quinta-feira, 27 de março de 2008

Quinta-feira

Aos inimigos, os rigores da lei

A Comissão de Arbitragem da FCF, agora presidida pelo itajaiense e ex-árbitro (?) Pedro Coelho e seu chefe maior, seguem ignorando os problemas criados por alguns árbitros e assistentes. Todos, rodada após rodada, continuam sendo escalados normalmente, inclusive para jogos decisivos como o do último domingo entre Criciúma e Figueirense. Por pouco não ocorreram problemas como conseqüência da arbitragem de Célio Amorim. Até hoje a única vítima de reclamações foi Paulo Henrique Bezerra, alvo de críticas pesadas de funcionários do Figueirense, o gerente de futebol Anderson Barros e o técnico Alexandre Gallo. Mais uma que o TJD deixou passar. Bezerra está afastado por “motivos pessoais”, que até podem existir, mas que certamente não são os únicos. Os demais árbitros do quadro da FCF nunca receberam qualquer tipo de punição e estão liberados para errar a vontade. E o Bezerra pai não é mais o presidente da Comissão de Arbitragem, situação que nunca deveria ter acontecido justamente pelo fato de o filho pertencer ao quadro e ser um dos principais árbitros. Deu no que deu e as coisas continuam muito mal explicadas.

Bingo

O raciocínio lógico não é levado em conta na Federação. Exemplo: se Luiz Orlando de Souza é o árbitro mais elogiado e de melhor rendimento no campeonato até aqui, enquanto Wagner FIFA Tardelli é considerado o “the best” pela corte, por que não colocaram os dois no sorteio para o jogo de Criciúma? As bolinhas escolhidas foram Tardelli e Célio Amorim. Deu Célio no jogo mais importante e para o carioca sobrou o “amistoso” entre Guarani e Metropolitano. Luiz Orlando ficou fora da rodada. Finalmente, alguém precisa alertar à Comissão de Arbitragem que distintivo da CBF no peito não significa selo de qualidade. Pelo contrário, só desmoraliza os critérios de avaliação.

Farra chinesa

A chama olímpica, acesa domingo na Grécia, vai chegar em agosto a Pequim, sede da Olimpíada 2008. A solenidade chegou a ser interrompida por causa das manifestações pela causa tibetana e isso vai acontecer durante todo o percurso da tocha que passará por mais de uma centena de países. A União Européia continua resistindo à tese do boicote à Olimpíada na China – já morreram 140 tibetanos nos protestos pela independência - sob alegação de que não se mistura política com esporte, o que é uma teoria sem consequência prática. A verdade está nos interesses econômicos, negócios da comunidade européia com os chineses e que envolvem números astronômicos, coisa de bilhões de dólares. O resto é conversa mole pra boi dormir. Menos em Florianópolis onde nessa época boi não pode dormir.

Via crucis

Guga está confirmando no Sony Ericsson Open, em Miami, graças a mais um convite recebido em respeito ao seu passado brilhante, quando acabou consagrado como o melhor tenista brasileiro de todos os tempos. Encerra a carreira em Roland Garros, espera-se, além da primeira rodada.

Coveiro ou ator?

É impressionante o desempenho de Marlon Bendini, presidente do Marcílio Dias, dedicado a fechar as portas do clube. O dirigente parece obcecado pela idéia de colocar a tampa no caixão e sepultar o cadáver. É inédito no futebol profissional um cartola tão empenhado em ver um clube tradicional e único representante da cidade, desaparecer do mapa assim, do dia pra noite. Se não for jogo de cena para angariar apoio da comunidade. O prefeito Morastoni já fez sua visitinha ao estádio interditado.

Chatice

E tome goleada em cima dos pequenos, que só jogam fora de casa contra os grandes. Assim é o campeonato carioca, emocionante e imprevisível.

Da Olivetti à Internet

Nesta quinta, 19 horas, na Saraiva do Iguatemi Florianópolis, tem livro novo na praça. É sobre o jornalismo catarinense a partir da década de 70. Alguns textos acadêmicos, outros recheados de experiências práticas, fazem uma boa composição para quem está começando na profissão ou para quem já passou por ela.






Nenhum comentário:

Postar um comentário