Falar em esporte na campanha eleitoral parece desmerecer os candidatos. Sinto isso desde os embates do primeiro turno. Em Florianópolis Dário Berger e Esperidião Amin não apresentaram nada concretamente, como mostrou o debate da quinta-feira. A não ser quando cobrados por rara intervenção de algum eleitor comprometido com o assunto, nesse tempo todo de campanha nada de novo apareceu pela boca dos candidatos. Os programas, tanto de Dário como de Amin, ignoram o esporte completamente. Levando em conta o que o atual prefeito, licenciado para a campanha, fez com a Fundação Municipal de Esportes, só poderemos esperar pelo pior. Além de colocar lá um ex-atleta do voleibol, olímpico nas suas conquistas, mas zero à esquerda na administração da FME, Dário acabou com o pouco que tinha aquela instituição. Esperidião Amin não sei se vai fazer muito caso eleito. Tanto o alemão como o turco, me permitam a intimidade, estarão mais preocupados em acomodar aliados de ocasião, o que vai dar naquilo que tem acontecido nos últimos governos estaduais graças ao irresponsável loteamento de cargos. Pior toda a vida para o esporte, sempre encarado como tema menor, e que acaba parando na mão de incompetentes, de gente que não tem nenhum comprometimento com o segmento em todas as suas variantes.
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