Com a saída de PC Gusmão o Figueirense vai para o seu quarto treinador na temporada. Todo mundo acha isso normal no futebol brasileiro onde a troca de técnico está incorporada à rotina dos clubes de qualquer porte. É verdade que muitos fazem por merecer o pé na bunda, mas a maioria termina sendo vítima da incompetência administrativa de grande parte da cartolagem que assola o universo do nosso cada vez mais empobrecido futebol. Invariavelmente é o “professor” quem dá a cara pra bater e no Figueirense não foi diferente. Depois da goleada para o Sport nenhum dirigente apareceu para enfrentar a tradicional entrevista coletiva de pós-jogo com as explicações de praxe. Mandaram um funcionário repetir frases ensaiadas e sem conteúdo, algumas até mentirosas. Aliás, comunicação não tem sido o forte do Figueirense faz tempo. Quem fez a porcaria toda em 2008 preferiu a trincheira da hierarquia e do mando, que nessa hora é muito conveniente e serve para manter as aparências. Será?
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