sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cadê o dinheiro, o gato comeu? Que gato?



O grande assunto em Chapecó entre os desportistas de todas as áreas que acompanham a Olesc – Olimpíada Estudantil de Santa Catarina – não são as competições, mas o desinteresse do Secetário Cézar Souza Júnior para com alguns assuntos da sua pasta que envolvem principalmente o segmento esportivo.

Por causa dessa propalada má vontade com algumas instituiçõe mais representativas e, ao mesmo tempo mais carentes,entre elas a Fesporte e as federações, o homem já ganhou diversos apelidos. Melhor não publicá-los para não ferir a sensibilidade do leitor e a do próprio político em questão. Acontece que, além da má administração do Fundesporte, uma fonte inesgotável de recursos para projetos suspeitos, outros nem tanto, e entidades fantasmas, o Secretário César não tem atendido ou tem corrido gente do seu gabinete que vai lá com pleitos merecedores de muita atenção.

Um deles é o da Federação Catarinense de Ciclismo, que pretende realizar a tradicionalíssima Volta de Santa Catarina, evento que atrai para o estado ciclistas de todo o país e até do exterior, com a competição divulgando por onde passa as nossas atrações turísticas. O presidente da FCF, João Carlos Andrade, pediu apenas R$ 173 mil reais para cobrir algumas despesas com a prova marcada para o dia 30 de novembro. Até agora o dinheiro não chegou aos cofres da entidade.


A outra federação pedinte é a do Atletismo. A modalidade até hoje não dispõe de uma pista sintética, apesar dos inúmeros títulos nacionais conquistados correndo ou saltando em pistas de carvão. O investimento é em torno de R$ 4 milhões. Falta também um "foto finish" equipamento para marcar com precisão a passagem dos atletas na linha de chegada. R$ 200 mil (e o dinheiro já foi captado pela Federação) garante um kit completo.

Outras instituições nem tão carentes assim, como o Instituto Guga Kuerten (R$ 700 mil), e a regata internacional Volvo Racing (R$ 5 milhões)receberam sem problemas a parte que lhes cabe neste desigual latifúndio esportivo. Eventos de outra natureza, como desfiles de moda, ganharam generosas contribuições sem muito esforço.

Enquanto isso, há pouco foi realizado um evento fantasma em Balneário Camboriú, com a participação de apenas 15 pessoas e que foi contemplado através do Fundesporte com R$ 150 mil reais. A divida da Fesporte já ultrapassou os R$ 2 milhões e meio e começam a faltar recursos até para pagar as arbitragens dos seus eventos, como a Olesc em Chapecó. O Conselho Estadual do Esporte, vítima dessa fragilidade financeira e mau encaminhamento ds recursos dos fundos, e por onde deveriam passar os projetos para serem aprovados, reclama dos estranhos caminhos percorridos e que não os previstos na legislação do próprio Fundo do esporte.

Como em 2012 tem eleições municipais e o ilustre secretário é candidato à Prefeitura da Capital, espera-se que de repente, não mais que de repente, não sumam de vez os já minguados recursos para atender as reivindicações da cultura, do esporte e do turismo. Está difícil agora, imagino ano que vem

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