Currículo às avessas
Avaí e Joinville estão se especializando em derrubar treinadores que acabam fazendo muito sucesso em outras equipes, desde que fora de Santa Catarina. Guilherme Macuglia e Wagner Benazzi, por exemplo, passaram por um e por outro e hoje têm uma trilha de de bons resultados no futebol paulista, hoje no Guaratinguetá e Portuguesa, respectivamente. Arthur Neto faz parte desta relação, junto com Adilson Batista, ambos com trabalhos reconhecidos em outros estados e até no exterior, caso do atual treinador do Cruzeiro. Seguindo esse roteiro, as próximas “vítimas”, com futuro garantido longe da Ressacada e da Arena, serão Sérgio Ramirez e Agenor Piccinin. Os dois agradecerão penhoradamente as vaias e os xingamentos de torcedores do Avaí e Joinville.
Bom pra quem?
Essa história das parcerias renderia uma boa investigação com resultados no mínimo interessantes e esclarecedores. Em Santa Catarina as vítimas do momento são Avaí e Joinville, coincidentemente focos da nota acima. Os acertos entre as partes são sempre envoltos por mistérios e segredos guardados em cofre forte. Mídia e torcida são mantidos à distância de qualquer informação e não são permitidas perguntas embaraçosas. É grande o alvoroço quando a curiosidade jornalística, obrigatória em qualquer profissional que se preze, começa a questionar resultados e buscar detalhes sobre lucros e perdas. Coincidência, também, é a campanha irregular dos dois supra citados, apesar das sempre renovadas promessas de vida nova e futuro promissor. Apesar dos pesares as parcerias continuam firmes. E indecifráveis.
Mesmice
A virada do turno por enquanto não trouxe novidades para o torcedor. O ressuscitado Figueirense segue favorito, apesar das chances de recuperação que concede aos adversários. O Avaí faz que vai, mas não vai, o Joinville continua decepcionando, o Metropolitano corre por fora, não se sabe com que destino e o Marcílio Dias não sai do lugar. Quem sabe o Criciúma? Os demais são meros figurantes.
Cheiro do ralo
A revista Veja está denunciando que o Ministério do Esporte, através do programa Segundo Tempo – crianças praticando esporte no contra turno escolar – repassou mais de R$ 400 milhões a organizações não governamentais controladas pelo PC do B, partido do Ministro Orlando Silva. Algumas Ongs, segundo a denúncia, estariam desviando para fins eleitorais os recursos destinados a atender crianças carentes. Esse mau cheiro ainda vai empestar e poluir muita praia catarinense.
Ócio criativo
Na falta do que fazer a Federação Catarinense proibiu qualquer tipo de faixa com dizeres – no seu entendimento – ofensivos a autoridades esportivas. Domingo, em Criciúma, o árbitro Edmundo Alves do Nascimento fez cumprir essa determinação, mandando retirar uma faixa das arquibancadas, sem o que não começaria o jogo. Coitados, mal dão conta do que acontece dentro do campo, ainda têm que se preocupar com a periferia. Só falta pedir que eles apartem briga de torcedores.
Ainda 78
Tem denúncia nova em assunto velho, aquela partida que rendeu à Argentina classificação para a final da Copa de 1978, contra a Holanda. Segundo reportagem do Fantástico, TV Globo, o cartel de Calli teria comprado os peruanos na derrota por 6 a 0 para os argentinos: 50 mil dólares para cada jogador (eram quatro) ciente do acordo, mais 250 mil para membros da Comissão Técnica. O Peru teria ganho um carregamento de trigo equivalente a 100 milhões de dólares. O invicto Brasil, superado pelo saldo de gols, saiu desta Copa como campeão moral, expressão criada na época pelo treinador e capitão Cláudio Coutinho.
Homem bomba
Já soube de dólares escondidos na cueca, episódio conhecido e muito falado na época do mensalão. Agora, bomba escondida na Zorba para entrar no estádio. Que perigo!!!
Artilharia pesada
Lembrando da derrota para o Figueirense ano passado, em pleno estádio Olímpico, o Grêmio está atrás do atual goleador do Paulistão, Otacílio Neto, hoje no Noroeste. O time gaúcho já tem Soares, outro ex-alvinegro.
Avaí e Joinville estão se especializando em derrubar treinadores que acabam fazendo muito sucesso em outras equipes, desde que fora de Santa Catarina. Guilherme Macuglia e Wagner Benazzi, por exemplo, passaram por um e por outro e hoje têm uma trilha de de bons resultados no futebol paulista, hoje no Guaratinguetá e Portuguesa, respectivamente. Arthur Neto faz parte desta relação, junto com Adilson Batista, ambos com trabalhos reconhecidos em outros estados e até no exterior, caso do atual treinador do Cruzeiro. Seguindo esse roteiro, as próximas “vítimas”, com futuro garantido longe da Ressacada e da Arena, serão Sérgio Ramirez e Agenor Piccinin. Os dois agradecerão penhoradamente as vaias e os xingamentos de torcedores do Avaí e Joinville.
Bom pra quem?
Essa história das parcerias renderia uma boa investigação com resultados no mínimo interessantes e esclarecedores. Em Santa Catarina as vítimas do momento são Avaí e Joinville, coincidentemente focos da nota acima. Os acertos entre as partes são sempre envoltos por mistérios e segredos guardados em cofre forte. Mídia e torcida são mantidos à distância de qualquer informação e não são permitidas perguntas embaraçosas. É grande o alvoroço quando a curiosidade jornalística, obrigatória em qualquer profissional que se preze, começa a questionar resultados e buscar detalhes sobre lucros e perdas. Coincidência, também, é a campanha irregular dos dois supra citados, apesar das sempre renovadas promessas de vida nova e futuro promissor. Apesar dos pesares as parcerias continuam firmes. E indecifráveis.
Mesmice
A virada do turno por enquanto não trouxe novidades para o torcedor. O ressuscitado Figueirense segue favorito, apesar das chances de recuperação que concede aos adversários. O Avaí faz que vai, mas não vai, o Joinville continua decepcionando, o Metropolitano corre por fora, não se sabe com que destino e o Marcílio Dias não sai do lugar. Quem sabe o Criciúma? Os demais são meros figurantes.
Cheiro do ralo
A revista Veja está denunciando que o Ministério do Esporte, através do programa Segundo Tempo – crianças praticando esporte no contra turno escolar – repassou mais de R$ 400 milhões a organizações não governamentais controladas pelo PC do B, partido do Ministro Orlando Silva. Algumas Ongs, segundo a denúncia, estariam desviando para fins eleitorais os recursos destinados a atender crianças carentes. Esse mau cheiro ainda vai empestar e poluir muita praia catarinense.
Ócio criativo
Na falta do que fazer a Federação Catarinense proibiu qualquer tipo de faixa com dizeres – no seu entendimento – ofensivos a autoridades esportivas. Domingo, em Criciúma, o árbitro Edmundo Alves do Nascimento fez cumprir essa determinação, mandando retirar uma faixa das arquibancadas, sem o que não começaria o jogo. Coitados, mal dão conta do que acontece dentro do campo, ainda têm que se preocupar com a periferia. Só falta pedir que eles apartem briga de torcedores.
Ainda 78
Tem denúncia nova em assunto velho, aquela partida que rendeu à Argentina classificação para a final da Copa de 1978, contra a Holanda. Segundo reportagem do Fantástico, TV Globo, o cartel de Calli teria comprado os peruanos na derrota por 6 a 0 para os argentinos: 50 mil dólares para cada jogador (eram quatro) ciente do acordo, mais 250 mil para membros da Comissão Técnica. O Peru teria ganho um carregamento de trigo equivalente a 100 milhões de dólares. O invicto Brasil, superado pelo saldo de gols, saiu desta Copa como campeão moral, expressão criada na época pelo treinador e capitão Cláudio Coutinho.
Homem bomba
Já soube de dólares escondidos na cueca, episódio conhecido e muito falado na época do mensalão. Agora, bomba escondida na Zorba para entrar no estádio. Que perigo!!!
Artilharia pesada
Lembrando da derrota para o Figueirense ano passado, em pleno estádio Olímpico, o Grêmio está atrás do atual goleador do Paulistão, Otacílio Neto, hoje no Noroeste. O time gaúcho já tem Soares, outro ex-alvinegro.
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