Avaí pode fazer Figueira campeão
Não é delírio, são os números da tabela misturados com a projeção das rodadas finais do returno. O Avaí tem pela frente dois jogos complicados, em Chapecó e na Ressacada contra o próprio Criciúma. São 21 pontos do Tigre contra 20 pontos avaianos. O Figueirense de novo ressuscitado está apenas três pontos atrás do líder. No próximo domingo o Criciúma é favoritíssimo contra o Guarani no Heriberto Hulse. O Figueirense tem moleza com o Marcílio Dias no Scarpelli. A pedreira com boa possibilidade de derrota sobrou para o Avaí diante da Chapecoense no Índio Condá. Mantida a lógica, chegaremos à seguinte situação: Criciúma 24, Avaí 20, Figueirense 21. Sem chance, que ânimo terá o Avaí para derrotar o Criciúma na última rodada? Vitória avaiana combinada com uma vitória do Figueira em Ibirama sobre o Atlético, fará o maior rival campeão do returno - número de vitórias – e, por conseqüência, campeão catarinense de 2008.
Um olho no padre, outro...
Tudo o que está escrito acima poderá não valer um tostão furado a partir de quinta-feira, quando o Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgará, no Rio de Janeiro o rumoroso – para não dizer outra coisa – caso que envolve Criciúma e Avaí. Lembram da bomba, da mutilação do torcedor, e que o nosso (dele) tribunal como sempre faz optou pela impunidade de todos os envolvidos? Pois pode estar nas mãos do STJD o futuro do campeonato. Qualquer punição que venham a sofrer Avaí e Criciúma, dois candidatos ao título do returno, dará outros contornos às rodadas decisivas. O Figueirense, é claro, além de se preparar para os dois jogos que lhe faltam acompanhará com muito interesse a semana acariocada.
Tapetão sujo
O comentarista de arbitragem da Rede Globo e Sportv, Renato Marsiglia, disse domingo à noite que os grandes responsáveis pela violência dentro e fora dos gramados são os tribunais esportivos estaduais. Marsiglia, criticando a impunidade que grassa pelos estádios brasileiros, bateu na mesma tecla que o Diarinho e seus colunistas vêm batendo.
É assim
Colhi depoimento de um repórter que buscou junto aos auditores e outros membros do TJD alguma explicação convincente sobre as últimas decisões daquela corte. Um dos entrevistados pouco ou nada sabia a respeito de um dos processos, justamente o mais cabeludo, e senhores da entidade “mater” do futebol catarinense fizeram de tudo para dificultar o trabalho do jornalista. Outro dia tentei falar com um dos auditores, advogado especializado em legislação esportiva e profundo conhecedor de tribunais desta área. Queria saber dele, entre outras coisas, a razão de sua ausência justamente nas sessões que envolveram os processos mais importantes. Pelo que entendi, não era comunicado sobre as sessões, muito menos suas pautas. Deve ter sido esquecimento de algum funcionário do TJD. Ou então a Federação ainda se comunica através de tambores e sinais de fumaça.
Ponta abaixo
O rebaixamento para a divisão especial, nome pomposo da segunda divisão, já tem o Brusque matematicamente garantido. Falta pouco para fecharem a tampa do caixão do futebol de grande tradição em Santa Catarina. É difícil acreditar que a cidade irá muito longe para manter um clube, seja com que nome for, com as exigências de um futebol dito profissional pouco organizado e de estrutura tão precária. A comunidade, por motivos óbvios, se desmobiliza cada vez mais. Joinville, Palhoça, Tubarão e Jaraguá do Sul seguem na mesma trilha.
Ponta acima
Entre os melhores e que resistem bravamente estão os de sempre, agora desfalcados do Joinville que vive uma das piores temporadas de sua curta e gloriosa história. Hoje nem Waldomiro Schutzler e José Elias Giuliari dariam jeito no JEC. As honras da casa ficaram para a dupla da Capital, acompanhada do Criciúma. Só os três ainda têm chances este ano de fazer alguma coisa para alegrar suas torcidas. Pode ser coincidência, mas Figueirense, Avaí e Criciúma são os nossos representantes nas duas principais divisões do campeonato brasileiro.
Não é delírio, são os números da tabela misturados com a projeção das rodadas finais do returno. O Avaí tem pela frente dois jogos complicados, em Chapecó e na Ressacada contra o próprio Criciúma. São 21 pontos do Tigre contra 20 pontos avaianos. O Figueirense de novo ressuscitado está apenas três pontos atrás do líder. No próximo domingo o Criciúma é favoritíssimo contra o Guarani no Heriberto Hulse. O Figueirense tem moleza com o Marcílio Dias no Scarpelli. A pedreira com boa possibilidade de derrota sobrou para o Avaí diante da Chapecoense no Índio Condá. Mantida a lógica, chegaremos à seguinte situação: Criciúma 24, Avaí 20, Figueirense 21. Sem chance, que ânimo terá o Avaí para derrotar o Criciúma na última rodada? Vitória avaiana combinada com uma vitória do Figueira em Ibirama sobre o Atlético, fará o maior rival campeão do returno - número de vitórias – e, por conseqüência, campeão catarinense de 2008.
Um olho no padre, outro...
Tudo o que está escrito acima poderá não valer um tostão furado a partir de quinta-feira, quando o Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgará, no Rio de Janeiro o rumoroso – para não dizer outra coisa – caso que envolve Criciúma e Avaí. Lembram da bomba, da mutilação do torcedor, e que o nosso (dele) tribunal como sempre faz optou pela impunidade de todos os envolvidos? Pois pode estar nas mãos do STJD o futuro do campeonato. Qualquer punição que venham a sofrer Avaí e Criciúma, dois candidatos ao título do returno, dará outros contornos às rodadas decisivas. O Figueirense, é claro, além de se preparar para os dois jogos que lhe faltam acompanhará com muito interesse a semana acariocada.
Tapetão sujo
O comentarista de arbitragem da Rede Globo e Sportv, Renato Marsiglia, disse domingo à noite que os grandes responsáveis pela violência dentro e fora dos gramados são os tribunais esportivos estaduais. Marsiglia, criticando a impunidade que grassa pelos estádios brasileiros, bateu na mesma tecla que o Diarinho e seus colunistas vêm batendo.
É assim
Colhi depoimento de um repórter que buscou junto aos auditores e outros membros do TJD alguma explicação convincente sobre as últimas decisões daquela corte. Um dos entrevistados pouco ou nada sabia a respeito de um dos processos, justamente o mais cabeludo, e senhores da entidade “mater” do futebol catarinense fizeram de tudo para dificultar o trabalho do jornalista. Outro dia tentei falar com um dos auditores, advogado especializado em legislação esportiva e profundo conhecedor de tribunais desta área. Queria saber dele, entre outras coisas, a razão de sua ausência justamente nas sessões que envolveram os processos mais importantes. Pelo que entendi, não era comunicado sobre as sessões, muito menos suas pautas. Deve ter sido esquecimento de algum funcionário do TJD. Ou então a Federação ainda se comunica através de tambores e sinais de fumaça.
Ponta abaixo
O rebaixamento para a divisão especial, nome pomposo da segunda divisão, já tem o Brusque matematicamente garantido. Falta pouco para fecharem a tampa do caixão do futebol de grande tradição em Santa Catarina. É difícil acreditar que a cidade irá muito longe para manter um clube, seja com que nome for, com as exigências de um futebol dito profissional pouco organizado e de estrutura tão precária. A comunidade, por motivos óbvios, se desmobiliza cada vez mais. Joinville, Palhoça, Tubarão e Jaraguá do Sul seguem na mesma trilha.
Ponta acima
Entre os melhores e que resistem bravamente estão os de sempre, agora desfalcados do Joinville que vive uma das piores temporadas de sua curta e gloriosa história. Hoje nem Waldomiro Schutzler e José Elias Giuliari dariam jeito no JEC. As honras da casa ficaram para a dupla da Capital, acompanhada do Criciúma. Só os três ainda têm chances este ano de fazer alguma coisa para alegrar suas torcidas. Pode ser coincidência, mas Figueirense, Avaí e Criciúma são os nossos representantes nas duas principais divisões do campeonato brasileiro.
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