Futricas políticas e denúncias jogadas no colo de repórteres não levam a nada. A presidenta Dilma e seus assessores mais diretos varrem tudo pra baixo do tapete e fica o dito pelo não dito. Já caíram ministros e seus lacaios e nada aconteceu. Vai se repetir com o Ministério do Esporte, onde Orlando Silva, hoje ministro, antes secretário executivo do outro ministro, o Agnelo Queiroz, não convence com suas justificativas sobre as acusações do passado e do presente.
Já imaginaram estrago político se houvesse uma investida séria do Ministério Público e da Polícia Federal sobre a CBF do Ricardo Teixeira, o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro? Com o Brasil ocupado com os preparativos para uma Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada de 2016, nem pensar. Os assaltantes dos cofres públicos continuarão livres para completar o serviço, ainda que mal feito e à vista dos brasileiros de bem.
Agora é a revista Veja que investe sobre o feudo do PC do B. Orlando Silva não quer largar o osso, bem como os inúmeros partidários – inclusive aqui de Santa Catarina – que se beneficiam dos caixas de campanha sustentados pelo dinheiro desviado do esporte e de projetos como o “Segundo Tempo” e “Pintando a Liberdade”.
O primeiro durante algum tempo beneficiou crianças carentes com estudo e prática esportiva no contra turno escolar. Até que uma Ong abraçou a causa e botou no bolso a chave do cofre. O outro visava socializar o reeducando, como gostavam de chamar o presidiário em várias penitenciárias brasileiras: trabalho em troca de remissão de pena e dinheiro transformado em poupança para os familiares na proporção do material esportivo – bolas, redes e uniforme – fabricado.
Como nesse país não se prende nem se pune ninguém por crimes de colarinho branco o Ministério do Esporte, como outros, continuará sua vidinha sem percalços. Ou no máximo, quem sabe, haverá a troca de guarda para continuar tudo como dantes no QG do Planalto.
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