Burocratizando a confusão
Nossas carteiras ou porta-documento, como queiram, hoje servem para carregar documento de identidade, título de eleitor, carta de motorista, documentos do veículo, passaporte, se for o caso, cartões de crédito, do CPF, de vacina, da loja onde temos crediário e nossa identificação profissional. Esqueci de algum? Acho que não. Pois agora o cidadão ou cidadã da arquibancada deverá acrescentar à sua mochila a carteirinha (com foto ou sem foto?) expedida pela Federação de membro de torcida organizada, Faz parte de um instrumento legal chamado pomposamente de Termo de Ajustamento de Conduta entre o Ministério Público e as entidades envolvidas com o futebol. O prazo para o cadastramento é de dez dias, sem o quê o torcedor será barrado no portão do estádio. Quero ver para crer. Os porteiros, geralmente mal orientados, já não dão conta de suas tarefas atuais. Têm carteirinha e carteiraço para todos os gostos e tormento de seguranças e similares, geralmente exemplos de sensibilidade e gentileza. A Federação, por seu lado, com sua conhecida agilidade e competência, vai acrescentar o tantinho que falta para aumentar o transtorno que são os acessos aos nossos estádios. E, tragédia das tragédias, sem que o objetivo principal – acabar com os conflitos entre torcidas – seja alcançado.
Cuco dentuço
Tadinho daquele simpático pássaro dos relógios de parede, que aparece e desaparece anunciando a hora ou meia hora, dependendo do gosto do freguês. A comparação é inevitável, tantos são os entra e sai de Ronaldinho Gaúcho nas convocações do Dunga, o técnico que tem o nome de anão trocado, pois deveria se chamar Zangado. Mas, aí já é outra história.
Notícias da corte
Olha lá, não fui eu quem chamou de “sorteio chinfrim” aquele democrático procedimento da Comissão de Arbitragem, parecido com um bingo, e que indica para os jogos do campeonato catarinense os outrora denominados “homens de preto”. Falando no assunto, sai o ex-árbitro Bezerra, de Florianópolis, entra o Pedro, ex-árbitro de Itajaí. Daqui um tempo tem que mudar o nome da Federação, cada vez mais regionalizada, como quer seu presidente. O Rei exige pompa, circunstância e submissão.
É proibido proibir
A direção da Chapecoense quer ampliar a capacidade do estádio Índio Condá para o jogo contra o Internacional pela Copa do Brasil. Do dia para a noite, através da utilização de arquibancadas metálicas, aquela praça de esportes ganhará acomodações para mais três mil torcedores. Pergunto eu: já esqueceram o acidente do ano passado no estádio do Brusque, quando o desabamento de parte de uma arquibancada feriu torcedores do Avaí, alguns com gravidade? E a proibição para a utilização deste tipo de arquibancada, foi parar aonde? Eu sei, mas não conto.
Queda anunciada
É grande a polêmica entre os avaianos sobre a demissão do treinador Sérgio Ramirez e são muitas as razões apontadas pela mídia esportiva para explicar o ocorrido. Nenhuma delas, no entanto, lembra a vexatória derrota de
Sonho e realidade
Capacidade para mais de 30 mil espectadores, padrão Fifa e custo de R$ 35 milhões, são os dados principais do Estádio Esportivo e Multifuncional do Sesi,
Só quero entender
De que adianta encher de “olímpicos” (jogadores com menos de 23 anos) a lista de convocados se eles não são aproveitados nos amistosos e só esquentam banco? Dunga tem pouco tempo para formar o time que vai representar o Brasil na Olimpíada
Nenhum comentário:
Postar um comentário