"Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo." (Confúcio, filósofo e teórico político chinês, 400 A.C)
A China organizou uma festa impressionante, suntuosa, precisa, cheia de referências históricas, bonita, espetacular, enfim, uma solenidade de abertura de acordo com os gastos que fazem desta a Olimpíada mais cara da história. Foram investidos mais de US$ 40 bilhões na construção de estádios, infra-estrutura e minimização dos efeitos da poluição. É mais que o dobro gasto há quatro anos nos Jogos Olímpicos de Atenas. São cifras estratosféricas, mas que não mereceram debate público porque a falta de liberdade priva os chineses de informação. A China é um país gigantesco, formado por 56 etnias, desenvolvido, modernizado, e que ainda convive com a censura e outros males de um regime fechado. A polêmica criada pela necessidade de altos investimentos foi transferida para Londres, sede da Olimpíada de 2012. Os ingleses olham para Pequim de olho nos seus cofres e com o pensamento voltado para a relação custo-benefício. O mesmo que faremos nós brasileiros com vistas a 2016, longe ainda, mas já ao alcance das nossas autoridades, todas discutindo o assunto unicamente sob a perspectiva política e dos tais dividendos eleitorais. Tratemos, portanto, de costurar nossos bolsos.
“Espero ver o Brasil vencer o direito (aprovação do COI) de sediar os Jogos Olímpicos de 2016, para fazer uma Olimpíada democrática que será assistida pelos "pobres" da América do Sul.” (Lula, presidente do Brasil, em Pequim. 08/08/2008, às 08hs08min)
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