quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quinta-feira

Era Dunga

Apesar de todas as contestações que tem sofrido desde que começou seu trabalho na seleção brasileira, há dois anos, Dunga tem os números a seu favor. Em levantamento feito pelo blogueiro Alexandre Perini, o treinador soma no comando da seleção 17 vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. Na série vitoriosa foram duas goleadas sobre a Argentina, uma delas em final de Copa América e quebras de três tabus nas vitórias sobre o Uruguai, Irlanda e México. As maiores criticas a Dunga aconteceram pelas convocações de Afonso, Fernando e Vagner Love, a demora pela efetivação do goleiro Júlio César como titular e sua insistência com um quadrado mágico que não deu certo em nenhum jogo.

Era Guga

Agora parece que Guga está mesmo convencido que deve parar. A derrota para o desconhecido argentino Belocq no Brasil Open, logo na primeira rodada – precedida pela derrota em duplas na véspera – levou o catarinense às lágrimas. A emoção que tomou conta do público e jornalistas expôs o carinho e o carisma que o maior tenista brasileiro de todos os tempos carrega consigo. O próprio Guga sintetizou seu drama ao afirmar que não consegue mais jogar, apesar do seu esforço e da sua vontade. Os números de Guga tão cedo não serão alcançados por outro tenista do país, até porque não surgiu nenhum herdeiro ou ao menos uma promessa. Isso é o mais triste em todo esse episódio que envolve o fim de carreira de um grande campeão.

Era Roger

Outro atleta que tem seu ocaso em discussão é o meia Roger, hoje atuando pelo Grêmio. Sob desconfiança da mídia, de alguns dirigentes e dos próprios torcedores, o jogador tenta em Porto Alegre provar que ganhou fama não somente pelo seu currículo recheado de belas mulheres, lesões e conflitos com treinadores, mas também por seu talento para o futebol. Nos últimos tempos essa tem sido a tarefa mais difícil.

Era Bobô

O atacante Bobô, hoje funcionário público, segunda atividade depois do seu final de carreira e de uma tentativa como treinador está hoje no centro de uma grande polêmica em Salvador por causa de sua participação nos episódios que se sucederam à tragédia da Fonte Nova. A lambança mais recente do Bobô, que sempre tirou o seu da reta apesar de ser dirigente da instituição que administra aquele estádio, é a demissão de um funcionário subordinado seu que ousou denunciar as mentiras e contradições na tentativa de jogar uma cortina de fumaça sobre a morte de oito torcedores. Nilo dos Santos Júnior é o nome do denunciante que acabou demitido por um simples recado enviado pelo ex-craque Bobô.

Rambo lelé

O ator Sylvester Stallone acaba de dar uma grande porrada em todas as tentativas do mundo esportivo em combater o cada vez mais sofisticado mundo do doping. Stallone iniciou campanha recomendando para maiores de 40 anos a utilização de anabolizantes que ajudam no reforço muscular.

Boa ação

Torcedores do Vasco estão prometendo derrubar aquela estátua horrorosa erguida em São Januário para homenagear Romário, caso ele volte para o Flamengo como anuncia o presepeiro Kleber Leite. Pelo menos a estética e o bom gosto sairão ganhando neste rocambolesco tititi envolvendo o jogador, dois dos piores representantes da nossa (deles) cartolagem e dois dos mais tradicionais clubes brasileiros.

Folhinha

O atacante Alexandre Pato participa de uma campanha do novo patrocinador do Milan, posando de peito nu para fotos de um calendário. A exposição excessiva é um dos grandes problemas enfrentados por jogadores que ganham destaque nos clubes europeus. Pato, que ainda nem completou 50 jogos como profissional e recupera-se de uma lesão de tornozelo, é a vítima mais recente de cláusulas contratuais e insensatez de dirigentes.

Risco

A próxima cabeça a rolar entre os clubes catarinenses pode ser a de Sérgio Ramirez. O tropeço vexatório no clássico reavivou ressentimentos que ficaram adormecidos até a derrota para o Figueirense.

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