Um
pouco da incompetência e da cara de pau dos administradores públicos em fórmula antiga. Jogo de empurra, mentira,
promessas, por aí. Foi o resultado disso que experimentei no final da tarde de terça-feira
em uma ida ao Aeroporto (?)
Internacional (?) Hercílio Luz. Os problemas começaram no trajeto centro/bairro
por causa de obras intermináveis ou postergadas "ad eternum". A
desculpa do dia para a confusão no trânsito foi a maré alta. Não é porto, é
aeroporto, mas tem essa. Polícia Rodoviária Estadual para dar uma amenizada no caos? Nem pensar, apesar do horário de fluxo intenso na região. Está
ausente ou em local errado, ou ainda, simplesmente assistindo ao caos.
Lá
dentro mais confusão e falta de respeito com o usuário. Escada rolante
quebrada, fila imensa para os balcões da TAM, mais de 40 minutos para chegar ao
atendimento em dois balcões de check-in e dois para de despacho de bagagem, um deles
ocupado com o cartão fidelidade. No último caso se você enfrentasse outra fila imensa para utilizar as máquinas de check-in antecipado. Ou seja, das 18hs20m até às 19hs, a espera
cansativa e irritante, graças ao desrespeito de uma companhia aérea livre de
qualquer punição que foi comprada pela Lan Chile, que por sua vez está nas mãos
dos chineses. E mais, embarque a partir de 19h10 para um voo com destino a São
Paulo marcado para 19hs50m. Acomodação no avião mesmo, só a partir de 20hs55m. E
a passageira Lena Obst com aquela paciência, que invejo e não
tenho, para um atraso de quase duas horas. E não aceito a cantilena de que é assim em todo o país. Vivo aqui e não quero saber do quintal dos outros.
Na
saída, outra surpresa: estacionamento aumentou para seis reais, com mais três
por hora ultrapassada. Uma vergonha, um acinte, em um país que arrota capacidade
para sediar grandes eventos e uma cidade administrada por gente que usa
helicóptero e tem a cara e a coragem de chamá-la de "capital turística do
Mercosul". Bagunça total em um aeroporto classificado como internacional e
onde se paga R$ 21 por um lanche. Saudades dos tempos da Varig, Varig, Varig...
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