Já vinha escrevendo faz tempo sobre estranhos fenômenos que se abateram sobre a Ressacada desde que o simples e o lógico foram trocados pelo inexplicável, como ficou explicitado domingo em Chapecó. Ferdinando, sem ritmo de jogo pela condição da duradoura reserva, entrou no lugar do garoto Medina, titular até então. Impressiona a facilidade com que o jogador jovem é sempre a vítima preferida da criatividade dos treinadores. Ou do compromisso com a parceria, o que é pior ainda. Wendel Falcão, outro grande equívoco como terceiro zagueiro, foi um dos piores em campo em um esquema medroso que deixou apenas um atacante contra a zaga adversária e o goleador Evando no banco. A entrada de William só aconteceu pela misteriosa lesão de Marquinho, uma constante em jogos decisivos. Depois de mais essa derrota para a Chapecoense talvez a direção do Avaí, comissão técnica e jogadores entendam a desconfiança e a revolta da torcida, inconformada com a possibilidade de mais um ano sem título. O fio de esperança é o regulamento que não dá a vantagem do saldo de gols no jogo de volta.
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