sábado, 23 de fevereiro de 2008

Sábado/domingo

O lado B da rivalidade

A rodada deste domingo pode significar mais uma grande decepção para as torcidas de Avaí e Criciúma, que têm tudo para morrerem abraçadas no estádio Heriberto Hulse. O time da casa tem chances remotas – depende do resultado do Figueirense - de conquistar o título enquanto só a vitória dará esta condição ao adversário. Para que isto aconteça o Avaí terá que se superar, fazer o que não fez na Ressacada. Fora de casa, sua tarefa será ainda dificultada pelo restinho de esperança que moverá o Criciúma e sua torcida. A não ser que, sentindo o andamento do jogo em Florianópolis, uma repentina apatia acabe abatendo o Tigre por conta de uma exacerbada rivalidade com o Figueirense.

Faixas no cabide

O Figueirense não tem que fazer contas e muito menos ficar ouvindo o jogo de Criciúma. Tem só que vencer o Atlético de Ibirama no Scarpelli e torcer para que o Avaí não derrube todos os prognósticos no sul do Estado. Embora o Atlético seja treinado pelo avaiano Joceli Santos, ex-goleiro do clube, poucos apostam em fracasso dos donos da casa. O título do turno com garantia de presença na decisão do campeonato está batendo nos portões do Orlando Scarpelli. As faixas já estão no armário, à espera da confirmação de um favoritismo que apareceu de uma hora para outra, um tanto por méritos de Gallo e seus comandados, mas muito mais por incompetência dos maiores rivais.

Lei da selva

A torcida domingo no Scarpelli terá razões de sobra para comemorações. Depois de ver seu time na fila dos milagres, passa à condição de favorita para uma grande festa. Em compensação os jornalistas que cobrem o dia a dia do Figueirense terão motivos de sobra para temer o crescimento da falta de respeito e da arrogância que hoje dominam a comissão técnica. Dizimada a assessoria de imprensa do próprio clube, o gerente Anderson Barros agora bate no peito como um gorila, feliz por “eliminar” um a um seus “inimigos”. Impressiona nesses episódios a passividade da direção do Figueirense.

O pior para Guga

Guga foi convidado para disputar o Master de Miami. Em outros tempos seria uma boa notícia. Ou o convite seria desnecessário porque Guga teria direitos adquiridos com o seu ranking na Associação de Tenistas Profissionais. Mas hoje, até em respeito à sua história como atleta e grande campeão, Guga deveria evitar o constrangimento de acumular derrotas já nas primeiras rodadas.

O pior para o Joinville

Deu tudo errado no projeto do Joinville para o primeiro turno do campeonato catarinense. Na verdade começou errado com a contratação do técnico Waldemar Lemos, mais conhecido por ser irmão do outro treinador, Oswaldo de Oliveira, este sim com currículo profissional de acordo com as exigências do mercado. Agora é começar do zero e torcer para que a parceria com Wanderlei Luxemburgo renda alguma coisa diferente das tantas que já rondaram clubes catarinenses ou que continuam assombrando nossos dirigentes.

Kaká e a Copa no Brasil

“(...) O povo vai ficar feliz. As obras que têm que ser feitas são obras que têm que ficar para o povo brasileiro. Todo tipo de melhoria não deve ser só pensando na Copa. É para pensar no desenvolvimento, no crescimento o país de forma geral (...)” Entrevista à Folha de São Paulo no último domingo.

Favoritismo

Mais de 60 mil pessoas irão ao Maracanã neste domingo para assistir a decisão da Taça Guanabara entre Flamengo e Botafogo. Tudo indica ser a grande chance para os flamenguistas começarem 2008 como terminaram o ano passado, em alto astral. Todos os indícios levam ao favoritismo rubro-negro, enquanto o Cuca não para de reclamar dos desfalques – três no mínimo – por lesão e cartões. Mas, não se pode esquecer que aquele bichinho chamado zebra tem as cores preta e branca.

Onde estará Delfim?

Na casa dos amigos, em Florianópolis, para assistir Figueirense x Atlético? Ou será que o presidente da Federação vai enfrentar seus desafetos de Criciúma e Avaí?


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