A oportuna intervenção do Ministério
Público de SC no campeonato catarinense está sendo contestada com
leviandade e desconhecimento por dirigentes e parte da mídia. O fim do
"jeitinho" e o conflito de interesses promovem um grande
festival de besteiras. Tem gente defendendo a infração à legislação
estabelecida pelo Ministério do Esporte, Estatuto do Torcedor e pelo
próprio regulamento do campeonato.
Para essa turma
laudos incompletos e entregues fora do prazo não servem de justificativa
para que os clubes sejam punidos nas duas primeiras rodadas com jogos
sem torcida. Na verdade nem chega a ser uma punição, mas apenas
resultado de uma medida cautelar de quem assume a responsabilidade pelo
cumprimento da lei e pela segurança do torcedor e até da própria
imprensa.
O Tribunal de Justiça Desportiva não deve
passar a mão na cabeça de quem criou toda essa confusão, não levando em
conta as declarações do advogado da Associação de Clubes, Sandro
Barreto, que chegam a ser bizarras. Liminar a um mandado de segurança
dos infratores defendidos por Sandro empurraria para baixo do tapete
todas as irregularidades sustentadas e toleradas até hoje pela
cartolagem.
Estão acostumados a deixar sem solução os
grandes problemas existentes na maioria dos estádios e fora deles,ignorados sempre pela Federação que faz vistas grossas a cada começo de
temporada. Mas, agora, Delfim Peixoto & Cia foram surpreendidos
pela atitude enérgica do MP. Dirigentes irresponsáveis e inescrupulosos
estão apelando até para a chantagem com ameaças de baderna na porta dos
estádios, caso a torcida seja mesmo impedida de entrar.
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