segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pra refrescar a memória do eleitor


 Pra refrescar a memória do eleitor, exemplos de como funcionam nosso judiciário e cabeça de candidato. Blog do Cacau Menezes e capa do Diário do Litoral, de Itajaí, o "Diarinho", único veículo de comunicação catarinense a mostrar "quem é quem" na operação "Moeda Verde".  Depois virou tudo anjinho, todos inocentados. Prestenção em quem você vai votar

Blog Cacau Menezes

28/6/2012

Depois de ganhar todas, o ex-vereador Juarez Silveira conhece o sabor da derrota. Consultando decisões judiciais proferidas nos últimos meses pelo Tribunal de Justiça Catarinense, percebe-se que Juju foi condenado pelo DR. Luiz Antonio Zanini Fornerolli pela prática de ato de improbidade administrativa, em razão daquele episódio onde foi parado pela Polícia Rodoviária Federal na BR 101 pela prática de descaminho - seu carro foi apreendido com varias garrafas de bebidas compradas no Uruguai.
O problema é que Juju é candidato a vereador de novo e precisa da ficha limpa para o registro da candidatura.

Ex-vereador Juarez Silveira entra em contato para dizer que a recente condenação pelo Tribunal de Justiça, registrada no Blog, na verdade diz respeito a um processo administrativo na Codesc, órgão que Juju trabalhou e que, na época dos fatos, garante, estava em ¿licença sem vencimento¿.

Sobre a prisão por descaminho na viagem ao Uruguai o ex-vereador disse que foi inocentado pela Justiça e o assunto já é caso encerrado.

"Esse processo da Codesc eu ganhei na primeira instância e perdi agora na segunda. Vou recorrer confiante na vitória, assim como vou concorrer à Câmara muito confiante também", afirma Juju.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sugestão



Que tal um papinho dos candidatos líderes nas pesquisas sobre suas atividades e dos seus partidos?

Exemplos:

o César Souza Júnior poderia dizer alguma coisa sobre sua profícua passagem pela Secretria da Cultura, Turismo e Esporte. Se não chatear muito, que tal detalhar os recursos que foram liberados  dos fundos de incentivo nas três áreas da sua secretaria? Coisa pouca, segundo me disseram

o Gean Loureiro deveria expor o que fez de bom para a cidade quando foi super secretário na Prefeitura e Deputado Federal como suplente. O problema da voz é secundário, o senhor não vai cantar, se eleito.

e da dona Ângela Albino gostaria de uma pequena explicação sobre as acusações que lhe fizeram nos últimos dias e, por último, algumas palavrinhas sobre a passagem do PC do B na Fesporte.

Dito isso me dou por satisfeito e prometo não incomodar mais até o dia 7 de outubro, quando pretendo depositar meu voto na urna. Será?

A escolha que desafia


Tenho lido e ouvido comentários variados sobre as opções que temos para a eleição de outubro. Alguns raciocinam que para a escolha do voto é importante o conhecimento dos partidos. Assim não sobra candidato para contar a história dessa eleição.

Como os maiores engolem os menores acabamos nesse espectro horroroso, criando a figura da escolha do melhor entre os piores. É nossa triste realidade a menos de um mês de manifestarmos nossas preferências por quem deve administrar Florianópolis.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nosso incrível futebol


Que maravilha, 8 a 0 sobre os chineses para o Mano respirar aliviado mesmo sabendo que seu incrível time enfrentou um adversário ridículo e que passou o jogo tropeçando nas próprias pernas. Foi bom ver e ouvir o Arrudão pernambucano sem vaias, vibrando com as firulas inconsequentes do Neymar derrubando os atrapalhados chineses. Que beleza as arrancadas do Hulk, o mais novo
craque brasileiro e a atuação espetacular da zaga capitaneada pelo Davi Luiz, o homem que gosta de levar baile do Messi, mas um baluarte contra os temíveis atacantes chinos.

Enquanto a seleção recupera sua dignidade os clubes gritam e armam esquemas de emergência para recambiar seus jogadores em tempo de vê-los em campo na próxima rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, são eles, os clubes e seus cartolas omissos, os principais responsáveis por essa esbórnia. São os próprios queixosos que só reclamam, mas não tomam atitudes na defesa dos seus interesses. Agem como vacas de presépio e não fazem outra coisa a não ser chorar nos ombros da mídia que, por sua vez, também critica pouco e costuma aderir e incentivar o passionalismo nacional.

Tem lógica. Nesse jogo quem ganha são as grandes empresas jornalísticas e os patrocinadores da CBF, entidade que deveria defender nosso maior produto esportivo, mas vendeu sua alma para o diabo e ajudou a desmoralizar a seleção e o futebol brasileiro como um todo.

Os babões de sempre e bastante conhecidos seguem fazendo o jogo da cartolagem por medo de perderem privilégios e contratos assinados por trás dos panos, bem longe de qualquer tipo de controle, inclusive dos órgãos oficiais e do torcedor, cada vez mais distante dos estádios e do seu time preferido, a seleção brasileira.

Agora veio a convocação para o "clássico das Américas", só com jogadores que atuam no Brasil. Claro, a CBF não se atreve a meter o bedelho no futebol europeu. Prefere enfiar sua colher torta em casa, desfalcando mais uma vez os principais clubes do Brasil, descaracterizando nosso campeonato e nos colocando a mercê de mais um fiasco diante da Argentina.

Menos mal que as perninhas dos gringos costumam tremer um pouco diante da camisa amarela. Se Messi não fizer a diferença resolvendo tudo sozinho como no último confronto. Depois da Argentina, dias 19 de setembro e 3 de outubro, vamos enfrentar o Japão...na Polônia, dia 16. E o Brasileirão continua, entrando na sua fase mais quente, com luta pelo título, classificação para a Libertadores, Sulamericana e a briga para fugir do rebaixamento. Pouca coisa, devem pensar os dirigentes da CBF.

Saudade do tempo em que enfrentávamos qualquer adversário sem medo, com esquemas mais ousados, dispensando volantes e/ou botinudos, preferidos atualmente por dez entre dez treinadores brasileiros. Como o Mano Menezes que continua com suas incoerências de esquema e de escalações, como esta de dar chance ao Hulk contra a China para deixar o “ineficiente” Leandro Damião no banco. Isto sim é incrível.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mano achou a solução


Hoje tem seleção brasileira contra a China. Perdemos para as grandes e médias equipes do futebol mundial e sofremos para derrotar as pequenas, tipo a adversária da noite, 78 no ranking da FIFA.

Mas o Mano Menezes já encontrou a solução:

vai trocar Leandro Damião pelo incrível Hulk. O cenário atual indica que a primeira coisa a fazer é assumir que não temos mais o melhor futebol do mundo.

E faz tempo. Em seguida o jeito é encontrar um treinador inteligente que saiba aproveitar melhor o material de segunda que o mercado lhe oferece.

domingo, 9 de setembro de 2012

Muito dinheiro para quem não precisa


Este ano o Conselho Estadual do Esporte não pôde se reunir por dois dias nos Joguinhos Abertos, encerrados sábado em Curitibanos, porque a Secretaria do Turismo, Cultura e Esporte, se nega a pagar diárias e despesas de deslocamento dos Conselheiros. Além do quê, vem pagando com atraso os jetons das reuniões ordinárias em Florianópolis.

Pelo jeito nenhum outro

evento esportivo no estado terá a presença do Conselho, cujas atribuições envolvem análise de projetos, exclusão ou inclusão de modalidades, escolha de sedes para as próximas edições das competições ligadas ao sistema esportivo estadual e aprovação de seus regulamentos.

Depois de jogar a Fesporte às traças, a Sol, seus admnistradores e os políticos que lá estão, agora querem acabar com os três Conselhos vinculados à Secretaria, com a desculpa primeira de contensão de despesas. Mas sobram recursos para outras competições e atividades que nada têm a ver com educação, inclusão social ou com revelação de atletas. O kartismo milionário do "Desafio das Estrelas" já garantiu R$ 1 milhão e setecentos mil para a prova do final do ano.

A dinheirama jorra, como neste exemplo, para clubes de futebol profissional, para eventos já contemplados com patrocínios polpudos e para instituições desconhecidas e criadas à sombra de muita suspeição. Enquanto isso, na outra ponta, a joinvilense Tamiris de Liz, atleta de 16 anos que foi representar o Brasil e SC na última Olimpíada, não conseguiu receber em tempo os R$ 9.800,00 do seu projeto de apoio, aprovado no Conselho e na Sol.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CANDIDATOS NÃO QUEREM SABER DE PARQUES



Parques em Florianópolis? Nem pensar. E a área do aterro da baía sul? Já apareceram "obras" misteriosas, uma delas pertinho do trevo da Seta, a outra em frente, próxima do mar, embargada. Do lado de cá do túnel a passarela Nego Quirido virou garage da empresa Biguaçu. 

O tema "parque" não sensibiliza nenhum dos candidatos, ocupados com promessas estapafúrdias e demagógicas. Uma vez, no começo da gestão Dário, falei com um imbecil dos seus vereadores, mais tarde envolvido no episódio "Moeda Verde", lembrando dos parques de Porto Alegre (como o da Redenção em Palegre na foto), Curitiba e São Paulo. 

O idiota, para justificar a falta de cuidado com nossas áreas verdes, me respondeu dizendo que Florianópolis "não tem tradição de parques". Pior é que esse sujeito continua livre, leve e solto, recuperou seus bens que estavam indisponíveis e ainda por cima é novamente candidato à Câmara de Florianópolis. 

Parque da Redenção, Porto Alegre. Feio, não?
Uma pista: o cara é baixinho, mora no Continente e já esteve preso por contrabandear bebida do Uruguai para presentear a turma que o ajuda a se eleger, apesar das contravenções.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Fumacê


Fumaram um na concentração do Figueira
Dia desses pessoal da Federação Catarinense de Futebol decidiu fazer palestra sobre arbitragem na concentração do Figueirense.  Estavam lá Dionísio Domingos, presidente da Comissão de Arbitragem, Júnior Moresco, Secretário da tal comissão, o próprio presidente da FCF, Delfim Peixoto e seu filho Delfinzinho, funcionário da entidade.

Até aí tudo bem, embora a arbitragem catarinense não se preste para tanta pompa e circunstância. Mas valeu a intenção. Problema é que lá pelas tantas alguém resolveu fumar na sala onde estavam jogadores e a comissão técnica. Não era charuto, no entanto a fumaceira constrangeu e incomodou os presentes. Teve ainda mais fumaça produzida por outra gafe, também de um membro da FCF que, ao dar exemplo de mau comportamento de jogador diante da arbitragem, saiu-se com essa, dirigindo-se a um dos artilheiros do time: “quando você perde um gol o árbitro não chama a sua atenção”. Ao que o citado respondeu na lata: “nunca lhe dei liberdade para esse tipo de brincadeira”. Como se o Figueira na situação atual precisasse de mais fumaça nos seus ambientes.

Diário da Minha Rua 7


Ou São Tomé tem razão

Depois de alguns metros de calçamento e dias de euforia bateu aquela desconfiança na rua Manoel Isidoro Augusto. A segunda-feira não foi muito produtiva no Rio Tavares por falta de material. E hoje a lerdeza se repete. Cheguei em casa, pouco depois das 15 horas, e os operários estão lá adiante, na ponta da obra, sentadinhos à espera de mais areia e lajotas. 


Como estamos recém na tarde da terça-feira deixemos o pessimismo de lado e vamos acreditar que houve um pequeno esquecimento da Intendência ou da empreiteira. Afinal, ainda falta muito para a eleição, não há motivo para tanta preocupação. Nem vou publicar foto para não intimidar aqueles que verdadeiramente metem a mão na massa. Ou na obra...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Diário da Minha Rua 6


Ou, Acreditem se quiserem, as lajotas estão chegando

Pois hoje me considero o morador mais feliz do mundo e da Rua Manoel Isidoro Augusto, aqui no Rio Tavares. Prefeitura, Intendência e seus audazes colaboradores descobriram a Arca, cheia de lajotas. Nem sei se é a autêntica, original de fábrica, não importa. Três operários já começaram a executar manualmente a árdua tarefa de deixar nossa rua transitável.


Os moradores agradecem penhoradamente as soluções encontradas até aqui, mesmo que aos trancos e barrancos. Ganhamos uma batalha, mas a guerra só será vencida quando, mesmo passadas as eleições, a rua inteira estiver drenada e calçada. Toc, toc, toc, batendo na madeira para a chuva não atrapalhar, não faltar lajota, areia ou qualquer outro material necessário ao cumprimento da promessa feita há meses pelos administradores desta cidade.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Diário da Minha Rua 5


ou, Os caçadores das Lajotas Perdidas

Livre adaptação de Os Caçadores da Arca perdida


Segundo a Bíblia, a Arca das Lajotas é o meio pelo qual Deus falou ao Prefeito Dário e à Intendência do Campeche/Rio Tavares, com mensagem especial a ser repassada aos moradores da rua Manoel Isidoro Augusto.

Promete daqui, tergiversa dali, virou filme, o popular "Em busca das Lajotas Perdidas". O enredo traz um tenaz morador, que pediu anonimato, na luta contra os administradores públicos e os seus preguiçosos colaboradores, para fazer cumprir a promessa estampada em duas placas colocadas no começo da rua há três meses, em obediência às ordens divinas.

Como uma coisa puxa a outra o filme conta que a aventura inclui também lutar pela recuperação da misteriosa Arca das Lajotas. A película já é um clássico do gênero promessas eleitoreiras. O que deixou muita gente fazendo-se algumas perguntas: por que a Arca das Lajotas tem esses poderes e o que vai acontecer realmente na rua em questão até as eleições? A tal Arca tem material suficiente para atender a promessa de cabo a rabo, ou seja, calçar a rua em toda a sua extensão?

A história desta Arca começa na Bíblia, coisa séria, presume-se. Tanto que no livro do Êxodo, depois que os habitantes começaram a deixar a área central da cidade, Deus deu instruções específicas ao prefeito Dário sobre o que fazer com a Arca e as lajotas:

Faça com que a periferia seja atendida imediatamente, sem segundas intenções ou falsas promessas. Mande fabricar lajotas e guarde tudo em lugar seguro, de preferência numa arca com aço puro, por dentro e por fora, e faça um molde de cofre ao seu redor. Não se esqueça de guardar bem a chave onde ela possa ser encontrada a qualquer momento, e não apenas em período eleitoral.

Como a Arca e seu conteúdo estão em lugar incerto e não sabido, parece que as instruções do Homem não foram integralmente obedecidas. Já vimos esse filme repetidas vezes mas, para não estragar a expectativa dos interessados no desfecho desta intrigante história, não vamos contar o final. Embora ele seja absolutamente previsível.

Foto: DIÁRIO DA MINHA RUA 5

ou, Os caçadores das lajotas perdidas

Livre adaptação de Os Caçadores da Arca perdida

Segundo a Bíblia, a Arca das Lajotas é o meio pelo qual Deus falou ao Prefeito Dário e à Intendência do Campeche/Rio Tavares, com mensagem especial a ser repassada aos moradores da rua Manoel Isidoro Augusto.  

Promete daqui, tergiversa dali, virou filme, o popular "Em busca das lajotas perdidas". O enredo traz um tenaz morador, que pediu anonimato, na luta contra os administradores públicos e os seus preguiçosos colaboradores, para fazer cumprir a promessa estampada em duas placas colocadas no começo da rua há três meses, em obediência às ordens divinas. 

Como uma coisa puxa a outra o filme conta que a aventura inclui também  lutar pela recuperação da misteriosa Arca das Lajotas. A película já é um clássico do gênero promessas eleitoreiras. O que deixou muita gente fazendo-se algumas perguntas: por que a Arca das Lajotas tem esses poderes  e o que vai acontecer realmente na rua em questão até as eleições? A tal Arca tem material suficiente para atender a promessa de cabo a rabo, ou seja, calçar a rua em toda a sua extensão?  

A história desta  Arca começa na Bíblia, coisa séria, presume-se. Tanto que no livro do Êxodo, depois que os habitantes começaram a deixar a área central da cidade, Deus deu instruções específicas ao prefeito Dário sobre o que fazer com a Arca e as lajotas:
 
Faça com que a periferia seja atendida imediatamente, sem segundas intenções ou falsas promessas. Mande fabricar lajotas e guarde tudo em lugar seguro, de preferência numa arca com aço puro, por dentro e por fora, e faça um molde de cofre ao seu redor. Não se esqueça de guardar bem a chave onde ela possa ser encontrada a qualquer momento, e não apenas em período eleitoral. 

Como a Arca e seu conteúdo estão em lugar incerto e não sabido, parece que as instruções do Homem não foram integralmente obedecidas. Já vimos esse filme repetidas vezes mas, para não estragar a expectativa dos interessados no desfecho desta intrigante história, não vamos contar o final. Embora ele seja absolutamente previsível.
Onde está a misteriosa Arca?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Diário da Minha Rua 4


ou, No creo en brujas, pero que las hay, las hay

Segunda-feira, dia 27 de agosto de 2012, ano do Dragão no calendário chinês, começa o calçamento com lajotas na minha rua. É a Manoel Isidoro Augusto, no Rio Tavares, todo mundo está cansado de saber, de tanto que já escrevi sobre.

Por enquanto nada de fotos. Vai que o Dragão bote fogo em tudo e tenho medo da uruca. Deixa

começar a obra que anda a mil nos últimos dias. De manhã bem cedo o barulho da máquina, ou do trator, como queiram, é uma melodia para nossos ouvidos, cansados de tantas desculpas. É um prazer madrugar para tirar o carro de casa.

Detalhe: os operários já estão pedindo um churrasco no final dos trabalhos, tipo a festa da cumieira quando se está construíndo uma casa. Pago um boi inteiro se tudo der certo. "Aguardemes", dizia Honório Lemes (e não Lemos), o "Leão do Caverá". A gauchada conhece bem a expressão e nós, esperançosos moradores, seguiremos à risca a sábia recomendação.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Diário da Minha Rua 3


Nota breve:

Não quero escrever muito, pode dar azar.

A turma trabalhou o dia inteiro na quarta-feira, sem os ciclistas da Tapera, que não alcançaram "índice" e foram trocados por operários de outra região. O homem da máquina prometeu até a colocação do meio fio a partir desta quinta-feira e trabalho no sábado. Me belisca

Diário da Minha Rua 2

 (ou Qualquer semelhança não é mera coincidência)

(ou ainda, Uma investigação sherlockiana)


A máquina chegou cedo na terça-feira, e ficou tempo parada em frente ao meu portão. Às 6h30 já tinha me antecipado e estacionado o carro na outra rua. Faltaram os auxiliares. Afinal, são só sete da manhã e eles devem estar pedalando. Da Tapera onde moram os três meninos, atletas da empreiteira que serve a Secretaria de Obras, até aqui, deve dar um bom tempo de bicicleta.

Os moradores então deram início ao ritual da troca de estacionamento, das suas garagens para a rua de trás, larga e bem calçada, bem diferente da servidão Manoel Isidoro Augusto.

Meu amigo e também jornalista, Wirson Holderbaum, é um dinossauro como eu, dos tempos de lançamento do Jornal de Santa Catarina em Blumenau, comecinho da década de 70. Com essa quilometragem sabe o que vai acontecer. Avisou que a sua rua, a da Lagoa da Chica, no Campeche, tem rede de esgoto instalada, mas não fizeram drenagem nem calçamento. Quando chove vira aquele atoleiro.

E faz mais de ano que o Wirson e seus vizinhos passam por esse martírio. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Nós tememos pelo mesmo destino.

Estou esperando retorno da minha conversa de ontem com o Lela, o ex-intendente. Lembram dele, aquele candidato a vereador cujo slogan diz que ele tem “a cara do Rio Tavares”? Pois o cidadão agora desconfia que esse desleixo da Secretaria de Obras possa ser um boicote à sua candidatura. Está investigando, confidencia ao telefone com voz sherlockiana. Elementar, meu caro secretário Rauen?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Diário da Minha Rua 1




Ou a cara feia do Lela


Por sugestão do meu amigo e blogueiro de primeira linha, o César Valente, começo hoje o Diário da Minha Rua, a servidão Manoel Isidoro Augusto, cuja programação para drenagem e posterior calçamento com lajotas continua como promessa ou uma piada de extremo mau gosto.

O prazo estabelecido nas placas fincadas no início da rua já se foi faz tempo. Vamos comemorar mais de três meses entre anúncios, serviços interrompidos por chuva ou simples desaparecimento da máquina, seu operador e seus ajudantes. Sem contar operários machucados, canos da Casan quebrados, fios rompidos e outros acidentes de menor porte.

O atual intendente se chama João e não dá a mínima para os moradores que reclamam ao vivo ou por telefone. O Vanderlei, ex-intendente e candidato a vereador, conhecido por Lela, tem alguns slogans na sua propaganda política. Um deles diz que “O Lela é a cara do Rio Tavares”. Não conheço o dito pessoalmente, só falei com ele por telefone, e ele ainda não deu o ar da graça por aqui, mas esse sujeito deve ser muito feio.

Os mais otimistas e esperançosos como eu continuam tirando os carros de casa bem cedo para não ficarem trancados pela máquina, hoje muito mais no imaginário dos moradores, quase um fantasma que nos assombra todos os dias. Beirando o ridículo, quinta-feira tivemos mais um sinal de que existe algo de podre no Reino do Rio Tavares: o operador de máquina apareceu sozinho no começo da rua sem o seu instrumento de trabalho. Será que roubaram o trator? Pode ser, porque hoje não tem ninguém trabalhando.

domingo, 12 de agosto de 2012

Não confundam barafunda com calça rasgada no joelho


No caso da vitória do voleibol feminino do Brasil o chato é constatar que as opiniões mudam ao sabor dos ventos e dos resultados.

Exatamente como acontece com o futebol. Quando levamos3 a 0 da Coréia na primeira fase o mundo desabou sobre as cabeças do tricampeão olímpico José Roberto Guimarães e das atletas. Sugeriram até que a dispensa de Mari tinha sido um erro e que o time estava pagando por este equívoco imperdoável do técnico. Na outra arena, quando chegamos à final com o México parecia que o time de Mano Menezes beirava a perfeição tático-técnica. Com a medalha de ouro, então, seríamos os melhores do planeta, consequência lógica dos resultados enganosos e do imediatismo.

As diferenças que separam o vôlei do futebol, além dos salários irreais estão, em primeiríssimo lugar na postura das comissões técnicas e das jogadoras, e na organização das respectivas confederações. Enquanto no voleibol a base é valorizada desde os primeiros passos, no futebol imperam a malversação de recursos e a falta de planejamento. Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense há um quarto de século não me deixa mentir. Estava em Londres como chefe da delegação e legítimo representante da cartolagem brasileira.

Não se pensa no futuro, tudo é feito de afogadilho, visando o hoje, enquanto o amanhã, representado pela Copa de 2014, chegará somente a seu tempo. Ou seja, quando nossa seleção estiver entrando em campo para o primeiro jogo.

Não podemos esquecer as suspeitas que perseguem alguns treinadores que passam pela seleção do futebol. É uma nuvem negra que ronda cada convocação e escalações subsequentes, uma aproximação perigosa de inter&sses de empresários contaminando o trabalho e os resultados de campo. Sinto coceiras na língua e nos dedos quando percebo a coincidência entre chamados surpreendentes de alguns jogadores & negócios imediatos com clubes europeus.

Além do quê seguimos perdulariamente sem visão de futuro, gastando na construção de estádios. Logo estas obras estarão transformadas - redundância extrema – em elefantes brancos imprestáveis, valendo tão somente como monumentos ao desperdício e à roubalheira que impera neste país sob o comando de maus administradores e políticos corruptos.

Exemplinho fácil: alguém pode conceber um estádio para 70 mil pessoas em Brasília onde o futebol frequenta as mais baixas divisões do Brasileirão? É a realidade do Distrito Federal, onde as torcidas, formadas em sua maioria por “estrangeiros”, só vestem a camisa de times do Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

Assim é, e assim será, sem pessimismo, mas com realismo diante do quadro atual do esporte brasileiro em quase todos os seus segmentos. Por favor, não confundam o número das medalhas brasileiras nesta Olimpíada como resultado de evolução no preparo de nossas equipes. O Brasil não existe como projeto esportivo.

sábado, 11 de agosto de 2012

Com medalha e Montezuma não se brinca


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Cadê o dinheiro do esporte?


A choradeira é livre, muito grande e corre solta, inundando os corredores esportivos de Santa Catarina. A gritaria maior é pelos critérios – ou a falta de – utilizados para distribuição dos recursos do Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte, conhecido como Fundesporte.

Para se ter uma boa ideia dos ingredientes pesados que tornam nebuloso esse assunto, uma instituição chamada Associação Brasileira de Esporte Endurance, realizadora do Iroman, foi contemplada com R$ 600 mil. A Fesporte abraçou um pepino de R$ 1milhão 750 mil reais, como pagadora do auxílio destinado ao Desafio das Estrelas, aquele evento de kart que todos os anos leva muito dinheiro público na sua realização. O constrangido presidente da instituição e mera repassadora desta pequena fortuna, Adalir Pecos Borsatti, é mais uma vítima destes arranjos de bastidores.

Enquanto isso, do total de projetos aprovados beneficiando federações com dinheiro do Fundo (R$ 3 milhões), apenas 21% foram liberados, aliviando os cofres das Federações de  Surf, com R$ 52 mil e 500, do Desporto Universitário, R$ 186 mil e Karatê Inter estilos com R$ 200 mil.

O pior é constatar que a joinvilense Tamiris de Liz, nossa revelação do desporto escolar, participou do Mundial Juvenil de Atletismo em Barcelona e está na Olimpíada em Londres sem um tostão do Fundo. Seu projeto de míseros R$ 9 mil e 800 recebeu parecer favorável, mas até hoje a atleta espera pelo pagamento. Os atletas, justo eles, formam o maior contingente de credores do Fundesporte: receberam pouco mais de 9% do que foi aprovado (R$ 290 mil) pela Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte e pelo Conselho Estadual do Esporte, origem, meio e fim desta via crucis.

Há inúmeros projetos aprovados e engavetados, causando revolta e decepção entre os que trabalham sério pelo esporte catarinense. Questionada, a Secretaria não apresenta nenhuma justificativa. Lá os ventos sopram somente a favor de interesses políticos eleitoreiros.  E recebe tão pouca atenção do governador Raimundo Colombo e seu séquito que nos últimos meses passaram por lá César Souza Júnior e o interino José Natal. Ambos privilegiaram suas candidaturas, enquanto o esporte catarinense  segue sem comando, de chapéu na mão e ao sabor da improvisação e da falta de cuidado com o dinheiro público.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

O drama continua




"Obreiros" que trabalham na drenagem preparatória para a pavimentação da minha rua no Rio Tavares um dia interromperam o serviço para o almoço e não voltaram. Depois veio a chuva, o sol apareceu novamente e o dilúvio na madrugada da sexta-feira completou o serviço.


As placas da Prefeitura estão lá, no começo da rua, anunciando um serviço que acontece dia sim muitos não há duas semanas. Uma vez por causa da chuva, outro dia só o homem do trator resolve trabalhar, e fica impedido porque seus auxiliares optaram por uma folguinha não programada. Aí chove e o caos se instala com muita água,  lama e buracos de tamanhos diversos. Os canos continuam ao longo da rua esperando para serem enterrados. E todo dia madrugamos para tirar os carros antes que fiquemos bloqueados por máquina e operários que não aparecem.

Tem sido este o martírio diário dos moradores da servidão Manoel Isidoro Augusto. O telefone do intendente cai na caixa postal e a Secretaria de Obras da Prefeitura não diz nada. Até quando? Quem sabe até o início da temporada, natural para quem faz isso todos os anos nos locais mais variados de Florianópolis. Hoje mesmo pela manhã, na hora mais crítica do fluxo de trânsito em direção ao centro uma obra na lateral da SC-405 colaborava com o congestionamento, apesar da abertura de duas pistas.

Cadê o respeito pelo contribuinte?  Parece que a chuva levou, deixando a falta de planejamento e a incompetência para atrapalhar a simples tarefa de drenagem e pavimentação de uma rua.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O público e o privado, a mesma porcaria

Ando pela casa em busca do sinal. Para falar sem cortes ou interrupções definitivas tenho que encostar o nariz na janela ou sair à rua e passear pelo jardim. Uma alternativa é  espichar o pescoço para fora da janela do quarto.

Chuva ou sol nestes tempos de muito frio ponho a saúde em risco – de vida ou de morte, ainda não está decidido pelos comunicólogos – para usar um equipamento cuja sofisticação não me serve para quase nada a não ser para provocar alterações no meu humor.

Morador do Rio Tavares estou condenado pela TIM a testes diários de paciência e criatividade com meu celular. A tal da portabilidade não anima ninguém, principalmente agora que os Procons e a imprestável Anatel resolveram tomar uma atitude em defesa do consumidor. Todas as operadoras foram penalizadas, aumentando ainda mais o sentimento de impotência que toma conta de assinantes pré ou pós pagos. Tanto faz. Independente de sigla ou tipo de serviço estamos à mercê da vigarice, da impunidade e da péssima qualidade da telefonia móvel.


SE ESSA RUA FOSSE MINHA...


Acrescento mais um ingrediente para irritação e desconforto diários. Uma obra simples de drenagem e pavimentação da servidão Manoel Isidoro Augusto, onde moro, comprova que o cidadão continua desassistido. Terminologia inventada pela ex-prefeita Ângela, e de fácil aplicação no dia a dia dos pagadores de impostos feito trouxas sem a devida contrapartida.

A rua tem que ser interrompida, não se sabe nunca a hora certa, já arrebentaram cano da Casan, quase me deixaram incomunicável novamente, copiando a Celesc que outro dia na simples troca de um poste acabou com minha internet, telefone e tevê a cabo. E não deu a mínima para o problema.


Madrugamos para tirar os carros de casa evitando o bloqueio do trator e da buraqueira que vai receber os canos. Somos obrigados a sair de casa sem hora para voltar, uma rotina maluca provocada pelos “obreiros”, mestres em improvisação.

As placas da prefeitura anunciando o paraíso para os moradores foram colocadas no início da rua há dois meses. Só agora a turma apareceu para trabalhar e quando chove o trator e os operários desaparecem, deixando buraco e lama para nosso rali diário.

E assim vivemos nesse pedacinho do Rio Tavares, pagando contas, impostos e o mico diário pela má prestação de serviços, públicos e privados.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fundesporte sem fundo para nossos campeões

A catarinense de Joinville, Tamiris de Liz, 16 anos, conquistou hoje em Barcelona a medalha de bronze no Mundial Juvenil de atletismo nos 100 metros rasos. Está na Europa, junto com sua técnica, Margit Wiese, convocada para a Olimpíada de Londres, onde disputará o revezamento 4x100. 
Viajou sem receber um tostão do Fundesporte, apesar de ter seu projeto de R$ 9 mil e 800 aprovado no Seitec e Conselho Estadual do Esporte. Esse fundo, administrado pela Secretaria de Cultura, Turismo, e Esporte, distribui dinheiro a rodo para clubes profissionais de futebol (Avaí, Figueirense, Joinville e Criciúma já levaram 1,5 milhão cada) e para eventos milionários tipo Desafio das Estrelas de kart e a regata Ocean Race.
TAMIRIS DE LIZ
Data de nascimento: 18 de novembro de 1995
Cidade: Joinville (SC)
Equipe: Corville (SC)
Treinadora: Margit Weise

Recordes Pessoais
100 m - 11.42 Barcelona (ESP) 11/07/2012
200 m - 23.35 Meddelín (COL) 24/09/2011

Principais conquistas
-Medalha de bronze nos 100 m no Mundial de Juvenis 2012 em Barcelona
-Finalista nos 100 m (6º lugar) no Mundial de Menores 2011 em Lille
-Campeã sul-americana juvenil dos 100 m e 200 m em Medellín 2011
-Campeã brasileira sub 23 dos 100 m e 200 m em São Paulo 2011
-Campeã dos 100 m e 200 m no Brasileiro/Caixa de Juvenis em Maringá 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Loco sozinho não é a solução


Forlan no Inter, Loco Abreu no Figueirense. É o futebol uruguaio encantando catarinenses e gaúchos. No caso dos vizinhos, não é a primeira nem será a última vez. Grandes jogadores do Uruguai já frequentaram a dupla Grenal, como o zagueiro Ancheta, no Grêmio, e o meia Rubem Paz, no Inter. Passaram outros por lá, mas estes dois marcaram com destaque suas estadas em Porto Alegre. Por aqui o assunto ainda é meio novo e causa frisson.


É que para o Figueirense a contratação de Loco tem hoje um significado de potencial perigoso. Ele chega a Florianópolis quase como um salvador da pátria alvinegra. Não é assim que a coisa funciona e o futebol está cheio de exemplos cuja expectativa ampliada frustrou torcedores. E a mídia precisa cuidar disso, fazendo uma espécie de alerta, porque existem outros problemas que precisam de soluções urgentes no time do Estreito.


A fragilidade defensiva tem escancarado as carências do setor, bem como a irregularidade do meio de campo e a ineficiência do ataque. Prato cheio, portanto, para uma revisão no olhar deslumbrado pela chegada do Loco Abreu, bom atacante, mas muito distante de representar a panaceia para todos os males de um grupo que já fracassou no campeonato catarinense. E agora estamos falando de uma competição de exigências e demandas muito mais expressivas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Net ataca de novo


Saí para a academia segunda-feira cedo e na volta não consegui entrar em casa. Sem aviso a Celesc trocou  um poste na frente do nosso portão. Sem luz, internet, telefone e televisão, o problema agora é da Net diz a Celesc. Tô ferrado. E se começar aquele conhecido jogo de empurra sabe-se lá quando terei minha comunicação doméstica restabelecida.


Então ficou assim a minha terça-feira. A Net sumiu, o meu Combo também. Continuo sem telefone, tv e internet. Vão deixar passar a Libertadores e a Copa do Brasil pra arrumar o cabeamento na rua, no poste novo que a Celesc botou. Lá vou eu atrás do SAC da Net. Haja SACO


E fui atrás do SAC Net, que deveria se chamar SMAC, Serviço de Mau Atendimento ao Cliente. Tarde da noite de segunda, via o "fale conosco" não teve jeito. É um tal de pedir senha, reprodução de caracteres, até chegar a informação que o site está em reforma e que você tem que fazer novo cadastramento.


Decidi então pelo telefone, via meu celular, no 10621. Aí você ouve aquele sujeito gravado metido a esperto e a saber de tudo, até a coisa não funcionar e cair num atendente. Parece ir tudo bem quando de repente, não mais que de repente, o solícito Yuri, nome do sujeito do outro lado, diz que não há nenhum comunicado pedindo atendimento para consertar o estrago, como me disse mentirosamente o cara da Celesc. 


Tenho o registro de protocolo, uma penca interminável de números, que no caso da Net serve para muito pouco, a não ser para se ganhar outra penca registrando mais um atendimento. O Yuri jura que hoje (terça) os técnicos vão aparecer. Não vou ficar  esperando porque tenho compromissos, ao contrário do que a turma da Net pensa pedindo que a gente espere sentado naquela flexível faixa de horário estabelecida pelos atendentes.


Felizmente tem um amigo trabalhando em casa no nosso condomínio e que só por isso estará de plantão. São três assinantes, cidadãos desassistidos, como dizia aquela senhora prefeita, aguardando aqueles caras que chegam e às vezes olham para o poste e dizem que falta um equipamento e que outra equipe terá que resolver o problema antes que as conexões sejam restabelecidas.



O custo mensal dessa falta de respeito?  Nem te conto.


ATUALIZANDO


Técnico da Net resolveu o problema e passou a bola para a Celesc, que não precisaria desligar nada na troca de postes. Três assinantes Net mais um cliente da Oi no final da rua Manoel Isidoro Augusto, no Rio Tavares, foram prejudicados nessa operação desastrada e justificada mentirosamente pela equipe da Celesc.




sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lorotas ministeriais

Parece que o Ministro do Esporte, o comunista (coisa mais velha) Aldo Rebelo, não tem nada a fazer no seu Ministério. Veio a Florianópolis para dizer o que todos sabemos desde que o mundo é mundo. Foi à Assembléia em evento esvaziado pelo próprio governador, representado pelo presidente da Fesporte, Adalir Pecos Adalir Borsatti. Essa anunciada Frente Parlamentar para uma sub sede da Copa em Santa Catarina está mais pra fundos, tal a sua inutilidade e cuja formação, aliás, é meio Conceição, ninguém sabe, ninguém viu. Tivesse alguma influência na eleição municipal, a passagem de Aldo Rebelo por Florianópolis seria um tiro no pé para a candidatura da deputada do PC do B, Ângela Albino. Fizeram muito barulho por nada. E ainda me obrigam a votar

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O imprestável teatro Pedro Ivo


Fui sábado com minha namorada assistir no teatro Pedro Ivo à companhia de dança da Deborah Colker com o espetáculo Tatyana. Belíssimo. Mas voltei para casa com o sentimento do consumidor enganado. Não pelo que conseguimos ver, apesar das péssimas condições daquele teatro. As produções de Eveline Orth não contemplam maus espetáculos.

Minha frustração aconteceu pelos lugares vendidos, a frisa lateral. Em frente à minha poltrona tinha uma coluna. Desprovido da visão raio-x, enxergava menos da metade do palco. Só conseguimos assistir Tatyana porque mudamos para lugares que haviam sobrado na plateia, embora na venda dos ingressos a informação era de lotação esgotada e de que haviam sobrado apenas as frisas. A falta de inclinação adequada nas colocação das poltronas, uma acústica ruim e som de má qualidade completam o quadro.

Primeiro houve uma mentira, misturada com uma informação equivocada. Depois a má fé na venda de bilhetes para lugares onde não se enxerga o palco. Duro é saber que hoje, fora o Centro de Eventos da UFSC, não existe em Florianópolis um equipamento capaz de abrigar atrações de nível. A interminável obra do Centro Integrado de Cultura, por conta de suas misteriosas paralisações, limita a oferta de locais decentes para produções de qualidade.

 O teatro Pedro Ivo é uma farsa e não serve para shows, apresentações teatrais ou coisa que o valha.  É mais um legado maldito dos últimos governos que passaram pelo Centro Administrativo tratando com total desprezo a cultura catarinense.

O Procon deveria apurar responsabilidades da  Fundação Catarinense de Cultura através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte na programação de eventos em local inapropriado.  O Ministério Público é omisso na investigação de custos e o resultado final daquela obra recém construída e já começando a apresentar os primeiro sinais de decrepitude, os mesmos sinais que há mais tempo afetam governantes e condutores da política cultural do estado.


sábado, 2 de junho de 2012

Uma vez Flamengo, nunca mais Flamengo


Os dirigentes do Flamengo acabam de lembrar a era Vampeta, aquela do “eles fingem que me pagam, eu finjo que jogo”. Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis, ao invés de simplesmente repetir a profética frase de efeito, foram à luta e à justiça.

A realidade vivida por Vampeta nos seus tempos e igualmente transformada em processo trabalhista repete a “serial calote” flamenguista com todos os jogadores famosos que passaram pelo clube. Ronaldinho é apenas mais um personagem desta tragicomédia encenada a cada novo contrato no circo mambembe em que se transformou a Gávea, reduto rubronegro outrora glorioso.

Quem tem um centro de treinamento chamado “Ninho do Urubu” e dirigentes da estirpe que tem passado pelo clube não pode esperar outra coisa. A maior torcida do Brasil ainda vai sofrer muito com a indigência mental da cartolagem e a sangria interminável dos parcos recursos no pagamento de dívidas com jogadores contratados a peso de ouro.