Ou a cara feia do Lela
Por sugestão do meu amigo e blogueiro de primeira
linha, o César Valente, começo hoje o Diário da Minha Rua, a servidão Manoel
Isidoro Augusto, cuja programação para drenagem e posterior calçamento com
lajotas continua como promessa ou uma piada de extremo mau gosto.
O prazo estabelecido nas placas fincadas no início
da rua já se foi faz tempo. Vamos comemorar mais de três meses entre anúncios,
serviços interrompidos por chuva ou simples desaparecimento da máquina, seu
operador e seus ajudantes. Sem contar operários machucados, canos da Casan
quebrados, fios rompidos e outros acidentes de menor porte.
O atual intendente se chama João e não dá a mínima
para os moradores que reclamam ao vivo ou por telefone. O Vanderlei,
ex-intendente e candidato a vereador, conhecido por Lela, tem alguns slogans na
sua propaganda política. Um deles diz que “O Lela é a cara do Rio Tavares”. Não
conheço o dito pessoalmente, só falei com ele por telefone, e ele ainda não deu
o ar da graça por aqui, mas esse sujeito deve ser muito feio.
Os mais otimistas e esperançosos como eu continuam
tirando os carros de casa bem cedo para não ficarem trancados pela máquina,
hoje muito mais no imaginário dos moradores, quase um fantasma que nos assombra
todos os dias. Beirando o ridículo, quinta-feira tivemos mais um sinal de que
existe algo de podre no Reino do Rio Tavares: o operador de máquina apareceu
sozinho no começo da rua sem o seu instrumento de trabalho. Será que roubaram o
trator? Pode ser, porque hoje não tem ninguém trabalhando.
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