
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz 2009 para eles & elas

terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Pastor também mente. E como
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Façam suas apostas
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Nossa justiça é mesmo cega
Purgante
Fogueira acesa
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Santa Catarina para argentinos e chilenos

Doutor Pelé & Cia
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O Papai Noel empobreceu
(G = goleiro / Z = zagueiro / L = lateral / V = volante / M = meia / A = atacante)
Flamengo – Chegaram: Dieguinho (A - Nova Iguaçu), Douglas (Z - Santo André) e Willians (M – Santo André) / Saíram: Dininho (Z - dispensado), Leonardo (Z - dispensado), Fernandão (A - dispensado).
Corinthians – Chegaram: Jean (Z - Grêmio), Jorge Henrique (A - Botafogo), Ronaldo (A – sem clube), Túlio (V - Botafogo) / Saíram: Perdigão (V - dispensado), Rafinha (M - dispensado), Marcel (M - dispensado), Bebeto (A – dispensado), Fábio Ferreira (Z-Grêmio).
Vasco – Chegaram: Paulo Sérgio (L - Grêmio), Enrico (M - Djurgarden), Fágner (L - PSV), Titi (Z - Náutico), Fernandinho (L – Vila Nova), Dorival Júnior (Técnico - Coritiba) / Saíram: Wágner Diniz (L – São Paulo), Madson (M - Santos), Edmundo (A - dispensado), Odvan (Z - dispensado), Eduardo Luiz (Z - dispensado), Anderson Santos (Z - dispensado), André (Z - dispensado), Jorge Luiz (Z - dispensado), Jonílson (M - dispensado), Renato Gaúcho (Técnico – dispensado).
São Paulo – Chegaram: Wágner Diniz (L - Vasco), Washington (A - Fluminense), Eduardo Costa (V - Espanyol), Júnior César (L - Fluminense), Renato Silva (Z - Botafogo) / Saíram: Jancarlos (L - dispensado), Júnior (L - dispensado), Renan (V - Sport), Éder Luis (A – Atlético Mineiro).
Botafogo – Chegaram: Diego (A – Nacional), Reinaldo (A – sem clube), Jean Carioca (M – ABC) / Saíram: Jorge Henrique (A – Corinthians), Túli (V – Corinthians), Renato Silva (Z – São Paulo), Lúcio Flávio (M – Santos), Triguinho (L – Santos), André Luis (Z – dispensado), Fábio (A – dispensado), Luciano Almeida (L - dispensado).
Palmeiras – Chegaram: Maurício (Z – Coritiba), Marquinhos (M – Vitória), Cleiton Xavier (M – Figueirense), Willians (M – Vitória) / Saíram: Alex Mineiro (A - Grêmio), Jorge Preá (A – Mogi Mirim), Makelele (V - Vitória), Thiago Gomes (Z - Vitória), Leonardo Silva (Z - Vitória), Valmir (L - Vitória), Washington (A - Vitória).
Fluminense – Chegaram: Xandão (Z - Guarani), Mariano (L – Atlético Mineiro) / Saíram: Washington (A – São Paulo), Júnior César (L – São Paulo), Thiago Silva (Z – Milan), Carlinhos (L – Náutico).
Santos – Chegaram: Triguinho (L – Botafogo), Lúcio Flávio (M – Botafogo), Madson (M – Vasco) / Saíram: Fábio Santos (L - Grêmio), Michel (M - dispensado).
Cruzeiro – Chegaram: Soares (A - Grêmio), Apodi (L – São Caetano), Léo Silva (M - Ipatinga) / Saíram: Leandro Domingues (M - Fluminense), Bruno (M - dispensado), Maurinho (L - dispensado), Flávio (G - Cabofriense), Tiago Martinelli (Z – Cereso Ozaka-JAP), Diego (A – Botafogo).
Grêmio – Chegaram: Fábio Santos (L - Santos), Tadeu (A – Figueirense), Ruy (L – Náutico), Alex Mineiro (A - Palmeiras), Fábio Ferreira (Z-Corinthians), Rafael Marques (Z - Goiás) / Saíram: Marcel (A – Vissel Kobe-JAP), Jean (Z – Corinthians), Rafael Carioca (V – Spartak Moscou-RUS), Paulo Sérgio (L – Vasco), André Luis (A - dispensado).
Atlético MG – Chegaram: Éder Luis (A – São Paulo), Emerson Leão (Técnico) / Saíram: Gedeon (M – Paraná), César Prates (L - dispensado), Marcelo Oliveiras (Técnico - dispensado).
Internacional – Saíram: Orozco (Z – dispensado), Ângelo (L – dispensado), Ricardo Lopes (L - dispensado), Daniel Carvalho (A – CSKA-RUS), Bustos (L - dispensado), Ji-Paraná (M – dispensado).
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Sapatadas
Quem é quem
O São Paulo contratou Washington, 33 anos, acreditando que ele ainda é um dos melhores atacantes em atividade no Brasil. Já o Corinthians preferiu apostar primeiro no marketing para depois conferir o resultado da tentativa de recuperação de Ronaldo, 32 anos e com histórico de lesões graves. Um é, o outro já foi e talvez possa voltar a ser. Muricy Ramalho hoje conta com Washington e Borges, Mano Menezes perdendo Herrera, até saber se terá o Fenômeno, ficará sem ninguém para a posição.
Um passo atrás
Quando um clube como o Figueirense, que se vangloria do trabalho feito com as divisões de base, começa os cortes justamente por ela, há algo de podre no reino da Dinamarca. Se não, como entender a demissão de profissionais campeões da Taça São Paulo de Juniores? Será o primeiro resultado da nova parceria que chega ao Orlando Scarpelli para dar as cartas e jogar de mão? Se for, mau sinal. Não é porque o Avaí subiu para a série A utilizando parceiros que a receita é essa. Os primeiros sintomas de que valem muito mais os negócios do que os interesses do clube e do seu torcedor, surgem com o desaparecimento de um time inteiro que alcançou bons resultados. E sem jogadores da base. O Figueirense parece quer seguir o mesmo caminho, o que equivale a um retrocesso.
Quem ganha, quem perde
Essa briga pelos direitos de transmissão do Campeonato Catarinense parece que chegou ao fim, embora a Record mantenha-se firme em suas argumentações, como se nada estivesse decidido. A RBS já comemorou a conquista e a Associação de Clubes divulgou nota junto com a Federação, explicando o ocorrido com uma alegada quebra de contrato. Um dos argumentos utilizados é a transmissão de jogos para as cidades onde eles eram disputados e a má qualidade técnica e da rede do bispo.
Uma final infeliz
Que graça tem assistir a uma final do Mundial de Clubes entre os ingleses do Manchester United e a Liga Desportiva Universitária do Equador? Certamente o melhor futebol do mundo não estará representado por estas duas equipes na final domingo. Coisas de regulamentos e formulismos. Eu passo. Prefiro para ver uma decisão, por exemplo, do Campeonato Brasileiro sub-20.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Se Conselho e conselheiros fossem bons
“O Conselho gremista está desenhando o futuro do clube. As decisões devem pavimentar as próximas cinco décadas do Grêmio: asfalto bom ou estrada vicinal. Sai o Estádio Olímpico, casa histórica, entra a Arena, projeto milionário. Fica no horizonte próximo o estupendo valor do estádio novo em folha de 50 mil lugares: R$ 300 milhões. A idéia é começar a construção em 2009 e finalizar em 2012.
Conta-se nos dedos das mãos os países que estão construindo estádios de porte semelhante. A crise econômica planetária, que começou justamente no setor imobiliário, tem assustado os investidores, cortado novos investimentos e adiado projetos já definidos. Crédito volumoso é algo raro, ao contrário de dois meses atrás quando havia dinheiro para usinas e arranha-céus.
Não sei quem tem hoje no Brasil algo como R$ 300 milhões para bancar um novo estádio de futebol do porte do Projeto Arena. No Rio Grande do Sul,eu tenho certeza, não tem ninguém.
O Conselho azul foi eleito pelos sócios lotados de boas intenções, torcedores como os que suam das arquibancadas em domingos de sol e de decisão. O Conselho nasceu para ser a voz, a consciência e a certeza dos tricolores. É. Mas nem sempre acerta.
O Conselho tem feudos, tem donos, tem grupos, tem turmas, tem ótimas intenções. Falta união. Tanto que o homem que mais conhece e entende do Projeto Arena, Eduardo Antonini, está sendo afastado por questões políticas.
Os homens do Conselho não podem errar o seu próximo movimento, o mais importante da história do Grêmio. Não podem enterrar o Olímpico num projeto inviável. Quem conhece um bom estádio europeu sabe como os nossos, em sua grande maioria, estão superados. Sabe o real valor de um novo, o que ele pode fazer para melhorar a vida de um clube. O dinheiro novo que entra somente através do marketing é um espanto.
A trágica ISL nasceu sob as palmas do Conselho na mesma sala do Olímpico. Lembra? O erro quase destruiu o Tricolor, que ainda paga dívidas da virada do milênio, atrasa o avanço do clube e viu ex-dirigentes importantes seriamente envolvidos com a Justiça. Alguns ainda são vaiados nas ruas.
Anos depois, navegando no fracasso da decisão, conselheiros confessaram que não haviam lido o contrato ou entendido a festejada parceira. Foram enganados pela sotaque suíço, por outros europeus, 500 anos depois dos primeiros colonizadores que desembarcaram na Bahia (terra da OAS) trocando espelhos por ouro.
O mínimo que se pode esperar dos conselheiros é a leitura completa do acordo entre o clube e a construtora OAS. Não é hora de apressar nada. Pelo contrário, pé no freio e calma. O momento é o de ler nas entrelinhas, olhar as letrinhas miúdas, descobrir deveres e direitos, antes de qualquer movimento. Pegar a lupa emprestada de advogados, engenheiros, administradores e consultores, um exército deles.
A ISL é o fantasma da vida do Grêmio. A Nova Arena pode ser a redenção.”
Machismo com pó de arroz
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Futuro incerto
Todo o cuidado é pouco
O final de temporada foi bom apenas para o Avaí com a conquista de uma vaga na série A. Figueirense e Criciúma caíram, um para a segunda divisão, outro para a terceira, para fazer companhia ao Marcílio Dias que nutre alguma esperança de subir de categoria. O outrora grande Joinville se apequenou de tal forma desde que inaugurou a Arena que sua torcida já esqueceu que um dia o clube foi um dos poderosos do futebol catarinense. Até o Brusque acabou salvando-se do ostracismo total ao vencer três competições nos dois últimos meses do ano. A próxima temporada não será mais fácil para ninguém, especialmente para quem ignorar algumas questões básicas para uma boa preparação. Figueirense e Avaí, principalmente, somam as maiores expectativas de suas torcidas. Um descuido qualquer no próximo Brasileirão pode programar clássicos para a Ressacada e Orlando Scarpelli na série B em 2010. Se não acontecer coisa pior.
A nova praga
A fonte de tantas preocupações são as parcerias que estão tomando conta dos clubes brasileiros. Por aqui o Avaí é o mais novo exemplo de sucesso, tanto que o Figueirense resolveu voltar ao passado, recuperando uma metodologia que havia abandonado nos últimos tempos. Só os clubes mais organizados, como São Paulo e Inter, por exemplo, estão livres desta obrigação criada pela falta de planejamento e de boas alternativas domésticas. Os parceiros, empresas ou empresários que visam basicamente o lucro, fazem e desfazem times com uma facilidade preocupante. De um ano para o outro as camisas trocam de dono sem que o torcedor tenha tempo de entender o que está acontecendo. Mesmo o bem sucedido Avaí não sabe que time mandará a campo em 2009 porque mais da metade daquela formação de 2008 não existe mais. Aí é que mora o perigo de que falei na nota acima, resultado de uma prática que virou praga no país do bom futebol. Alguns me chamarão de pessimista, mas o filme é antigo e já foi reprisado muitas vezes em várias cidades brasileiras vitimando clubes tradicionais e potências em outros tempos, aqueles de vacas gordas e que não existem mais. Lembram, por exemplo, do Guarani de Campinas? Só agora está voltando à cena, e para deixar mais difícil ainda a série B em 2009.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Record x RBS
Rede Record – fatos e versões
"A paixão dos brasileiros pelo futebol e sua competência nesta modalidade esportiva são reconhecidas no Mundo inteiro. Considerado o esporte mais popular do Brasil, em Santa Catarina também segue a regra, e mobiliza corações e mentes o ano inteiro, especialmente durante o Campeonato Catarinense.Lamentavelmente, neste final de 2008, a Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina, a Federação Catarinense de Futebol, a Agência representante e os Clubes de Futebol Profissional filiados, mais um Grupo de Comunicação concorrente, tentam passar por cima do contrato que a Rede Record detém para cobrir legitimamente o Campeonato até 2009.Apesar da Justiça, em outubro do corrente ano, ter negado pedido de sustação da vigência do contrato, mantendo o direito da Rede Record continuar transmitindo com exclusividade os jogos que iniciam em janeiro do ano que vem, é fundamental que se teçam algumas reflexões sobre o ocorrido, pela gravidade do precedente que envolve.
A análise e a posição da Rede Record
A Rede Record entende que, mais do que esporte, competição e entretenimento, o futebol é um grande espetáculo, um empreendimento empresarial de grandes proporções, e também uma cultura que tem se aperfeiçoado continuamente: tanto do ponto de vista técnico e profissional, como no que tange à legislação, à ética e às normas regulatórias. Isto tudo foi uma exigência da sociedade e fruto da consciência amadurecida dos torcedores, da imprensa, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e da Sociedade em geral.Em 2003, por exemplo, o Brasil ganhou o Estatuto do Torcedor, como ficou conhecida a Lei 10.671/03, que tem por objetivo justamente proteger os interesses do consumidor de esportes no papel de torcedor, obrigando as instituições responsáveis a estruturarem o futebol de maneira organizada, transparente, segura e justa.Neste contexto, a Rede Record reafirma que o futebol é também um produto de comunicação que deve respeitar os interesses do torcedor, dos patrocinadores e da comunidade. Na medida em que a Associação dos Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina e a Federação Catarinense de Futebol agem afrontando a ordem jurídica, isto passa a ser um péssimo exemplo para a sociedade e um desrespeito ao próprio futebol.O objetivo de realizar a cobertura do Campeonato e comercializar patrocínios, para a Rede Record, é uma atividade que implica em correção, respeito à ética e à segurança jurídica. Contratos existem para serem cumpridos.
Postura ética em xeque
Num momento em que o Brasil inteiro luta pela promoção dos valores da responsabilidade social e corporativa, indivíduos, empresas e organizações em geral devem fazer sua parte zelando pela retidão de conduta em todos os aspectos: o que inclui, neste caso da cobertura do Campeonato de Futebol, em particular, especialmente as relações institucionais e financeiras.Como aceitar que a Associação, a Federação e a Empresa de comunicação concorrente –contrariem as normas jurídicas, desconsiderem um contrato anterior legítimo e manchem a ética negocial do futebol em nosso Estado?A Rede Record não concorda com tal postura da Associação e da Federação, que tentam, assim, macular não apenas o esporte, mas ofender aos próprios torcedores, ao mercado e à sociedade como um todo.A filosofia e a postura ética da Rede Record não estão à venda por valores financeiros: dinheiro não é a questão principal a questão é postura e ética. A Rede Record sente-se no dever de honrar seus compromissos de cobertura, com qualidade e credibilidade, cumprindo o contrato assinado em 2006, para as temporadas 2007, 2008 e 2009. É o nosso jeito de trabalhar e respeitar o futebol, a Comunidade Catarinense e os valores da correção e da justiça, pelos quais os brasileiros têm tanto aspirado e trabalhado.
Os objetivos e as alternativas propostas pela Rede Record
Para que o futebol, o torcedor, os times e a sociedade catarinense não sejam prejudicados, portanto, o contrato vigente da Rede Record para 2009 precisa ser mantido, e a Associação e a Federação devem repensar suas ações e respeitar as regras do jogo com responsabilidade e, principalmente, honrar os contratos que assinam. Assim, estarão dando o bom exemplo que a situação demanda e que a sociedade merece e exige.Caso contrário, todas as partes envolvidas correm o risco de sair perdendo, em decorrência da guerra de liminares judiciais que poderão vir a impedir por completo a própria transmissão televisiva do Campeonato 2009, o que fatalmente traria conseqüências desastrosas e irreparáveis para toda a sociedade.Finalizando, a Rede Record manifesta seu desejo de participar da concorrência pela transmissão do campeonato catarinense de 2010. A fim de que isto aconteça, basta os signatários honrarem o contrato já assinado com a Rede Record, relembrar a história recente, e aguardarem apenas mais um ano até que se realize uma nova concorrência que irá valorizar ainda mais a importância do produto “Campeonato Catarinense de Futebol”.
Direção da Rede Record"
As mentiras sobre a 101 sul
"O Conselho das Entidades Empresariais de Santa Catarina está publicando hoje nota intitulada "Duplicação da BR-101: Santa Catarina exige responsabilidade", em que focaliza a lentidão com que se executam as obras de duplicação do trecho sul da principal e mais movimentada rodovia federal no Estado.
Não aceita como desculpa oficial para atraso na conclusão das obras as últimas chuvas que atingiram o Estado, afirmando que o ritmo já era frustrante antes da ocorrência climática.
- Estamos diante de uma nova mostra de ineficiência - enfatiza a nota. E conclui: "Os administradores precisam ser chamados à responsabilidade ou substituídos".
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Eles não sabem o que dizem nem o que fazem
Deu no Diarinho
FCF confirma Catarinão 2009 na RBS
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) organizou uma viadagem ontem pra homologar os horários dos jogos televisionados do Catarinão 2009. Pro desespero do pessoal da RIC Record, que tomou um verdadeiro pé-na-bunda, foram confirmadas a RBS TV e a Globo Sat como as transmissoras da competição. A TV do bispo ainda tenta reverter as coisas na dona justa.
Durante o encontro, também foi apresentada a bola oficial do campeonato e anunciado pelo presidente da FCF, Delfim Pádua Peixoto Filho, que o Grupo RBS será homenageado na final da competição com o nome da taça entregue ao campeão, no dia 1º de maio de 2009. A taça será denominada de "RBS TV - 30 anos", na maior babação de ovo pra empresa gaúcho-catarina.
Por causa da novela das oito, que na prática começa às nove, os jogos da telinha durante a semana começarão às 22h, ou seja, o torcedor que se exploda pra ir ao estádio, voltar pra casa e trabalhar dia seguinte. Nos domingos, os confrontos rolam às 17h, até o dia 11 de fevereiro. No dia 15 do mesmo mês, os jogos do fim de semana voltam pras 16h. No dia 18 de fevereiro, as partidas à noite começam às 21h50, com o torcedor ganhando fantásticos 10 minutos pra chegar em casa mais cedo
Deu na RBS
que terão transmissão pela RBS TV
A primeira partida no canal aberto será JEC x Criciúma no dia 18 de janeiro
A homologação dos horários dos jogos do Campeonato Catarinense 2009 ocorreu na tarde desta quarta-feira, dia 10, na sede da Federação Catarinense de Futebol (FCF), em Balneário Camboriú. Foram divulgadas as partidas que terão transmissão ao vivo pela RBS e pelo pay-per-view desde o início do campeonato, dia 17 de janeiro, até o final do turno. A partida que abre o Catarinense 2009 é Avaí x Brusque, às 18h15min do dia 17 de janeiro. O jogo terá transmissão pay-per-view. O primeiro confronto a ser exibido na TV aberta será entre JEC e Criciúma, dia 18 de janeiro, às 17h, direto da Arena Joinville. O presidente da FCF, Delfim de Pádua Peixoto Filho, enalteceu a qualidade do trabalho da RBS após a assinatura do contrato.
O representante do Grupo RBS, Cyro Martins, ressalta o cuidado da empresa na transmissão das partidas:
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O desastre da cobertura da TV na encehente
Se você acha que jornalismo na TV é show de imagens, profusão de lágrimas e excesso de perguntas ridículas então a cobertura das enchentes em Santa Catarina pela TV foi um sucesso.
Mas se você acredita que jornalismo de verdade, mesmo na TV, deveria investigar o que realmente aconteceu, a extensão e causas da tragédia, então a cobertura em Santa Catarina foi um... desastre.
Um fantástico show de pieguices, redundâncias e improvisações com pouquíssimas informações, nenhuma investigação e ainda menos contextualização.
Jornalismo na TV ou em qualquer lugar tem que ter boas imagens e emoção.Nada contra. Mas também tem que ter o mínimo de conteúdo. Afinal, telejornalismo é prestação de serviço obrigatório em concessão pública.
No entanto, o que fica evidente é que para as nossas redes de TV "tragédia" significa antes de tudo "oportunidade" para aumentar a audiência e investir na própria imagem.
E dá-lhe excesso de matérias que dizem pouco e não explicam nada. O verdadeiro objetivo é comover o público e ajudar a inverter a longa tendência de queda de audiência dos telejornais.
Além da pieguice da cobertura, surge uma tremenda oportunidade comercial para essas emissoras: campanhas autopromocionais de ajuda duvidosa às vítimas das tragédias, mas que fortalecem a imagem e os interesses das emissoras.
Campanhas filantrópicas?
Este domingo, o show de pieguices na TV ultrapassou todos os limites do bom senso.Foi um excesso de lágrimas e pouquíssimas cobranças. Confesso que em muitos anos de TV não havia visto tanta bobagem e tão pouca informação em uma tragédia tão recorrente e previsível. Pobre Santa Catarina!
Já em 1984 cobria enchentes no Vale do Itajaí para agências internacionais de notícias. Repeti a dose diversas vezes. Pelo jeito, nada mudou. A pergunta dos meus editores continua relevante: por que vocês não fazem alguma coisa para evitar as próximas enchentes?
Mas pelo jeito, parece que esse tipo de pergunta não é importante. Pelo menos, não para a nossa TV. Frente às lágrimas dos sobreviventes, cidades alagadas e muitas casas destruídas, o jornalismo de verdade, pelo menos na TV, não tem vez.
Diretores na rua
Neste último domingo, teve de "quase" tudo na cobertura da tragédia em Santa Catarina pelas nossas TVs.
Na Record, a campanha "Reconstruindo Santa Catarina" ou seria "Reconstruindo a Record", ficou parecendo muito com o famigerado formato dos programas evangélicos da emissora.
Artistas e apresentadores foram convidados a fazer figuração ao vivo no lançamento da campanha. Uma das cenas mais patéticas da nossa TV. Todos em pé no fundo do palco, cada um ao lado do outro, sem saber bem muito bem o que dizer ou fazer. A improvisação e o constrangimento eram evidentes.
Enquanto isso, o mestre de cerimônia do programa, o repórter Brito Júnior, a todo instante fazia questão de elogiar a iniciativa da rede Record: arrecadar fundos para reconstruir casas em Santa Catarina.
Ele também aproveitava a ocasião para destacar a qualidade das reportagens dos colegas de emissora. Um show de matérias lacrimogêneas que não diziam muito, mas que conseguiam seu principal objetivo: emocionar o público e garantir doações e fortalecer a imagem da emissora.
Mas o ponto alto da cobertura foram os diretores da emissora caminhando pelas ruas devastadas de Blumenau. Todos vestindo ternos escuros, "men in black", homens de preto ou seriam pastores evangélicos, ouvindo as reclamações dos moradores, se reunindo com os políticos locais e garantindo ao público soluções milagrosas.
Sinceramente, foi algo inusitado na TV brasileira. Não me lembro jamais de ver diretores de emissoras de TV fazendo esse papel. Sinal dos tempos ou de desespero. Ainda não estou certo.
Doação de salários
A Record fez questão de mobilizar seus melhores jornalistas para entrevistar ou "levantar a bola" para seus próprios diretores em pleno cenário da tragédia catarinense.
Isso certamente demonstra que não há mais limites para as nossas TVs. Por um punhado de Ibopes, fazemos qualquer negócio.
Mas o momento mais singular ou patético foi a declaração ou "cobrança" ao vivo do repórter Brito Junior aos apresentadores da emissora presentes no palco da campanha.
Ele se dirige ao público telespectador para informar que naquele momento todos os apresentadores da Record teriam decidido dar o exemplo e abrir mão de dez, vinte, trinta ou até mesmo cem por cento de seus salários para ajudar as vitimas das enchentes em Santa Catarina. Corte rápido para a cara de surpresa do jornalista Paulo Henrique Amorim. Valeu a pena ter assistido a tantas bobagens para testemunhar esse momento de solidariedade surpreendente ou "forçada". Acho que o PHA não entendeu muito bem ou não gostou da brincadeira. Tanto faz!
Mas teve mais. O mesmo Paulo Henrique Amorim não perderia a oportunidade para promover o jornalismo solidário: "Não é porque a reportagem é minha, mas eu gostaria de chamar atenção dos telespectadores".
Corte rápido para mais comerciais e mais doações.
Artistas ao vivo e "ouro" para o Brasil
No outro extremo, a TV Cultura de São Paulo também embarcou na cobertura e na promoção da tragédia com campanhas de ajuda. Meio às pressas, organizou show ao vivo diretamente do auditório do Ibirapuera com muitos artistas, em sua maioria grandes desconhecidos. Foi outro show de pieguice e improvisação na TV.
Vários apresentadores da emissora compareceram ao palco improvisado e obviamente não sabiam o que dizer ou fazer. Não foi boa televisão, mas acho que valeu a intenção. Pelo menos, não prometeram doar os salários dos funcionários da emissora.
Aqui entre nós, tenho minhas dúvidas sobre a eficácia dessas campanhas filantrópicas na TV. Fazem grandes promoções, enormes promessas e dificilmente divulgam seus resultados.
TV é muito boa para mobilizar o público. Mas odeia prestar contas de seus atos ou de suas campanhas.
E como recordar é viver, seria bom lembrar uma das primeiras campanhas na TV: Ouro para o bem do Brasil. Lembram? Foi nos primeiros anos da ditadura.Assisti ao vivo pela TV. Milhares de brasileiros foram aos postos de arrecadação das Associadas levando suas alianças de ouro com o objetivo de salvar o Brasil da falência. Pobres brasileiros. Já naquela época, a TV mostrava sua força e sua farsa.
O Brasil continuou o mesmo. O ouro para o bem do país provavelmente sumiu. E a nossa TV jamais prestou contas do dinheiro arrecadado com tanta boa vontade.
Então, por que não promover um novo show ao vivo com artistas conhecidos e desconhecidos para demonstrar ao público como foi gasto todo o dinheiro arrecadado para as vítimas de Santa Catarina?
Pode não dar bom Ibope, mas garantiria mais transparência, honestidade e engajamento do público em futuras campanhas. Foi só uma sugestão.
Jornalistas bombeiros e pára-quedistas!
Afinal, o desastre de Santa Catarina sempre foi "previsível" – eu mesmo já cobri várias outras inundações no Vale do Itajaí – e outros desastres com certeza virão.
Em vez de investir em campanhas de solidariedade, talvez devêssemos investir no treinamento de profissionais para cobrir desastres e fazer um jornalismo de TV melhor. Um jornalismo que busque as causas dos desastres e que exija medidas concretas para evitá-los no futuro. Pode não dar tanto Ibope, mas pode salvar muitas vidas.
Nunca entendi por que as emissoras de TV não investem em treinamento para a cobertura de desastres. Não sabemos quando, mas eles sempre acontecem. E eles são muito importantes para a cobertura jornalística. Não podemos viver eternamente acreditando em improvisações, amadorismos ou jeitinhos de última hora. Se bombeiros fossem jornalistas, todos os incêndios ou inundações também seriam um desastre. Bombeiros ou profissionais que vivem de tragédias se preparam para as surpresas da natureza, das irresponsabilidades políticas ou da crescente especulação imobiliária.
Tragédias ou desastres são o grande momento de qualquer tipo de jornalismo.Ainda mais na TV. Não podem ser previstos ou planejados, mas a cobertura dessas tragédias pode ser preparada, equipes podem ser treinadas e os resultados finais podem ser avaliados. Temos que aprender a cometer erros novos.
No Fantástico, a cobertura não foi muito diferente das competidoras. Muitas lágrimas, imagens dramáticas, pés na lama e pouquíssimas informações relevantes.
Mas o mais "patético" foi levar a bela apresentadora do Fantástico, Patrícia Poeta, para os confins do desastre catarinense. Pobre apresentadora. A falta de jeito e experiência era evidente. Afinal, não se faz um repórter de verdade, que cubra tragédias de uma hora para outra. Além disso, a beleza e a fama muitas vezes atrapalham. Bom jornalismo não se improvisa.
Também considero essa prática jornalística um certo desrespeito com os profissionais mais dedicados, experientes, porém menos famosos. Eles ficam "ralando" durante dias para garantir uma boa cobertura, e nos grandes momentos, nas principais reportagens, nas melhores chamadas são substituídos pelos jornalistas ou apresentadores pára-quedistas. Triste vida do repórter de verdade.
Pois o ponto alto da cobertura da tragédia em Santa Catarina no Fantástico deste domingo, com direito à chamada retumbante na Internet foi: "Patrícia Poeta passa madrugada em abrigo em Ilhota(SC)". Pasmem! Ver aqui.
Destaque para algumas das melhores e mais relevantes perguntas da toda a cobertura de TV da tragédia em Santa Catarina: Patrícia Poeta: Qual vai ser o dia mais triste, o momento mais triste que você vai lembrar?
Impressionante. Mas não foi só isso. Teve mais.
Na penumbra do abrigo, altas horas, a apresentadora do Fantástico ainda esbanjava elegância e beleza com seus cabelos longos, soltos, bem cuidados e penteados e com muita, muita maquiagem no rosto. Ela estava bem preparada para enfrentar as agruras de uma longa noite no abrigo. Ao fundo, mulher sentada com ar de tristeza e resignação aguardava o desastre. Cenário perfeito para a pergunta definitiva:
Patrícia Poeta: Simone, você está na fila do banheiro?
Corte rápido para os comerciais e para mais pedidos de doações.
* Jornalista, professor de jornalismo da UERJ e professor visitante da Rutgers, The State University of New Jersey.
Publicado no site Comunique-se em 01/12/2008
O futebol brasileiro agradece
O cochilo rubro negro
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Lições do campeonato
O DESPERTAR DAS ILUSÕES
Por JOSÉ LUIZ PORTELLA
O Palmeiras iludiu-se com Luxemburgo. O Palmeiras e a Traffic.
O Fluminense iludiu-se com Renato Gaúcho; o Vasco, com Roberto Dinamite; o Flamengo,
com Márcio Braga e Caio Jr.
O despertar é de ressaca.
O Palmeiras entregou-se a Luxemburgo.
Ele teve a Traffic; portanto, dinheiro e os jogadores que quis.
Rejeitou a vários.
Como sempre, quis adotar o modelo all inclusive (tudo incluído).
Você contrata Luxemburgo por um custo absurdo, acima da própria capacidade de receita.
Ele vem com uma comissão técnica caríssima e passa a mandar em tudo.
Ninguém entende de nada; só ele sabe de futebol, de gestão, de tudo.
O pacote deu nisso: o pior posto na classificação para a Libertadores com um elenco que
promete não passar da fase de grupos.
Algo que outros técnicos menos cotados e com salários muito inferiores já o fizeram.
O custo não valeu o benefício.
O Fluminense tinha time para estar na zona da Libertadores.
Abriu mão disso ao entrar na do Renato Gaúcho, no início do campeonato.
Amargou um ponto ganho no Brasileirão por várias rodadas para poupar o elenco em fase
prematura.
Acreditou nessa de comando absoluto do técnico!
Roberto Dinamite pensou que a simpatia seria suficiente.
Quando entrou, não trocou a estrutura de Eurico, não fez a remodelação necessária.
Depois, acreditou que um boleiro amigo (o Tita) resolveria.
Solução atual da moda: coloca um boleiro de técnico ou gerente que resolve.
Porque ele fala a linguagem do jogador. Só que ser boleiro não assegura capacidade de
gestão nem conhecimento técnico.
Na seqüência, Dinamite entrega o poder para Renato Gaúcho, que chega com os mesmos
erros do Flu.
E com quem não tem nem afinidade de idéias. Na reta decisiva, ficaram brigando em público.
O Flamengo deixou-se levar pelo discurso presunçoso de um presidente que abre champanhe antes da conquista e teve por Caio Jr a mesma ilusão que nutriu o Palmeiras.
De fato, Caio é uma figura decente no futebol; mas essa condição, necessária, não é suficiente
para dirigir times de ponta em momentos de decisão.
Márcio é retórica. E isso não resolve: ilude.
No meio de todas essas ilusões brotou o São Paulo, campeão.
Parabéns ao Tricolor.
Que fez a sua parte sem brilho, sem administração de S/A, como disseram.
O São Paulo, que poderia ser vanguarda do futebol brasileiro, não avança.
Deve se perguntar por que fazer mais se assim é o suficiente?
Se a concorrência não o estimula, deixa como está.
Os clubes concorrentes estão a ajudar o Tricolor ser campeão.
Iludidos, além de optarem pela figuração permanente, eles atrasam o avanço do futebol
brasileiro.
Os melhores?
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Os melhores do Brasileirão
Eu não sou cachorro não
domingo, 7 de dezembro de 2008
Hexa não
Um ano difícil a espera do Figueirense
A bronca do Brito
Os blogueiros César Valente e Aloísio Amorim já publicaram, mas sigo na mesma trilha porque tenho um post de sábado (Cadê a puliça) com situação parecida com o relato do comentarista da CBN, Paulo Brito. Vivi, em outro local, mas com a mesma intensidade as conseqüências da omissão das nossas autoridades municipais e estaduais. Conta Brito:
“Hoje (sexta) à tarde, depois do meio-dia fui até Jurerê para cumprir um compromisso social da família e levei duas horas do Saco Grande até a Praça do Pedágio. O motorista que seguir pelas duas faixas até o Morro que caiu passa por bobo, aquele que segue a lei do trânsito, o que obedece ao código de trânsito são penalizados pelos mal-educados que trafegam pelo acostamento. Você não vê nenhum guarda e quando encontra um no topo do morro, no desvio para Santo Antônio pela estrada velha escuta que: "Estamos com falta de efetivo e eu não posso fazer nada".
Mas o que é que ele esta fazendo no topo do morro? Lá não há necessidade de guarda, porque a fila é "indiana", e no acostamento, no lado de baixo do morro, acontece de tudo. Tive a petulância de colocar meu automóvel no acostamento e trafegar na mesma velocidade das duas pistas. Os espertos e educados subiam na calçada, passavam por cima da grama, entravam nos postos de gasolina, nas entradas das empresas e não se respeitavam. Um cidadão ficou indignado porque eu trafegava devagar, ele queria que eu acelerasse, como se ele tivesse este direito e os outros não. Não satisfeito desceu e chutou a porta do meu carro, ao tentar reagir fui impedido, primeiro pela mulher do valentão e depois pela turma do deixa - disso, enquanto o educado saia por cima da grama como se não houvesse lei.
O único guarda que encontrei me disse "não posso fazer nada..." Então para que polícia se ela não pode fazer nada?
Alguém me respondeu que eu não devia me meter porque se trata de um caso de polícia e a ela cabe coibir, fiscalizar e punir o que me levou a responder que quando eu for testemunha de um roubo de uma casa, de automóvel, de uma pessoa, de uma tentativa de assassinado, de um incêndio também devo ficar calado e não tomar nenhuma providência.
Que país é esse em que solidariedade é esta dos catarinenses se nem respeitam o cidadão que obedece as leis do trânsito em uma estrada. Sobre a 401 há tecnologia nova para remover todo o barro e pedra que despencou pela competência dos nossos engenheiros que adoram cones para corrigir erros.”
sábado, 6 de dezembro de 2008
CBF muda árbitro de Goiás x São Paulo
Do UOL Esporte
Cadê a puliça?
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Um olho no padre, outro na missa
Jogos decisivos, torcidas nervosas
Má educação
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
FIFA suspende o Peru
Mantida essa decisão haverá mudanças entre os clubes classificados para a próxima edição da Copa Libertadores. O Peru já tem uma das três vagas definida com a classificação do Universitário. As outras duas estavam em disputa entre Sporting Cristal, Deportivo San Martin e Sport Ancash. O Brasil está de olho em nesse imbróglio peruano. Cá entre nós, intromissão política no esporte não é privilégio do Peru. Fosse isso levado a sério por aqui o Brasil e seus clubes teriam que disputar competições em outro planeta.
O Rei de Copas
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A CBF e suas trapalhadas
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Chico Buarque é racista?
Morreu um dirigente
Vale um salário mínimo?
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Inúteis
Moribundos
domingo, 30 de novembro de 2008
Ministério do Esporte e COB na berlinda
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Procuradoria da República no Distrito Federal
PORTARIA Nº 39/2008
O Ministério Público Federal, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e considerando:
a) o rol de atribuições elencadas no art.6.º da Lei Complementar nº 75/93;
b) a incumbência prevista no 7º, inciso I, da mesmaLei Complementar;
c) o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;
d) o recebimento e distribuição de peças de informação com o seguinte teor:
Peças de Informação: 1.16.000.003459/2008-13
Autor da Representação: ALBERTO MURRAY NETO
Pessoas citadas: MINISTÉRIO DOS ESPORTES - COMITE OLIMPICO BRASILEIRO
Objeto:
SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE VERBAS DESTINADAS À CANDIDATURA RIO 2016 AOS JOGOS OLÍMPICOS POR PARTE DO COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO. CONVÊNIO Nº 121/2008 PELO QUAL O MINISTÉRIO DOS ESPORTES DISPONIBILIZA MAIS R$3.644.498,09, SOMANDO AOS R$85.000.000,00 ANTERIORMENTE DADOS, PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS, NO BRASIL E NO EXTERIOR, PARA A CANDIDATURA RIO 2016 AOS JOGOS OLÍMPICOS. NÃO REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES.
Determina:
1 – A instauração de Procedimento Preparatório para apurar eventual irregularidade descrita nos fatos noticiados na presente peça de informação.
2 – A publicação e registro da presente Portaria, bem como sua imediata conclusão para a análise das diligências iniciais.Brasília, 11 de novembro de 2008.
http://albertomurray.wordpress.com/
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ética no futebol
A Federação não se manca
O outro lado
Jogadores e comentaristas
Sobre aquela citação dos que acreditam que só quem tem prática do futebol são os donos do conhecimento e só eles podem falar, dos ex-jogadores que nem sabem responder as perguntas dos repórteres e que agora deram para louvar o Senhor, na tentativa de justificar as derrotas e vitórias. Eles acreditam que, ao deixarem de jogar, são os únicos com capacidade e sabedoria para falarem sobre o futebol como falar, comentar e escrever – no caso deles só falar – é igual à de chutar uma bola. Volto ao assunto porque quero te passar o que o Horacio Pagani, um cronista argentino pensa a respeito.
“César Menotti disse a alguns anos, num rasgo de soberba que 97% dos jornalistas esportivos não sabem nada de futebol. Procurava desclassificar alguns críticos. É moeda corrente entre os atores (do futebol) depreciar, expressa e veladamente, as opiniões diferentes. Há dezenas de argumentos que se pode usar contra tal disparate – inclusive reconhecendo as particularidades psicológicas e emocionais, intransferíveis, que experimentam os jogadores e treinadores – o que resulta ingênuo pretender que as testemunhas, jornalistas ou torcedores façam análises do fenômeno que é o futebol só sob o ponto de vista do jogador ou do treinador.
Assim poderíamos dizer que 99% dos treinadores e jogadores não entendem nada de jornalismo. Futebol e jornalismo são coisas distintas. Nós dominamos os códigos ou somos capazes de resolver, com nosso corpo, os aspectos técnicos do jogo, para entender o tema e transmitir seus pensamentos, sempre em atenção aos interesses dos receptores.
Mas há quem contrate essas figuras do esporte – com interesses comerciais – para cumprir missão de “símil-periodismo”. Como por exemplo, montar um programa de televisão com um grupo de jogadores e treinadores, encerrados em seus próprios códigos, que os impedem de realizar umas autocríticas sobre companheiros e colegas – realizando um simulacro de uma profissão alheia, sem conhecer seus postulados, seu espírito e sem contar com uma formação mínima para exercê-la.
Porque as habilidades “futeboleras”, por mágicas que sejam em uma cancha, não se projetam em um estúdio ou em uma redação. Cada um com sua missão. Um jornalista não necessita ter sido um esportista profissional para cumprir com seu ofício, nem esportista ou jogador estão impedidos de exercer a função de jornalista. Mas necessitam de uma formação e responsabilidade para cumprir com seus princípios.
Carlos Bilardo, num programa de rádio, em que trabalhou, contestou as criticas que recebeu quando treinador por expressarem opiniões diferentes sobre o fenômeno do futebol. “Agora sou jornalista e tenho o direito de opinar como tal”, desautorizando Enrique Wolf – da ESPN – ex-jogador e em eficaz exercício da profissão por 10 anos.
Mas Pagani ainda acrescenta que não é casual que agora – em tempos de uma modernidade frívola – quando um meio de comunicação elege uma figura (ou ex-figura) de uma atividade não jornalista para que expresse sua opinião relacionada com a sua profissão, normalmente este meio é de característica audiovisual. Porque para quem não tem história na atividade, é mais fácil falar do que escrever. Há exceções que justificam a regra. Eles assinam notas e passam a ser antigas e contemporâneas figuras ou estrelas nos meios gráficos – jornais. Mas em geral, seus textos são corrigidos por jornalistas verdadeiros que, respeitando a idéia do autor, colocam o texto de forma adequada aos interesses do leitor. Esse anônimo, que aporta conceitos, conhecimento e princípios - não é reconhecido publicamente pelas empresas, que usam como desculpa o objetivo de convencer os receptores de que o texto responde letra por letra a opinião do autor contratado de maneira ocasional ou definitiva.
Uma mentira.
Só aqueles que permanecem por muito tempo na intimidade das redações vão descobrindo os segredos do ofício e quem sabe descubram uma vocação, terminando exercendo o ofício como dignidade. Temos exemplos no Brasil...
O jornalista esportivo não nos define como forma explicita e sim uma característica parcial dos jornalistas. Deves ser primeiro jornalista no sentido integral da palavra, depois vem à especialização que não significa que se desmembrou da profissão. Por que sua missão básica é informar, com o compromisso que deve ter com o receptor, protagonistas e fontes, e com responsabilidade ética para facilitar a interpretação geral dos fatos. Seu objetivo é formar uma opinião, com sua própria opinião bem argumentada e desenvolvendo a apaixonante tarefa com humildade e respeito, partindo da premissa que o receptor é alguém que conhece o tema e neste exército brinda a todos com uma visão subjetiva dos fatos, sem “desbordes tecnicistas”.
No futebol todos tem o direito e condições de opinar publicamente, inclusive o torcedor, que define o tema como menos comprometido, pelo menos com os interesses políticos e econômicos da empresa. O esporte, ainda que profissional, é para o torcedor um entretenimento que se pode enquadrar como uma questão menor. Das coisas menos importantes no mundo, o futebol é o mais importante por ser popular, porque desperta uma voracidade de informações diretamente proporcional a esse interesse.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Antes tarde do que nunca
O futuro do Figueirense
Vale tudo
Alienígena
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Pavões, hienas e urubus
domingo, 23 de novembro de 2008
Nosso mordomo é a chuva
As sete pragas do Egito do nosso futebol
Por WILSON MERLO PÓSNIK
Ementa Um: como todo cristão deve ter ouvido falar, as ‘Pragas do Egito’ (segundo alguns, teriam sido sete, para outros dez), seriam uma série de flagelos, segundo a Bíblia, enviados por Deus sobre aquele País para obrigar o faraó a deixar partir os hebreus: (1) a água do Nilo, transformada em sangue, (2) invasão de rãs, mosquitos e moscas, (3) peste dos animais, (4) úlceras, no corpo das pessoas, (5) chuva de pedras, (6) invasão de gafanhotos, após a ação da chuva de pedras, (7) trevas sobre o País e (8) a morte dos primogênitos de todas as famílias egípcias.
Ementa Dois: como todo brasileiro é um técnico ou mesmo, profundo conhecedor do que a pompa dos locutores de rádio de outros tempos chamava de ‘esporte bretão’, deixo a critério de cada um dos leitores deste libelo, a definição da ordem decrescente de sua importância, a substituição de algumas, ou mesmo a complementação da lista. Afinal, sete ou dez ‘pragas’ podem ser pouco !
(01) A praga da péssima organização interna dos nossos clubes e demais instituições envolvidas, com baixíssimos índices de profissionalização; em se tratando de um aparato para gerar um produto importante na nossa sociedade – o futebol profissional. Embora não se trate de um carrinho de pipoca ou boteco, a informalidade das transações vai da incompetência à malversação de recursos, estes sempre expressivos;
(02) A praga da perpetuação dos dirigentes, do tipo capitanias hereditárias - viciosa e antidemocrática: na Confederação, nas federações, ligas e clubes; neste caso, à semelhança da célebre expressão de Lampedusa: mudar, para que nada mude. Neste caso, nada deve mudar, para que tudo fique como está, no reino da Dinamarca, digo CBF !
(03) A praga da formação precária dos nossos técnicos; na sua grande maioria, tocam de ouvido, ou seja, foram formados na tradição oral e na experiência prática - estão portanto, ainda na pré-história. Muitos são quase que incapazes de exprimir suas idéias. Chamados de professores, mal conseguem articular discurso razoável – que ajudará a formação das entrevistas do atletas. Só para citar um exemplo: acompanhar, comparar e avaliar um jogo como Batatais X Pão de Açúcar (Série B Paulista) - daqueles que passam inadverditamente e em horários exóticos na 'Rede Vida', com outro jogo qualquer do Brasileiro - Série A, fica evidente as diferenças na qualidade individual dos jogadores, mas é extremamente difícil encontrar diferenças táticas significativas. Será que o Maradona tinha razão ao afirmar, quando assumiu recentemente a Seleção Argentina, que não havia mais nada a inventar no futebol ? Ou continuamos prisioneiros, nós e eles argentinos, de um mesmo ciclo permanente, de um sem número de talentos individuais e da estagnação, da modorra na organização do jogo ? Aliás, nunca vimos tanta penalidade máxima perdida, escanteios mal cobrados, bicos de zagueiros para qualquer lado etc. A propósito: jogar pelos lados geralmente, só faz parte do discurso ! Com a palavra, ‘São Telê’ !
(04) A praga da omissão do estado nas atividades de lazer (esporte, cultura e turismo); falta de ampliação do acesso ao lazer e aos esportes nas comunidades, escolas e entes associativos da periferia; o lazer orientado previniria quase tudo nestes lugares providos de quase nada !
(05) A praga das torcidas organizadas, como integrantes de uma dialética política perversa, no nosso futebol; estimuladas por dirigentes oportunistas, cumprem um papel de ocupar os estádios vazios, de forma a mascarar a péssima qualidade, muito comum nestes espetáculos. Seus deslocamentos com hordas, a caminho ou à volta dos estádios, mesmo que tangidos preventivamente pela polícia, provocam muitas vezes, conflitos com outras torcidas, depredações de imóveis, veículos, ônibus etc. sempre acobertados pelo manto da impunidade;
(06) A praga da mídia esportiva, tal qual os demais entes envolvidos no esporte, com um número considerável de profissionais sem formação sólida e em muitos casos, a serviço de perversões no nosso sistema esportivo: promove, destaca ou privilegia, como toda a mídia comercial, os negócios e o lado grotesco do espetáculo. Parece que o lado ruim sempre vende mais e melhor ! A dialética entre comerciais X programa passa a ser balanceada, de modo que se faça um bom contraponto, entre os devaneios consumistas do público e a triste realidade que parece ser o nosso dia-a-dia, vista por estes olhares ! Quanto pior for o quadro, melhor o recall dos reclames !
(07) A praga dos empresários esportivos que acompanham os atletas, desde que os mesmos largam as fraldas e se acham mentores da sua formação e desenvolvimento – numa espécie de escravidão branca, muitas vezes, com a participação ativa de pais ou responsáveis ! Por que será que os Conselhos Tutelares e órgãos afins, não intervêm neste assunto ? Afinal de contas, isto é tão perverso quando a pedofilia;
(08) A praga da multiplicação dos técnicos-empresários – misturam tarefas eticamente incompatíveis; assediam, participam daqui e d’acolá, colocam em jogo seus favoritos ou os dos seus amigos, recomendam promessas ou bondes – qualquer coisa por qualquer trinta dinheiros !
(09) A praga das transações econômicas encobertas e obscuras, que vão desde a participação de grandes mafiosos de algumas nacionalidades, a bicheiros e outros espécimes de contraventores, além dos clubes laranjas; falta uma definição clara e objetiva de regras nacionais e internacionais entre os entes do futebol profissional, desde as suas bases de formação, até as questões de previdência e assistência a atletas;
(10) A praga do baixo nível de escolarização dos nossos jogadores, desde as categorias de base - geralmente oriundos de segmentos da sociedade, com pouco acesso aos processos de educação formal e regular; o processo de profissionalização não poderia estar dissociado da educação básica – assinou o primeiro contrato, deveria ter garantida a escolarização;
(11) A praga do mau uso do esporte pelos políticos, como objeto de manobras ou plataformas para discursos demagógicos e eleitoreiros, envolvendo clubes e seus aficionados, federações, ligas etc. na sua ânsia de assumir, por todos os meios disponíveis, posições de poder formal; como que a sinalizar que eles próprios mobilizariam os recursos do estado, na solução dos problemas da área. Na verdade, o que se espera deles é o exercício de sua liderança junto ao segmento que vierem a representar, para que este, engajado a outros com os mesmos interesses, ajude a formular e concretizar essas soluções. Afinal, lazer sempre foi questão de iniciativa da sociedade (e não do estado) e cabe àquela se organizar melhor, para indicar ao estado, os caminhos a serem seguidos - as tais políticas públicas republicanas !