Pato com molho insosso
Às vezes é bom escrever na segunda-feira, depois de ler e ouvir tudo, ou quase tudo, sobre um domingo esportivo que teve jogo de seleções, final da Recopa Brasileira, campeonatos europeus em andamento e a tragédia de uma morte no automobilismo brasileiro. Os ingredientes ficam todos à mão, disponibilizados pela rapidez e facilidades da comunicação. No futebol as atenções de mídia e torcida estavam concentradas no Engenhão, um estádio novinho, mas com gramado já expondo os efeitos de maus tratos. A seleção olímpica do Dunga contra os craques do campeonato brasileiro foi um confronto desigual. Os mais velhos, ou mais experientes, tinham que levar vantagem, como levaram. Os meninos, assustados e sonolentos, entraram e saíram de campo como promessas mal elaboradas. Dunga terá muito trabalho pela frente para evitar o pior, queimando seu filme e o de garotos promissores, casos de Diogo e Alexandre Pato, exemplos mais fortes de um time sem sal, sem pimenta.
Urgência
O fato é que essa seleção olímpica sem tempo, sem treino e, por isso sem conjunto e personalidade, não terá muito espaço para erros. Como, por exemplo, deixar o criativo meia Hernanes jogando pelo time errado. Ele já deveria estar incorporado ao grupo que daqui a oito meses em Pequim disputará a Olimpíada e um título inédito para o futebol brasileiro.
Porta arrombada
A morte de um piloto em Interlagos repetiu discussões envelhecidas sobre segurança de carros e autódromos e retomou o esperado jogo de empurra. Quem falhou e por que um acidente comum nesse esporte terminou em tragédia? Agora as soluções aparecem ao alcance de todos.
Corintianas
O publicitário e corintiano Washington Olivetto fez uma frase de muita repercussão, ao advertir, antes da fatídica última rodada que, “se o Corinthians cair quem fica rebaixado é o campeonato brasileiro”. Traduziu essa opinião provocativa e arrogante afirmando que o evento perderia em competição, emoção e audiência. Só isso.
Jogo limpo
O campeonato brasileiro de 2007 teve média de 44 faltas por partida, números superiores aos das ligas européias, que oscilam em torno de 30 infrações. Mas são índices bem melhores do que o padrão nacional tabulado desde o final da década de 80, quando o Datafolha começou a montagem de suas estatísticas. A média atual representa 16 faltas a menos em 90 minutos do que aconteceu, por exemplo, no brasileiro de 1999.
Tosquia
Quem tentou buscar lã junto ao Mauro Ovelha saiu tosquiado. O técnico do Marcílio Dias chegou aos 100% de aproveitamento no Paraná com a conquista do título da Recopa Brasileira na goleada de 4 a 1 em cima do Caxias. Antes o Marinheiro garantira participação neste torneio sul brasileiro ganhando a Copa Santa Catarina. Pra começo de trabalho Ovelha e seus jogadores foram muito além da expectativa, mas é preciso manter o barco navegando em águas tranqüilas, dentro e fora do campo. O campeonato catarinense com o favoritismo intimidador de Figueirense, Avaí, Criciúma e Joinville será o grande teste para o Marcílio Dias e Ovelha já no começo de 2008. Aí veremos se a pretensão de chegar à segunda divisão do brasileiro como um dos quatro primeiros da série C é realidade ou ficção.
Seleção DF
O Correio Braziliense, jornal mais importante da capital federal escolheu, com votação de 29 de seus jornalistas, o treinador e a seleção do campeonato brasileiro de 2007. Confira: técnico, Joel Santana; O time tem Felipe: Leonardo Moura, Breno, Miranda e Kleber; Hernanes, Richarlyson, Ibson e Valdívia; Dodô e Acosta. A curiosidade é que Leonardo Moura, Breno, Kleber, Hernanes, Richarlyson, Valdívia e Acosta foram as únicas unanimidades em relação às listas da CBF e revista Placar.
Tão longe, tão perto
Em Brasília, onde ficarei até o dia 20, estarei mais próximo da política e da votação da CPMF, o grande assunto da semana. Tentarei me garantir no esporte com o auxílio da internet e informações de algumas fontes muito mais confiáveis do que o tititi dos bastidores da política.
Às vezes é bom escrever na segunda-feira, depois de ler e ouvir tudo, ou quase tudo, sobre um domingo esportivo que teve jogo de seleções, final da Recopa Brasileira, campeonatos europeus em andamento e a tragédia de uma morte no automobilismo brasileiro. Os ingredientes ficam todos à mão, disponibilizados pela rapidez e facilidades da comunicação. No futebol as atenções de mídia e torcida estavam concentradas no Engenhão, um estádio novinho, mas com gramado já expondo os efeitos de maus tratos. A seleção olímpica do Dunga contra os craques do campeonato brasileiro foi um confronto desigual. Os mais velhos, ou mais experientes, tinham que levar vantagem, como levaram. Os meninos, assustados e sonolentos, entraram e saíram de campo como promessas mal elaboradas. Dunga terá muito trabalho pela frente para evitar o pior, queimando seu filme e o de garotos promissores, casos de Diogo e Alexandre Pato, exemplos mais fortes de um time sem sal, sem pimenta.
Urgência
O fato é que essa seleção olímpica sem tempo, sem treino e, por isso sem conjunto e personalidade, não terá muito espaço para erros. Como, por exemplo, deixar o criativo meia Hernanes jogando pelo time errado. Ele já deveria estar incorporado ao grupo que daqui a oito meses em Pequim disputará a Olimpíada e um título inédito para o futebol brasileiro.
Porta arrombada
A morte de um piloto em Interlagos repetiu discussões envelhecidas sobre segurança de carros e autódromos e retomou o esperado jogo de empurra. Quem falhou e por que um acidente comum nesse esporte terminou em tragédia? Agora as soluções aparecem ao alcance de todos.
Corintianas
O publicitário e corintiano Washington Olivetto fez uma frase de muita repercussão, ao advertir, antes da fatídica última rodada que, “se o Corinthians cair quem fica rebaixado é o campeonato brasileiro”. Traduziu essa opinião provocativa e arrogante afirmando que o evento perderia em competição, emoção e audiência. Só isso.
Jogo limpo
O campeonato brasileiro de 2007 teve média de 44 faltas por partida, números superiores aos das ligas européias, que oscilam em torno de 30 infrações. Mas são índices bem melhores do que o padrão nacional tabulado desde o final da década de 80, quando o Datafolha começou a montagem de suas estatísticas. A média atual representa 16 faltas a menos em 90 minutos do que aconteceu, por exemplo, no brasileiro de 1999.
Tosquia
Quem tentou buscar lã junto ao Mauro Ovelha saiu tosquiado. O técnico do Marcílio Dias chegou aos 100% de aproveitamento no Paraná com a conquista do título da Recopa Brasileira na goleada de 4 a 1 em cima do Caxias. Antes o Marinheiro garantira participação neste torneio sul brasileiro ganhando a Copa Santa Catarina. Pra começo de trabalho Ovelha e seus jogadores foram muito além da expectativa, mas é preciso manter o barco navegando em águas tranqüilas, dentro e fora do campo. O campeonato catarinense com o favoritismo intimidador de Figueirense, Avaí, Criciúma e Joinville será o grande teste para o Marcílio Dias e Ovelha já no começo de 2008. Aí veremos se a pretensão de chegar à segunda divisão do brasileiro como um dos quatro primeiros da série C é realidade ou ficção.
Seleção DF
O Correio Braziliense, jornal mais importante da capital federal escolheu, com votação de 29 de seus jornalistas, o treinador e a seleção do campeonato brasileiro de 2007. Confira: técnico, Joel Santana; O time tem Felipe: Leonardo Moura, Breno, Miranda e Kleber; Hernanes, Richarlyson, Ibson e Valdívia; Dodô e Acosta. A curiosidade é que Leonardo Moura, Breno, Kleber, Hernanes, Richarlyson, Valdívia e Acosta foram as únicas unanimidades em relação às listas da CBF e revista Placar.
Tão longe, tão perto
Em Brasília, onde ficarei até o dia 20, estarei mais próximo da política e da votação da CPMF, o grande assunto da semana. Tentarei me garantir no esporte com o auxílio da internet e informações de algumas fontes muito mais confiáveis do que o tititi dos bastidores da política.
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