Gostaria de, como eleitor e cidadão, ter a chance de fazer uma pergunta aos prefeitos eleitos por toda Santa Catarina. Uminha só, olho no olho: Prefeito, o senhor já sabe que promessas não poderá cumprir? Fico imaginando – só na imaginação, claro – o ilustre alcaide acometido de um ataque de sinceridade respondendo tintim por tintim a constrangedora indagação. Digamos que a campanha tenha rendido, modestamente, cerca de dez promessas. O leitor calcula que percentual os eleitos poderiam – ou deveriam –atender? Vamos ser generosos e pensar em factíveis 50 por cento. Bom demais. A outra metade então caberia nas justificativas que nós, eleitores crédulos e otimistas, ouviríamos com respeitosa atenção. No caso de Florianópolis, acredito que o assunto-promessa transporte marítimo continua imbatível. Menos mal que o alemão Dário não embarcou no teleférico do Nildão, caso contrário era mais uma pra lista. E a saúde, educação, transporte coletivo? Nossa, quanta promessa boa de não cumprir está embutida nestes temas. Esporte, áreas de lazer como parques e outros equipamentos? Ora isso não vale nenhum tipo de comprometimento com a população. É bobagem, tanto que nem constou de qualquer manifestação dos candidatos. E pra encerrar esse papo que já ficou comprido demais, uma boa justificativa para promessas não cumpridas pode vir da comissão que estuda o orçamento para a futura administração de Floripa: o chefe, “Il Capo di Tutti Capi” nesta operação chama-se Juarez Silveira. O da moeda verde, lembram?
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