As cores da decisão
Preto, branco e verde serão as cores dominantes deste domingo no estádio Orlando Scarpelli, palco do primeiro jogo decisivo entre Figueirense e Criciúma. Uma semana depois, no estádio Heriberto Hulse, sai o verde e ao branco e preto será acrescentado o amarelo criciumense. Em Florianópolis só os donos da casa poderão ostentar orgulhosamente as cores do clube, situação que será invertida em Criciúma. Parece um estudo sobre os efeitos das cores no comportamento do torcedor. Não é. Trata-se apenas e tão somente do efeito de uma medida anacrônica, de uma resolução calcada na burrice misturada com teimosia da cartolagem. Ou seja, a torcida visitante pode ir ao estádio, desde que disfarçada e sem cores, mas perfeitamente identificável pelo local que ocupar.
É tudo com os professores
Tremei torcedor do Figueirense. Na véspera da decisão o técnico Alexandre Gallo estuda mudanças no esquema tático. Será que haverá tempo para alguma alteração mais radical ser absorvida pelos jogadores? Como no Figueirense hoje tudo é segredo e o fantasma da espionagem assombra os corredores do Scarpelli, pode ser que uma solução mágica e inovadora suba de repente do vestiário na hora do jogo. No outro lado a preocupação do técnico Leandro Machado é impedir que a eliminação da Copa do Brasil em casa, pelo modesto Vasco da Gama, mexa com os brios do Criciúma. Um resultado desastroso em Florianópolis pode balançar a roseira dos jogadores, até então movidos pelo entusiasmo com a campanha no Estadual e a possibilidade de avanço na competição nacional.
Good news, bad news
O Avaí desde que entrou na fila para a conquista de um título, pela primeira vez passa de uma competição para outra sem operação desmanche. Ao contrário prepara a liberação daqueles jogadores considerados dispensáveis pelo técnico Silas (ou pela parceria, nunca se sabe) e ao mesmo tempo trata de reforçar o grupo para a série B do Brasileiro. A má notícia está no desacerto com o lateral Rodrigo Galo, mais outra prata da casa que alça vôo para fora de Santa Catarina. Sua vaga será preenchida por um reforço cearense, não se sabe a que preço. A diretoria (ou a parceria) certamente vai dizer que o custo-benefício trará vantagens para o clube.
É o fim
Não conheço as entranhas do Clube Náutico Marcílio Dias. Fico com as informações do nosso Diarinho e procuro então interpretar os resultados alcançados até aqui. O esforço solitário do presidente do clube, Marlon Bendini é conseqüência do fracasso no Estadual ou simplesmente desinteresse daqueles que poderiam apoiar o companheiro nessa hora ruim? A foto publicada na edição da sexta-feira do Diarinho, com parte dos refletores ainda no chão, é emblemática e ao mesmo tempo reveladora. Somando a isso a falta de recursos para saldar compromissos com os jogadores do elenco atual, não é preciso bola de cristal para prever um futuro sombrio, incluindo a desistência de participação na série C do Brasileiro.
Ficção
Filme: Tudo Legal Com as Nossas Contas. Cenário único: sessão para exame das contas da administração Delfim Peixoto Filho na Federação Catarinense de Futebol, período abril de 2007 a abril de 2008. Direção: do próprio. Trilha musical: árias da ópera composta também pelo e para o próprio: O Barbudo que Se Vira. Atores: presidentes de clubes e ligas. Roteiro manjado: aprovação por aclamação. Continuam todos juntos e felizes até 2015, quando termina a atual gestão. Produzido pela DPF Produções, Arranjos & Acertos. Em cartaz com exibição exclusiva na sede da FCF, a nova casa de espetáculos de Balneário Camboriú. Certificação: proibido para pessoas sérias e inteligentes.
Realidade
O FIFA aposentando, Wagner Tardelli, mostrou em Porto Alegre com quem andam nossos árbitros. A direção do Paraná promete enviar representação à CBF em protesto contra sua arbitragem no jogo em que o Inter ganhou de 5 a 1, eliminando os paranaenses da Copa do Brasil. A lambança de Tardelli desagradou a gregos e troianos. Muito mais aos gregos, claro.
Preto, branco e verde serão as cores dominantes deste domingo no estádio Orlando Scarpelli, palco do primeiro jogo decisivo entre Figueirense e Criciúma. Uma semana depois, no estádio Heriberto Hulse, sai o verde e ao branco e preto será acrescentado o amarelo criciumense. Em Florianópolis só os donos da casa poderão ostentar orgulhosamente as cores do clube, situação que será invertida em Criciúma. Parece um estudo sobre os efeitos das cores no comportamento do torcedor. Não é. Trata-se apenas e tão somente do efeito de uma medida anacrônica, de uma resolução calcada na burrice misturada com teimosia da cartolagem. Ou seja, a torcida visitante pode ir ao estádio, desde que disfarçada e sem cores, mas perfeitamente identificável pelo local que ocupar.
É tudo com os professores
Tremei torcedor do Figueirense. Na véspera da decisão o técnico Alexandre Gallo estuda mudanças no esquema tático. Será que haverá tempo para alguma alteração mais radical ser absorvida pelos jogadores? Como no Figueirense hoje tudo é segredo e o fantasma da espionagem assombra os corredores do Scarpelli, pode ser que uma solução mágica e inovadora suba de repente do vestiário na hora do jogo. No outro lado a preocupação do técnico Leandro Machado é impedir que a eliminação da Copa do Brasil em casa, pelo modesto Vasco da Gama, mexa com os brios do Criciúma. Um resultado desastroso em Florianópolis pode balançar a roseira dos jogadores, até então movidos pelo entusiasmo com a campanha no Estadual e a possibilidade de avanço na competição nacional.
Good news, bad news
O Avaí desde que entrou na fila para a conquista de um título, pela primeira vez passa de uma competição para outra sem operação desmanche. Ao contrário prepara a liberação daqueles jogadores considerados dispensáveis pelo técnico Silas (ou pela parceria, nunca se sabe) e ao mesmo tempo trata de reforçar o grupo para a série B do Brasileiro. A má notícia está no desacerto com o lateral Rodrigo Galo, mais outra prata da casa que alça vôo para fora de Santa Catarina. Sua vaga será preenchida por um reforço cearense, não se sabe a que preço. A diretoria (ou a parceria) certamente vai dizer que o custo-benefício trará vantagens para o clube.
É o fim
Não conheço as entranhas do Clube Náutico Marcílio Dias. Fico com as informações do nosso Diarinho e procuro então interpretar os resultados alcançados até aqui. O esforço solitário do presidente do clube, Marlon Bendini é conseqüência do fracasso no Estadual ou simplesmente desinteresse daqueles que poderiam apoiar o companheiro nessa hora ruim? A foto publicada na edição da sexta-feira do Diarinho, com parte dos refletores ainda no chão, é emblemática e ao mesmo tempo reveladora. Somando a isso a falta de recursos para saldar compromissos com os jogadores do elenco atual, não é preciso bola de cristal para prever um futuro sombrio, incluindo a desistência de participação na série C do Brasileiro.
Ficção
Filme: Tudo Legal Com as Nossas Contas. Cenário único: sessão para exame das contas da administração Delfim Peixoto Filho na Federação Catarinense de Futebol, período abril de 2007 a abril de 2008. Direção: do próprio. Trilha musical: árias da ópera composta também pelo e para o próprio: O Barbudo que Se Vira. Atores: presidentes de clubes e ligas. Roteiro manjado: aprovação por aclamação. Continuam todos juntos e felizes até 2015, quando termina a atual gestão. Produzido pela DPF Produções, Arranjos & Acertos. Em cartaz com exibição exclusiva na sede da FCF, a nova casa de espetáculos de Balneário Camboriú. Certificação: proibido para pessoas sérias e inteligentes.
Realidade
O FIFA aposentando, Wagner Tardelli, mostrou em Porto Alegre com quem andam nossos árbitros. A direção do Paraná promete enviar representação à CBF em protesto contra sua arbitragem no jogo em que o Inter ganhou de 5 a 1, eliminando os paranaenses da Copa do Brasil. A lambança de Tardelli desagradou a gregos e troianos. Muito mais aos gregos, claro.
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