terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Terça-feira

Agora ou nunca

Melhor impossível. Um simples empate diante da Chapecoense na Ressacada, desde que combinado com resultados negativos de Criciúma (20 pontos) e Figueirense (19 pontos), pode garantir com uma rodada de antecipação o título do turno para o Avaí (22 pontos). Empatar em casa com um dos piores times do campeonato e ainda em momento decisivo custou caro para o Criciúma e mais uma vez pode tirar a chance de um título que tem fugido do Heriberto Hulse ao apagar das luzes. Do favoritismo à decepção o passo é curto. Vale o mesmo para o Figueirense com a diferença na qualidade do adversário enfrentado no Scarpelli sábado. O Metropolitano é a boa surpresa do turno, contrastando com o fiasco do Joinville. O cavalo está encilhado para o Avaí montar.

Deu a lógica

A Taça Guanabara teve graça mesmo só a partir de sábado, quando Botafogo e Fluminense fizeram a primeira semifinal. A seqüência domingo, com Flamengo e Vasco, completou o desfecho lógico para uma competição esvaziada pelo número exagerado de participantes e pela falta de condições técnicas da grande maioria. Os quatro grandes passaram a primeira fase treinando para se enfrentarem na chamada fase quente. Triste nisso tudo, além das estripulias dos cartolas, é ver a situação do simpático Ameriquinha, sério candidato ao rebaixamento. Até prova em contrário ou alguma manobra de bastidores. Situação semelhante ao campeonato catarinense, com gente demais e qualidade de menos.

O Tostão jornalista

Por meio de mudança na regra do jogo, Ricardo Teixeira foi reeleito pelos amigos das federações estaduais para mais sete anos de mandato. Ele completará em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, 25 anos no comando da CBF. Assim funcionam as coisas no Brasil. “É dando que se recebe”. Versão de Tostão, ex-craque e agora articulista da Folha de São Paulo, sobre o que ele chama de ação entre amigos, visando perpetuar Ricardo Teixeira no cargo. E, para que não haja interpretações equivocadas, Tostão explica o razoável sucesso do nosso futebol nesse período, creditando aos craques e as eficientes comissões técnicas a responsabilidade pelos títulos conquistados nos gramados durante o comando de Ricardo Teixeira.

O Tostão médico

Sobre a nova lesão de Ronaldo Nazário: Todos os especialistas afirmam que uma das causas da ruptura dos dois tendões do joelho de Ronaldo poderia ser o excessivo aumento da massa muscular após sua ida para a Holanda. Como o tendão que une o músculo ao osso não cresce, não suporta tanta carga.

Atos e fatos

Ricardo Teixeira demitiu o médico da CBF, Bernarino Santi, por ter falado sobre uso de anabolizantes por Ronaldo. Para Tostão, o médico não acusou o jogador de usar substâncias proibidas. Apenas admitiu, em tese, a possibilidade de o excessivo aumento muscular ter sido por uso de anabolizantes, mesmo sabendo que alguns jogadores desenvolvem a massa muscular por meio de exercícios.

Praga nacional

Não agüento mais ler manchetes noticiando os mistérios dos treinadores sobre as escalações de suas equipes. Essa prática abusiva que tenta enganar adversários e mídia chega a ser patética, tanta a sua inutilidade. Técnicos renomados, outros nem tanto, transformam torcedores, o bem mais precioso do futebol, em platéia para uma comédia que já perdeu a graça e efeito, se é que um dia teve algum.

Furacão

O Atlético Paranaense faz uma campanha avassaladora no campeonato vizinho. É líder invicto e isolado, com 33 pontos em 11 rodadas. Na última, jogando fora de casa, aplicou 7 a 1 no Iguaçu.

Urucubaca

O Milan precisa passar por uma sessão de descarrego. Depois das lesões de Alexandre Pato e Ronaldo, chegou a vez de Dida sair de campo na maca. Detalhe: o goleiro estava no banco de reservas sábado, quando deu um mau jeito e machucou as costas.

Quarteto fantástico

Por razões diversas, Guga, Ronaldo, Romário e Oscar foram notícia na semana que passou. Tênis, futebol e basquete estiveram representados nas páginas esportivas envolvendo uma aposentadoria, uma lesão grave, uma polêmica e uma comemoração de 50 anos. Dos quatro, apenas o “Mão Santa”, apagadas as velinhas, não deve seguir no noticiário. Os demais ainda vão render muito assunto, infelizmente pela proximidade com a aposentadoria.








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