Os omissos de sempre
A audiência pública realizada na Câmara dos Deputados quinta-feira para tratar do problema dos estádios brasileiros não teve a participação dos principais interessados. A começar por grande parte da mídia esportiva – basta conferir o noticiário do dia – passando pelos dirigentes e autoridades. Lá não estavam, por exemplo, o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, o Ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Nem representantes esses senhores se dignaram a mandar a Brasília para, pelo menos, saber o que foi discutido. Estamos a seis anos e meio de uma Copa do Mundo no Brasil e parece que teremos de contar com um milagre para iluminar cabeças de dirigentes e políticos.
Federações
A Federação Catarinense de Futebol aparece em nono lugar no ranking divulgado esta semana pela CBF. Além de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Minas e Paraná, perdemos para Pernambuco, Bahia e Goiás. Estamos um pouco à frente do Ceará, Pará, Rio Grande do Norte e outros menos votados. E nesse caso, penso eu, falamos somente de tamanho, não de organização, porque não dá para acreditar que pernambucanos, baianos e goianos tenham estejam estruturados ao ponto de figurarem entre as principais federações do país.
Clubes
Está certo que nossa vã filosofia não alcança os critérios estabelecidos por Ricardo Teixeira e seus pares, que na lista de clubes coloca, pela ordem, Criciúma (28º), Joinville, que faz tempo não ganha nada (33º), Figueirense (39º) e Avaí (43º). O Marcílio Dias aparece em 126º. E no mais, de quem são os méritos das conquistas nacionais de Criciúma, Figueirense e Avaí? Que tipo de suporte sustenta nossos clubes junto à CBF a não ser a força de suas próprias pernas?
Consagração
O Boca sem Riquelme vira um time comum, apenas brigador, enquanto o Milan de Kaká tem uma equipe acima da média, mas que não lhe garante um favoritismo consistente na decisão do Mundial de Clubes programada para as 8h30 deste domingo. Kaká entra em campo ungido por duas premiações, das revistas “France Football” e “World Soccer”, faltando só a da FIFA, cuja solenidade acontecerá na segunda-feira. Ganhando dos argentinos do Boca e o prêmio da FIFA, o brasileiro terminará o ano com quatro títulos mundiais.
Entra e sai
Mano Menezes do Grêmio para o Corinthians. Adilson Batista do Japão para o Cruzeiro. Nelsinho Bastista do Corinthians para o Sport. Geninho do Sport para o Atlético MG. Wagner Mancini da Arábia para o Grêmio. Luxemburgo do Santos para o Palmeiras. Leão do Atlético MG para o Santos. Nunca o mercado esteve tão bom para os treinadores.
Sacanagem
Tem competição de jet ski programada para a praia central de Balneário Camboriú. Nem a tranqüilidade da Ilha das Cabras será poupada deste evento que sai do Itajaí Açu para o mar. Como se não bastassem a poluição e a multidão que toma conta da praia, agora os seres marinhos ganham o ruído ensurdecedor deste equipamento da era Collor.
Prêmio indesejado
Adriano, Dida e Ronaldo são os três brasileiros contemplados com o “Bidonedoro”, equivalente a “Lixeira de Ouro”, brincadeira de uma emissora de rádio que costuma eleger os piores jogadores do ano na Itália.
Amarga missão
A transferência do excelente zagueiro Chicão do Figueirense para o Corinthians mereceu apenas uma nota lacônica da assessoria de imprensa do clube, assinada pelo companheiro J.B Telles. É duro dar notícia ruim.
Doce notícia
Em compensação o Figueirense termina a temporada de 2007 comemorando a tríplice coroa nas divisões de base com os títulos dos infantis, juvenis e juniores.
Agora lembram da lei
A CBF acaba de pedir às federações laudos técnicos dos estádios dos clubes que participarão da Copa do Brasil em 2008. É exigência da lei federal 10.671/03, atendida agora depois do ocorrido na Fonte Nova. O que será que vem de Chapecó sobre o Índio Condá?
Batata quente
O Tribunal de Contas da União divulga nos próximos dias o relatório sobre os gastos para a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.
A audiência pública realizada na Câmara dos Deputados quinta-feira para tratar do problema dos estádios brasileiros não teve a participação dos principais interessados. A começar por grande parte da mídia esportiva – basta conferir o noticiário do dia – passando pelos dirigentes e autoridades. Lá não estavam, por exemplo, o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, o Ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Nem representantes esses senhores se dignaram a mandar a Brasília para, pelo menos, saber o que foi discutido. Estamos a seis anos e meio de uma Copa do Mundo no Brasil e parece que teremos de contar com um milagre para iluminar cabeças de dirigentes e políticos.
Federações
A Federação Catarinense de Futebol aparece em nono lugar no ranking divulgado esta semana pela CBF. Além de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Minas e Paraná, perdemos para Pernambuco, Bahia e Goiás. Estamos um pouco à frente do Ceará, Pará, Rio Grande do Norte e outros menos votados. E nesse caso, penso eu, falamos somente de tamanho, não de organização, porque não dá para acreditar que pernambucanos, baianos e goianos tenham estejam estruturados ao ponto de figurarem entre as principais federações do país.
Clubes
Está certo que nossa vã filosofia não alcança os critérios estabelecidos por Ricardo Teixeira e seus pares, que na lista de clubes coloca, pela ordem, Criciúma (28º), Joinville, que faz tempo não ganha nada (33º), Figueirense (39º) e Avaí (43º). O Marcílio Dias aparece em 126º. E no mais, de quem são os méritos das conquistas nacionais de Criciúma, Figueirense e Avaí? Que tipo de suporte sustenta nossos clubes junto à CBF a não ser a força de suas próprias pernas?
Consagração
O Boca sem Riquelme vira um time comum, apenas brigador, enquanto o Milan de Kaká tem uma equipe acima da média, mas que não lhe garante um favoritismo consistente na decisão do Mundial de Clubes programada para as 8h30 deste domingo. Kaká entra em campo ungido por duas premiações, das revistas “France Football” e “World Soccer”, faltando só a da FIFA, cuja solenidade acontecerá na segunda-feira. Ganhando dos argentinos do Boca e o prêmio da FIFA, o brasileiro terminará o ano com quatro títulos mundiais.
Entra e sai
Mano Menezes do Grêmio para o Corinthians. Adilson Batista do Japão para o Cruzeiro. Nelsinho Bastista do Corinthians para o Sport. Geninho do Sport para o Atlético MG. Wagner Mancini da Arábia para o Grêmio. Luxemburgo do Santos para o Palmeiras. Leão do Atlético MG para o Santos. Nunca o mercado esteve tão bom para os treinadores.
Sacanagem
Tem competição de jet ski programada para a praia central de Balneário Camboriú. Nem a tranqüilidade da Ilha das Cabras será poupada deste evento que sai do Itajaí Açu para o mar. Como se não bastassem a poluição e a multidão que toma conta da praia, agora os seres marinhos ganham o ruído ensurdecedor deste equipamento da era Collor.
Prêmio indesejado
Adriano, Dida e Ronaldo são os três brasileiros contemplados com o “Bidonedoro”, equivalente a “Lixeira de Ouro”, brincadeira de uma emissora de rádio que costuma eleger os piores jogadores do ano na Itália.
Amarga missão
A transferência do excelente zagueiro Chicão do Figueirense para o Corinthians mereceu apenas uma nota lacônica da assessoria de imprensa do clube, assinada pelo companheiro J.B Telles. É duro dar notícia ruim.
Doce notícia
Em compensação o Figueirense termina a temporada de 2007 comemorando a tríplice coroa nas divisões de base com os títulos dos infantis, juvenis e juniores.
Agora lembram da lei
A CBF acaba de pedir às federações laudos técnicos dos estádios dos clubes que participarão da Copa do Brasil em 2008. É exigência da lei federal 10.671/03, atendida agora depois do ocorrido na Fonte Nova. O que será que vem de Chapecó sobre o Índio Condá?
Batata quente
O Tribunal de Contas da União divulga nos próximos dias o relatório sobre os gastos para a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário