O atleta brasileiro tem a emoção á flor da pele como vimos recentemente na Olimpíada com a choradeira geral, com ou sem pódio, ganhando ou perdendo. Fosse assim na seleção de futebol talvez metade dos problemas pudessem ser resolvidos com mais rapidez e facilidade, como parece ter acontecido no jogo contra o Chile, quando bastou suar um pouco mais a camisa. A espinafrada presidencial surtiu efeito, tocou os intocáveis, insensíveis aos clamores da torcida e às críticas da mídia. Precisou uma chave de galão para dar uma acalmada na arrogância e na soberba, uma contaminação provocada por maux exemplos e moedas mais fortes do que o real. Os plebeus tupiniquins, de repente elevados à condição de nobres da comunidade européia graças às burras carregadas de euro-dólares, perderam completamente o apreço pelas coisas da terra natal. A camisa da seleção é uma delas. Virou obrigação, um compromisso desagradável e fora de propósito, tarefa menor para os que daqui ainda não saíram.
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