O que
fazer depois desta valiosa experiência na Copa das Confederações? A Itália nos
ensinou o caminho das pedras para encarar a Espanha, mas independente do
resultado final, não dá para fechar a conta. O Brasil está na decisão no
Maracanã, onde vai enfrentar os supercampeões espanhóis depois de passar por
gente boa como a Itália e o Uruguai. Na primeira fase atropelou o Japão e
ignorou o México, uma touca que já tinha virado sombreiro.
Scolari
sente-se a vontade em torneio curto, é sua especialidade. Apesar do pouco tempo
para trabalhar desde a demissão de Mano Menezes, as mudanças para melhor são
visíveis. Como também é evidente a teimosia do treinador, traço forte da sua
personalidade, refletido na formação do grupo e do time que está sendo
preparado para o Mundial do ano que vem.
O prazo ficou
curto para correções necessárias e urgentes. Por isso a participação em um
torneio oficial com alguns adversários de peso foi importante, bem como amistosos
fortes contra França, Inglaterra e a própria Itália. Perdendo domingo a
avaliação não pode ser de terra arrasada, nem de inabalável confiança em caso
de vitória.
Falta
muito para chegarmos à formação ideal. Júlio César é confiável? A zaga brasileira,
com perdão do lugar comum, é um queijo suíço. David Luís e Thiago merecem
atenção especial, bem como a marcação do lado esquerdo com Marcelo. O meio de campo
carece de um organizador, um jogador habilidoso e inteligente, produto raro no
mercado brasileiro e que não existe no grupo atual. O Ganso, por exemplo, pode
ser o cara, deve ser testado de novo. Neymar pede um puxão de orelha antes de
ir para o Barcelona. Age no campo como um menino mimado e como um ator de
quinta. E chega de Hulk. Nem entre os
reservas, talvez segurança do Felipão, já que o Íbis não se interessou. Ou canoeiro
e titular do Taiti. Soube que o único profissional daquela seleção se
aposentou.
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