Mestre Gallo
Depois de 40 partidas com 23 vitórias e um título estadual, o professor Alexandre Gallo deixou o Figueirense. Será substituído por Gulherme Macuglia. Normal em futebol, não fossem as circunstâncias que envolveram a passagem deste profissional por Santa Catarina. Vai embora sem dizer pra onde – presume-se para o Atlético MG -, sai sem dizer por que, quando surge uma informação divulgada pela própria diretoria sobre incompatibilidades e acordo rompido, nada bem explicado. Palavras ao vento, mistérios e muito segredo pontearam o trabalho de Gallo no Figueirense, tudo sempre recheado com uma boa dose de mau humor e má vontade para com o trabalho dos jornalistas. Nunca se pôde detectar a origem destas orientações, se resultado da truculência do aparentemente bem educado gerente de futebol, se determinações vindas de cima, dos dirigentes do clube ou da Figueirense Participações. O desmanche promovido na assessoria de imprensa foi fundamental para o processo de incomunicabilidade que se instalou no Figueirense nesse período. Tenho a impressão que a prática de um jornalismo menos oba-oba há muito teria absolvido Gallo e responsabilizado os verdadeiros obreiros deste muro construído no Orlando Scarpelli e adjacências. Foi muito emblemática a manifestação dos jogadores ao final do jogo contra o Coritiba na base do “ao mestre com carinho”.
Juca Peixoto
Há muita indignação com o estado do seu Ivo, a vítima da bomba no estádio Heriberto Hulse. Recebeu uma indenização miserável e nada mais além do que caridade, esmolas. Li e ouvi sugestões sobre a necessidade de a Federação Catarinense contribuir com alguma quantia para minimizar o sofrimento e o abalo financeiro do torcedor. Imaginem se alguém na casa do futebol, vai abrir mão, como diria Juca Chaves, “do wiskinho e o caviar nosso de cada dia”.
Quando a casa não ajuda
Parece ser o caso do Avaí que não sabe mais ganhar em casa. E, pior que isso, o time desde o estadual fez da Ressacada o cemitério das esperanças de uma torcida que vai para o 11º ano sem conquistar nada. Sábado à noite, diante do ABC de Natal, praticamente os mesmos jogadores repetiram as jornadas negativas contra o Figueirense, Chapecoense e Criciúma, quando desperdiçaram, uma a uma, as oportunidades de chegar à final do Campeonato Catarinense. Uma decepção atrás da outra para os fiéis torcedores, na mesma proporção do seu comparecimento e apoio.
A Copa deles
Cartel de construtoras para superfaturar preços, dinheiro público escorrendo pelo ralo, obras super dimensionadas e atrasadas. Transcrevo o que li em reportagem na Folha de São Paulo neste domingo sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, país que tem o rúgbi como primeiro esporte. Não quero nem pensar quando chegar a nossa vez com os antecedentes que temos, com a importância do futebol para o brasileiro, e lembrando da recente experiência com os Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.
Já sabia?
Imediatamente após a divulgação da notícia sobre a convocação de Adriano para a seleção brasileira a Nike passou a divulgar comercial do jogador, seu patrocinado.
Mau passo
Que estrago provocou no departamento de futebol do Criciúma a contratação para gerente do tal de Santarelli!!! Depois da briga com o técnico Leandro Machado caíram os dois para a volta do Gelson Silva.
Síndrome de Estocolmo
(...) aquela que faz o seqüestrado se apaixonar pelo seqüestrador. Teixeira, aos poucos, adota as opiniões de seus críticos mais ácidos, até porque sabe, e em seu íntimo sempre soube, que são as idéias corretas, aliás, óbvias (...) Do jornalista Juca Kfouri sobre a nova fase de bom moço de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
Ioiô mineiro
Chama-se Ipatinga a grande decepção em duas rodadas da série A do Brasileiro. Duas derrotas, a primeira em casa, a segunda por goleada em Santos, já carimbaram os mineiros como candidatos sérios ao rebaixamento, no caso volta à série B. É a unanimidade na mídia esportiva brasileira, às vezes muito apressada.
Depois de 40 partidas com 23 vitórias e um título estadual, o professor Alexandre Gallo deixou o Figueirense. Será substituído por Gulherme Macuglia. Normal em futebol, não fossem as circunstâncias que envolveram a passagem deste profissional por Santa Catarina. Vai embora sem dizer pra onde – presume-se para o Atlético MG -, sai sem dizer por que, quando surge uma informação divulgada pela própria diretoria sobre incompatibilidades e acordo rompido, nada bem explicado. Palavras ao vento, mistérios e muito segredo pontearam o trabalho de Gallo no Figueirense, tudo sempre recheado com uma boa dose de mau humor e má vontade para com o trabalho dos jornalistas. Nunca se pôde detectar a origem destas orientações, se resultado da truculência do aparentemente bem educado gerente de futebol, se determinações vindas de cima, dos dirigentes do clube ou da Figueirense Participações. O desmanche promovido na assessoria de imprensa foi fundamental para o processo de incomunicabilidade que se instalou no Figueirense nesse período. Tenho a impressão que a prática de um jornalismo menos oba-oba há muito teria absolvido Gallo e responsabilizado os verdadeiros obreiros deste muro construído no Orlando Scarpelli e adjacências. Foi muito emblemática a manifestação dos jogadores ao final do jogo contra o Coritiba na base do “ao mestre com carinho”.
Juca Peixoto
Há muita indignação com o estado do seu Ivo, a vítima da bomba no estádio Heriberto Hulse. Recebeu uma indenização miserável e nada mais além do que caridade, esmolas. Li e ouvi sugestões sobre a necessidade de a Federação Catarinense contribuir com alguma quantia para minimizar o sofrimento e o abalo financeiro do torcedor. Imaginem se alguém na casa do futebol, vai abrir mão, como diria Juca Chaves, “do wiskinho e o caviar nosso de cada dia”.
Quando a casa não ajuda
Parece ser o caso do Avaí que não sabe mais ganhar em casa. E, pior que isso, o time desde o estadual fez da Ressacada o cemitério das esperanças de uma torcida que vai para o 11º ano sem conquistar nada. Sábado à noite, diante do ABC de Natal, praticamente os mesmos jogadores repetiram as jornadas negativas contra o Figueirense, Chapecoense e Criciúma, quando desperdiçaram, uma a uma, as oportunidades de chegar à final do Campeonato Catarinense. Uma decepção atrás da outra para os fiéis torcedores, na mesma proporção do seu comparecimento e apoio.
A Copa deles
Cartel de construtoras para superfaturar preços, dinheiro público escorrendo pelo ralo, obras super dimensionadas e atrasadas. Transcrevo o que li em reportagem na Folha de São Paulo neste domingo sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, país que tem o rúgbi como primeiro esporte. Não quero nem pensar quando chegar a nossa vez com os antecedentes que temos, com a importância do futebol para o brasileiro, e lembrando da recente experiência com os Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro.
Já sabia?
Imediatamente após a divulgação da notícia sobre a convocação de Adriano para a seleção brasileira a Nike passou a divulgar comercial do jogador, seu patrocinado.
Mau passo
Que estrago provocou no departamento de futebol do Criciúma a contratação para gerente do tal de Santarelli!!! Depois da briga com o técnico Leandro Machado caíram os dois para a volta do Gelson Silva.
Síndrome de Estocolmo
(...) aquela que faz o seqüestrado se apaixonar pelo seqüestrador. Teixeira, aos poucos, adota as opiniões de seus críticos mais ácidos, até porque sabe, e em seu íntimo sempre soube, que são as idéias corretas, aliás, óbvias (...) Do jornalista Juca Kfouri sobre a nova fase de bom moço de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
Ioiô mineiro
Chama-se Ipatinga a grande decepção em duas rodadas da série A do Brasileiro. Duas derrotas, a primeira em casa, a segunda por goleada em Santos, já carimbaram os mineiros como candidatos sérios ao rebaixamento, no caso volta à série B. É a unanimidade na mídia esportiva brasileira, às vezes muito apressada.
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