quinta-feira, 26 de junho de 2008

Quinta-feira

Boa educação

As comemorações pelos 50 anos da conquista da Copa de 58 incluem uma visita a Brasília de um grupo de jogadores campeões para os tradicionais salamaleques palacianos. O curioso nesse périplo é que um dos participantes das homenagens aos brasileiros é o sueco Kurt Hamrim, centro avante daquele time goleado por 5 a 2 na final com o Brasil. Da agenda dos homenageados consta gentil convite para um jantar na embaixada da Suécia.

Má educação

O time do Ceará abusou do anti-jogo na tentativa de evitar uma derrota para o Avaí na Ressacada terça-feira. Orientados por Lula Pereira um treinador que ainda vive na idade da pedra, e com a conivência de uma arbitragem frouxa, os jogadores cearenses se revezaram nas faltas violentas sobre os adversários mais habilidosos, casos de Válber e Marquinhos, tanto que o primeiro nem voltou do intervalo para o segundo tempo. Foi uma ação criminosa e que deveria merecer punição de acordo. Desde, é claro que a Comissão de Arbitragem da CBF servisse para alguma coisa e que nossos tribunais desportivos agissem em defesa do futebol e suas leis.

Toma lá dá cá

Assim como a pancadaria corre solta na maioria dos jogos da série B do Brasileiro, a série A continua convivendo com um deslavado protecionismo ao Flamengo. Lembram ano passado, quando mudaram a tabela para esperar o Mengo arrumar o time? E agora, como explicar que nas seis primeiras rodadas os cariocas jogaram cinco partidas em casa? E aquele juizinho maroto que não deu um pênalti escandaloso cometido na frente dele pelo zagueiro Fábio Luciano sobre um atacante do Ipatinga? Dá pra entender, era jogo fora de casa e o Flamengo não podia voltar traumatizado para o Rio de Janeiro. Ponham na conta dos erros naturais de arbitragem, diriam os céticos.

Fogo amigo

Da série “Contando ninguém acredita”. As festas juninas em Maceió, onde estou acompanhando as Olimpíadas Universitárias Brasileiras, têm fogueira de todo o jeito e tamanho. Cada um faz a sua na frente de casa, no meio da rua, nas calçadas, em frente a estabelecimentos comerciais, na orla, no centro da cidade, na periferia. Vale tudo para comemorar São João e outros menos votados. Só não contava ver um braseiro na esquina de um posto de gasolina.

Falta de vergonha

O Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro acabam de receber uma generosa contribuição do governo Lula: R$ 85 milhões para serem gastos apenas com o projeto da Olimpíada 2016, cuja sede está sendo reivindicada pelo Rio de Janeiro para dois anos após outro delírio tupiniquim, a Copa do Mundo. Com o que já foi gasto no Pan-americano e que o Tribunal de Contas da União segue empurrando para baixo do tapete, boa parte dos problemas de educação, saúde e segurança estariam solucionados na outrora Cidade Maravilhosa. E eles não ficam nem vermelhos.

Dois pra cá, três pra lá

Os dirigentes do Figueirense têm caprichado em ações para consumo externo na tentativa inteligente de ampliar e sacramentar a imagem do clube junto ao grande mercado futebolístico. Uma das últimas investidas envolve o Clube dos Treze com a recente homenagem ao seu presidente Fábio Koff. Em compensação falta acompanhar melhor as atividades do futebol, maior produto e xodó da torcida. A comunicação a cargo de uns tempos pra cá do gerentão Anderson Barros é uma calamidade. Talvez o objetivo deste esconde-esconde seja justamente blindar as trapalhadas nas contratações e trocas de treinadores.

Abstinência

Atleta pode tomar Viagra ou Cialis? De acordo com o Comitê Internacional Antidoping, não. Algumas substâncias que compõem estes dois medicamentos “energisadores” estão relacionadas entre as proibidas para consumo de atletas porque dilatam os vasos e ajudam no desempenho também fora da cama.

Kaká x Felipão

Assis, irmão e empresário do Ronaldinho Gaúcho, está tratando do destino e futuro do jogador. Milan e Chelsea brigam para ficar com o brasileiro na próxima temporada européia. Por enquanto o endereço do dentuço está mais para pizzaria do que pubs londrinos.





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