ressacada. O Gallo, técnico recém chegado, já detectou má vontade do Bezerra filho para com seu time. De onde o treinador, novo no pedaço, tirou essas conclusões, ninguém sabe. Reclamou para a direção do clube e foi atendido. O fato é que Paulo Henrique pediu afastamento temporário, alegando questões familiares. Nada a ver com o pai José Carlos, que até então não entendera a incompatibilidade existente no seu cargo na Comissão de Arbitragem, tendo um filho como um dos principais árbitros catarinenses. Como consequência Paulo Henrique Bezerra, se tiver coragem, deve tomar o mesmo caminho de Giuliano Bozzano, outro dos bons que foi apitar em outra freguesia. Enquanto faz as vontades do Figueirense a Federação esvazia qualitativamente nossa arbitragem, desvalorizando a boa prata da casa para importar decadentes em fim de carreira. E ainda manter a mediocridade que salta aos olhos a cada rodada do campeonato.

Rugido

O Santos está sob mau tempo no campeonato paulista e na zona de rebaixamento. A mídia de lá já sinaliza com problemas extra-campo criados por Leão que, todo mundo sabe, não é flor que se cheire em matéria de relacionamento com jornalistas e jogadores. Por onde passa, Leão briga com uma estrela do time, como aconteceu agora com o goleiro Fábio Costa, outro que não tira ninguém pra dançar.

Vida dura

Não é fácil encarar um campeonato como o de São Paulo. Vanderlei Luxemburgo, no Palmeiras, Leão no Santos e Mano Menezes, no Corinthians, ainda não decolaram. Só Muricy Ramalho, no São Paulo, anda em paz com a torcida. Sem deixar de lado aquela boa dose de mau humor nas entrevistas coletivas.

Vida curta

Alexandre Gallo repete no Figueirense as imprudências que o tiraram do Internacional. Indica jogadores que não emplacam, faz mistério em treinos sem que o time justifique em campo e o pior, mostra pouca convicção no resultado que pretende alcançar através de escalações carregadas de incoerência.

Agressão

Por ter divulgado uma informação equivocada em sua coluna no Diário Catarinense, o jornalista Roberto Alves acabou vítima de uma nota bastante agressiva assinada pelo Conselho Administrativo do Figueirense. Ao invés de simplesmente encaminhar ao colunista um pedido de retificação, o clube preferiu a virulência despropositada de uma nota ofensiva. Lamentável.

Um cavalheiro

Conta o Diarinho em sua página esportiva da quinta-feira, que um cidadão chamado Rafael da Silva, técnico do Elite, time que disputa o campeonato feminino de futebol de areia de Itajaí, agrediu algumas de suas jogadoras com o pau da bandeirinha de escanteio. O moço inventou uma corruptela para aquele conhecido ditado: “em mulher não se bate nem com uma flor. Só com um pedaço de pau”.

Cinismo

Diego Armando Maradona aproveitou suas andanças pela Inglaterra para pedir perdão aos torcedores britânicos pelo gol marcado com a mão na Copa do Mundo de 1986. “Foi a mão de Deus” disse ele na época, depois de eliminar os ingleses nas quartas de final. Maradona levou apenas 22 anos para fazer esse pedido de desculpas.

Lã de primeira

Desde que optou pela carreira de treinador o ex-zagueiro Mauro Ovelha tem contrariado as regras que regulam o futebol brasileiro. Ovelha deve ser o único técnico que não é derrubado por maus resultados. Foi assim no Atlético de Ibirama, onde começou e de onde saiu porque quis, e está sendo igual no Marcílio Dias, o grande saco de pancadas do campeonato.

Malvadeza

Para desespero da boleirada tem futebol pelo país inteiro durante o Carnaval
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