quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Quinta-feira

Encenação

O palco foi o Palácio do Planalto e a peça, dirigida pelo Ministro do Esporte, Orlando Silva Junior e pelo vice-presidente, José Alencar, a Bolsa-Atleta, encenada terça-feira na presença de dezenas de atletas que se deslocaram a Brasília. Lula estava em outro palco, ocupado com a CPMF e não pôde comparecer à solenidade que serviu para ampliar a abrangência da aplicação de recursos do programa que vai beneficiar 1.029 atletas em 2008, contra os 846 atuais.

Cumpra-se a lei

A festa palaciana só não foi completa porque a Federação das Associações dos Atletas Profissionais – a Faap – está cobrando do governo e da CBF a aplicação do decreto lei agora regulamentado e existente desde 1998 com a Lei Pelé, no seu artigo 57. De acordo com a legislação, a Faap deve receber o repasse de parte dos recursos originados em competições e em contratos dos atletas para investimentos em programas sociais, bolsas de estudo e cursos profissionalizantes, entre outros. De agora em diante a responsabilidade no cumprimento da lei é da CBF, segundo Wilson Piazza, presidente da Faap, e do capitão da seleção brasileira na Copa de 70, Carlos Alberto Torres, presentes à solenidade. Os interessados acreditam que isso só será possível se Ricardo Teixeira incluir no regulamento do campeonato brasileiro o que está determinado pelo decreto lei. Como nunca se soube de Papai Noel entrando por chaminés, é pagar pra ver a cobrança, a fiscalização do governo e o cumprimento por parte do presidente da CBF do que está escrito e assinado.

Magia alvinegra

A exposição das mazelas corintianas começou já em Porto Alegre, com o defunto ainda quente no vestiário do Olímpico. As primeiras especulações falavam em dívidas cujo total andaria próximo dos R$ 100 milhões. Não seja por isso. Concluído o sepultamento, a diretoria recém eleita tratou de contratar, a peso de ouro – R$ 250 mil mensais -, o técnico Mano Menezes, hoje o segundo mais bem pago do país. Perde só para o Luxemburgo. Em seguida vieram os primeiros reforços, entre eles o ex-Figueirense Chicão, fora outras negociações em curso e a toque de caixa. Ah, sim, as dívidas. Ora isso é assunto para mais tarde, bem mais tarde. Mesmo que o fantasma de uma CPI continue assombrando fiéis e infiéis. Como quer um grupo de torcedores de Brasília, que em meio a cepeemeefes e escolha do novo presidente do Senado, promoveu manifestação em frente ao Congresso.

O coração não engana

Por essas e por outras é que o jornalista Juca Kfouri – apontado pela revista Época da semana passada como uma das 100 pessoas mais influentes do país - tem manifestado sua descrença garantindo que a segunda divisão para o Corinthians será difícil e duradoura. Juca, corintiano assumido, não esconde sua preocupação com o futuro do time do coração.

Vou de táxi

O ex-Fórmula I, Michael Schumacher, não perde tempo nem vôo. Atrasado para uma viagem a Coberg, centro da Alemanha, o piloto colocou o motorista de um táxi no banco de carona e mandou ver até o aeroporto de Munique. Motivo para tanta pressa? A compra de um cachorro para presentear mulher e filha.

Pai coruja

Como o papo é pé na taboa, nada melhor do que as opiniões de um conhecedor do assunto. “Meu filho não vai ser segundo piloto de ninguém”, atirou Nelson Piquet, o pai, em declarações ao jornal espanhol Marca. Ele não admite o filho abrindo passagem para o companheiro de equipe na Renaux, Fernando Alonso, só porque o espanhol tem mais tempo de casa e já foi bicampeão.

Negócio das Arábias

Val Baiano, vice-artilheiro da série B com 23 gols marcados pelo Gama, não viu seu futebol valorizado por nenhum clube brasileiro. A solução foi arrumar as malas e chutar em outra freguesia mais atenta, no caso o Al Ahli, da Arábia Saudita, onde ganhará em petro-dólares por um contrato de seis meses.

Olheiros

Antes que o ano termine, ou no comecinho de 2008, o Marcílio Dias pode perder Luis Ricardo, revelação e artilheiro da fase final da Recopa Su-Brasileira, com cinco gols em dois jogos.





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