domingo, 7 de dezembro de 2008

A bronca do Brito

(e minha também)

Os blogueiros César Valente e Aloísio Amorim já publicaram, mas sigo na mesma trilha porque tenho um post de sábado (Cadê a puliça) com situação parecida com o relato do comentarista da CBN, Paulo Brito. Vivi, em outro local, mas com a mesma intensidade as conseqüências da omissão das nossas autoridades municipais e estaduais. Conta Brito:



“Hoje (sexta) à tarde, depois do meio-dia fui até Jurerê para cumprir um compromisso social da família e levei duas horas do Saco Grande até a Praça do Pedágio. O motorista que seguir pelas duas faixas até o Morro que caiu passa por bobo, aquele que segue a lei do trânsito, o que obedece ao código de trânsito são penalizados pelos mal-educados que trafegam pelo acostamento. Você não vê nenhum guarda e quando encontra um no topo do morro, no desvio para Santo Antônio pela estrada velha escuta que: "Estamos com falta de efetivo e eu não posso fazer nada".
Mas o que é que ele esta fazendo no topo do morro? Lá não há necessidade de guarda, porque a fila é "indiana", e no acostamento, no lado de baixo do morro, acontece de tudo. Tive a petulância de colocar meu automóvel no acostamento e trafegar na mesma velocidade das duas pistas. Os espertos e educados subiam na calçada, passavam por cima da grama, entravam nos postos de gasolina, nas entradas das empresas e não se respeitavam. Um cidadão ficou indignado porque eu trafegava devagar, ele queria que eu acelerasse, como se ele tivesse este direito e os outros não. Não satisfeito desceu e chutou a porta do meu carro, ao tentar reagir fui impedido, primeiro pela mulher do valentão e depois pela turma do deixa - disso, enquanto o educado saia por cima da grama como se não houvesse lei.
O único guarda que encontrei me disse "não posso fazer nada..." Então para que polícia se ela não pode fazer nada?
Alguém me respondeu que eu não devia me meter porque se trata de um caso de polícia e a ela cabe coibir, fiscalizar e punir o que me levou a responder que quando eu for testemunha de um roubo de uma casa, de automóvel, de uma pessoa, de uma tentativa de assassinado, de um incêndio também devo ficar calado e não tomar nenhuma providência.
Que país é esse em que solidariedade é esta dos catarinenses se nem respeitam o cidadão que obedece as leis do trânsito em uma estrada. Sobre a 401 há tecnologia nova para remover todo o barro e pedra que despencou pela competência dos nossos engenheiros que adoram cones para corrigir erros.”

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