Pesadelo
A torcida do Avaí começa sua décima primeira temporada de sofrimento e decepção com o time entregando de bandeja um título para o maior rival. O Figueirense estava fora da disputa e acabou ressuscitado pela incompetência de seus adversários, aproveitando com eficiência a oportunidade que lhe caiu no colo. O fardo, que já era pesado para os avaianos, tornou-se um trambolho difícil de carregar pelo segundo turno a fora. O pior de todos os males é que o Avaí perdeu em casa, além do título, uma vaga para a Copa do Brasil, nas derrotas para o Figueirense e Chapecoense.
Regularidade
O técnico Gallo não gosta de ser contestado ou de críticas. Mas ele tem razão em um detalhe quando diz que seu time chegou ao título com méritos: o Figueirense não perdeu nenhum jogo, esteve sempre entre os três primeiros colocados e soube até o fim manter o grupo focado em torno dos objetivos, as vagas na Copa do Brasil e final do campeonato catarinense. Pelo andar da sua carruagem e despreparo dos adversários, o Figueirense chegará ao tetra estadual.
Coração dividido
Resquícios do tempo em que o futebol catarinense não era nada em termos nacionais fazem com que torcedores pelo estado todo ainda dividam simpatias principalmente com clubes de Rio e São Paulo. Talvez a exceção seja a região oeste, de forte influência gaúcha e onde Grêmio e Inter predominam acima até de clubes locais. Em Florianópolis torcedores de Avaí e Botafogo acumularam decepções pelos fracassos dominicais.
Bagunça
Passou o tempo em que cada torcedor carregava no bolso a tabelinha do campeonato. Do começo ao fim se sabia horário e data dos jogos, quantos turnos tivessem as competições. Hoje as federações, alegando os mais diversos motivos, mudam tudo a toda hora. As tabelas têm mais asteriscos do que jogos. Exemplo: que razões levaram a Federação Catarinense a esfacelar a rodada decisiva do turno, marcando jogos para 16, 18 e 20 horas?
Bondinho da alegria
O Rio de Janeiro continua lindo. Tão lindo que o Ministério do Esporte terá um escritório regional na Cidade Maravilhosa. Serão efetivados 12 funcionários contratados provisoriamente para os Jogos Pan-Americanos e cinco outros serão transferidos de Brasília. O Ministro Orlando Silva Júnior vai sugerir que, ao invés de uma lanchonete, o escritório tenha uma tapiocaria.
Selvageria & impunidade
Tiro na arquibancada do estádio Hercílio Luz, em Itajaí e o assassinato de um torcedor do Joinville em Florianópolis com uma pedrada, crimes que continuam sem esclarecimento ou punição. Este ano aumentaram os conflitos e domingo um homem perdeu a mão, dilacerada por uma bomba jogada entre os torcedores do Criciúma no estádio Heriberto Hulse. Pelos antecedentes, nada deve acontecer.
INSS
Antes da aposentadoria o atacante Tuta passará pelo Figueirense, contratação confirmada por Gallo domingo. Estranho que um clube de tanto investimento e sucesso nas divisões de base se especialize na utilização de jogadores próximos do final de carreira. A lista tem Sérgio Manoel, Cleber, Evair, Edmundo e César Prates.
E agora José?
Wagner Tardelli, o amigo do Rei, foi omisso com a violência, feriu a regra ao deixar de expulsar William Amaral, o trapalhão zagueiro do Criciúma, e não deu um pênalti contra o Avaí no segundo tempo. Célio Amorim, o itajaiense preferido do Rei, pintou e bordou no Orlando Scarpelli com erros primários. E aí José Carlos Bezerra, pai do Paulo Henrique – vetado pelo Figueirense - e homem forte (?) na Comissão de Arbitragem?
Fiascos
Duas vitórias, três empates e seis derrotas. São os números do Joinville, a maior decepção do primeiro turno. O Marcílio Dias era forte concorrente até o adversário começar a despencar na tabela e dispensar a comissão técnica inteira. Quem está mais arrependido com a parceria? A Wanderlei Luxemburgo Sports ou o próprio Joinville?
Surpresas
As campanhas do Guarani de Palhoça e do Metropolitano – principalmente este – derrubaram no primeiro turno todos os prognósticos sobre candidatos a rebaixamento.
A torcida do Avaí começa sua décima primeira temporada de sofrimento e decepção com o time entregando de bandeja um título para o maior rival. O Figueirense estava fora da disputa e acabou ressuscitado pela incompetência de seus adversários, aproveitando com eficiência a oportunidade que lhe caiu no colo. O fardo, que já era pesado para os avaianos, tornou-se um trambolho difícil de carregar pelo segundo turno a fora. O pior de todos os males é que o Avaí perdeu em casa, além do título, uma vaga para a Copa do Brasil, nas derrotas para o Figueirense e Chapecoense.
Regularidade
O técnico Gallo não gosta de ser contestado ou de críticas. Mas ele tem razão em um detalhe quando diz que seu time chegou ao título com méritos: o Figueirense não perdeu nenhum jogo, esteve sempre entre os três primeiros colocados e soube até o fim manter o grupo focado em torno dos objetivos, as vagas na Copa do Brasil e final do campeonato catarinense. Pelo andar da sua carruagem e despreparo dos adversários, o Figueirense chegará ao tetra estadual.
Coração dividido
Resquícios do tempo em que o futebol catarinense não era nada em termos nacionais fazem com que torcedores pelo estado todo ainda dividam simpatias principalmente com clubes de Rio e São Paulo. Talvez a exceção seja a região oeste, de forte influência gaúcha e onde Grêmio e Inter predominam acima até de clubes locais. Em Florianópolis torcedores de Avaí e Botafogo acumularam decepções pelos fracassos dominicais.
Bagunça
Passou o tempo em que cada torcedor carregava no bolso a tabelinha do campeonato. Do começo ao fim se sabia horário e data dos jogos, quantos turnos tivessem as competições. Hoje as federações, alegando os mais diversos motivos, mudam tudo a toda hora. As tabelas têm mais asteriscos do que jogos. Exemplo: que razões levaram a Federação Catarinense a esfacelar a rodada decisiva do turno, marcando jogos para 16, 18 e 20 horas?
Bondinho da alegria
O Rio de Janeiro continua lindo. Tão lindo que o Ministério do Esporte terá um escritório regional na Cidade Maravilhosa. Serão efetivados 12 funcionários contratados provisoriamente para os Jogos Pan-Americanos e cinco outros serão transferidos de Brasília. O Ministro Orlando Silva Júnior vai sugerir que, ao invés de uma lanchonete, o escritório tenha uma tapiocaria.
Selvageria & impunidade
Tiro na arquibancada do estádio Hercílio Luz, em Itajaí e o assassinato de um torcedor do Joinville em Florianópolis com uma pedrada, crimes que continuam sem esclarecimento ou punição. Este ano aumentaram os conflitos e domingo um homem perdeu a mão, dilacerada por uma bomba jogada entre os torcedores do Criciúma no estádio Heriberto Hulse. Pelos antecedentes, nada deve acontecer.
INSS
Antes da aposentadoria o atacante Tuta passará pelo Figueirense, contratação confirmada por Gallo domingo. Estranho que um clube de tanto investimento e sucesso nas divisões de base se especialize na utilização de jogadores próximos do final de carreira. A lista tem Sérgio Manoel, Cleber, Evair, Edmundo e César Prates.
E agora José?
Wagner Tardelli, o amigo do Rei, foi omisso com a violência, feriu a regra ao deixar de expulsar William Amaral, o trapalhão zagueiro do Criciúma, e não deu um pênalti contra o Avaí no segundo tempo. Célio Amorim, o itajaiense preferido do Rei, pintou e bordou no Orlando Scarpelli com erros primários. E aí José Carlos Bezerra, pai do Paulo Henrique – vetado pelo Figueirense - e homem forte (?) na Comissão de Arbitragem?
Fiascos
Duas vitórias, três empates e seis derrotas. São os números do Joinville, a maior decepção do primeiro turno. O Marcílio Dias era forte concorrente até o adversário começar a despencar na tabela e dispensar a comissão técnica inteira. Quem está mais arrependido com a parceria? A Wanderlei Luxemburgo Sports ou o próprio Joinville?
Surpresas
As campanhas do Guarani de Palhoça e do Metropolitano – principalmente este – derrubaram no primeiro turno todos os prognósticos sobre candidatos a rebaixamento.
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