Façanhas e micos
O Avaí conseguiu o melhor resultado da rodada com a goleada de 6 a 0 em cima da Chapecoense. Os avaianos cobraram com juros altos a derrota do turno em Florianópolis, resultado que acabou beneficiando o Figueirense. O Avaí teve a seu favor a expulsão de um adversário no primeiro tempo e a ausência de torcida no Índio Cndá, território que sempre lhe foi hostil. Agora o time 100% de Silas vai para a decisão com o Criciúma ainda em desvantagem de um ponto, mas o jogo é na Ressacada contra uma equipe que pode se desgastar no meio de semana no Rio na partida com o Vasco pela Copa do Brasil. Já o Figueirense não só perdeu a chance de liquidar o campeonato vencendo o returno como ainda terá que disputar a final fora de casa. Tudo isso graças ao Marcílio Dias que aprontou no Orlando Scarpelli a maior surpresa do domingo.
Salvo conduto
O Joinville, junto com a Chapecoense, transformou-se na grande decepção da temporada. O desastre só não teve repercussão maior por causa da surpreendente vitória em Itajaí, diante do Metropolitano, até então a sensação do campeonato. Salvo do rebaixmento e sem calendário, o Joinville terá muito tempo para planejar 2009. Não pode, sob pena de fechar as portas, repetir o fiasco de 2008.
Na UTI
Jaraguá do Sul, Tubarão e Palhoça torcem para seus representantes conseguirem escapar do rebaixamento na última rodada. O Brusque já foi, sobraram duas vagas. Menos mal para estas torcidas que a tal segunda divisão será disputada ainda este ano, fato inédito no futebol brasileiro e excrescência gerada pela genialidade dos cartolas.
O que vem por aí
Novos e velhos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva tomaram posse na festa de sábado em Balneário Camboriú. Passados esses momentos de demagogia e salamaleques vamos esperar que o TJD catarinense consiga se recuperar dos vexames de 2008, trocando a suspeita brandura e a falta de respeito para com os torcedores por uma postura mais digna, o mínimo que se exige desta instituição. A seriedade do futebol segue ameaçada enquanto administradores e julgadores mantiverem comportamentos inadequados.
Papo furado
Em seu discurso de posse para o sétimo mandato (prorrogado até 2015), o irremovível presidente da Federação, Delfim Peixoto, prometeu lutar para que Santa Catarina tenha mais representantes na Série A do campeonato brasileiro. Em primeiro lugar isso não é tarefa sua, a não ser que seu objetivo seja alterar oportunísticamente as regras da competição. Cabe apenas aos clubes, dentro das leis do jogo, atingir essa meta. Em segundo, soa como desprestígio aos filiados que disputam as séries B e C, que deveriam receber a mesma atenção e apoio da entidade. Melhor seria prometer primeiro uma arrumação da própria casa, segundo igualdade de tratamento, independente de divisões ou animosidade de torcidas.
Gosto é gosto
Cariocas e paulistas assistem o final de seus campeonatos com enormes diferenças de efeito e organização. No Rio repetem-se enfadonhamente os clássicos, provocando a inevitável vulgarização de espetáculos que deveriam ser preservados por fórmulas inteligentes. Os pequenos acabaram varridos da competição. Em São Paulo a rotina é outra, com o fortalecimento de clubes do interior, caso de Guaratinguetá e Ponte Preta, envolvidos nas semifinais junto aos grandes São Paulo e Palmeiras.
Superstição
Os torcedores do Internacional preparam seus “trabalhinhos” visando espantar a “uruca” que cerca o time diante de certos adversários. O Paraná é o obstáculo do meio de semana pela Copa do Brasil. Depois, se passar pelo Caxias (já venceu o primeiro confronto), os colorados podem dar de cara com o Juventude que disputa a outra semifinal do campeonato gaúcho com o Inter de Santa Maria.
Orfandade
Até começar a padecer com a lesão que minou sua técnica e sua força, Guga consagrou-se como o melhor de todos os tempos no tênis brasileiro. Deixa as quadras sem um herdeiro à sua altura, resultado da omissão e falta de visão dos que mexem com esse esporte.
O Avaí conseguiu o melhor resultado da rodada com a goleada de 6 a 0 em cima da Chapecoense. Os avaianos cobraram com juros altos a derrota do turno em Florianópolis, resultado que acabou beneficiando o Figueirense. O Avaí teve a seu favor a expulsão de um adversário no primeiro tempo e a ausência de torcida no Índio Cndá, território que sempre lhe foi hostil. Agora o time 100% de Silas vai para a decisão com o Criciúma ainda em desvantagem de um ponto, mas o jogo é na Ressacada contra uma equipe que pode se desgastar no meio de semana no Rio na partida com o Vasco pela Copa do Brasil. Já o Figueirense não só perdeu a chance de liquidar o campeonato vencendo o returno como ainda terá que disputar a final fora de casa. Tudo isso graças ao Marcílio Dias que aprontou no Orlando Scarpelli a maior surpresa do domingo.
Salvo conduto
O Joinville, junto com a Chapecoense, transformou-se na grande decepção da temporada. O desastre só não teve repercussão maior por causa da surpreendente vitória em Itajaí, diante do Metropolitano, até então a sensação do campeonato. Salvo do rebaixmento e sem calendário, o Joinville terá muito tempo para planejar 2009. Não pode, sob pena de fechar as portas, repetir o fiasco de 2008.
Na UTI
Jaraguá do Sul, Tubarão e Palhoça torcem para seus representantes conseguirem escapar do rebaixamento na última rodada. O Brusque já foi, sobraram duas vagas. Menos mal para estas torcidas que a tal segunda divisão será disputada ainda este ano, fato inédito no futebol brasileiro e excrescência gerada pela genialidade dos cartolas.
O que vem por aí
Novos e velhos auditores do Tribunal de Justiça Desportiva tomaram posse na festa de sábado em Balneário Camboriú. Passados esses momentos de demagogia e salamaleques vamos esperar que o TJD catarinense consiga se recuperar dos vexames de 2008, trocando a suspeita brandura e a falta de respeito para com os torcedores por uma postura mais digna, o mínimo que se exige desta instituição. A seriedade do futebol segue ameaçada enquanto administradores e julgadores mantiverem comportamentos inadequados.
Papo furado
Em seu discurso de posse para o sétimo mandato (prorrogado até 2015), o irremovível presidente da Federação, Delfim Peixoto, prometeu lutar para que Santa Catarina tenha mais representantes na Série A do campeonato brasileiro. Em primeiro lugar isso não é tarefa sua, a não ser que seu objetivo seja alterar oportunísticamente as regras da competição. Cabe apenas aos clubes, dentro das leis do jogo, atingir essa meta. Em segundo, soa como desprestígio aos filiados que disputam as séries B e C, que deveriam receber a mesma atenção e apoio da entidade. Melhor seria prometer primeiro uma arrumação da própria casa, segundo igualdade de tratamento, independente de divisões ou animosidade de torcidas.
Gosto é gosto
Cariocas e paulistas assistem o final de seus campeonatos com enormes diferenças de efeito e organização. No Rio repetem-se enfadonhamente os clássicos, provocando a inevitável vulgarização de espetáculos que deveriam ser preservados por fórmulas inteligentes. Os pequenos acabaram varridos da competição. Em São Paulo a rotina é outra, com o fortalecimento de clubes do interior, caso de Guaratinguetá e Ponte Preta, envolvidos nas semifinais junto aos grandes São Paulo e Palmeiras.
Superstição
Os torcedores do Internacional preparam seus “trabalhinhos” visando espantar a “uruca” que cerca o time diante de certos adversários. O Paraná é o obstáculo do meio de semana pela Copa do Brasil. Depois, se passar pelo Caxias (já venceu o primeiro confronto), os colorados podem dar de cara com o Juventude que disputa a outra semifinal do campeonato gaúcho com o Inter de Santa Maria.
Orfandade
Até começar a padecer com a lesão que minou sua técnica e sua força, Guga consagrou-se como o melhor de todos os tempos no tênis brasileiro. Deixa as quadras sem um herdeiro à sua altura, resultado da omissão e falta de visão dos que mexem com esse esporte.
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