O ano da graça
Os ventos voltaram a soprar a favor do Figueirense no último jogo do campeonato e o título estadual acabou ficando no Orlando Scarpelli. Sem essa de justiça, como proclamam os alvinegros, ou de injustiça, como se queixam os criciumenses. Vingou a competência de um time e seus jogadores, apesar da insegurança do técnico Alexandre Gallo e destempero de alguns membros do seu departamento de futebol. A vitória na primeira partida deu tranqüilidade a uma equipe que já ganhara invicta o primeiro turno – contando com inacreditáveis tropeços de Avaí e Criciúma, únicos adversários de fato – e foi para o segundo jogo podendo perder no tempo normal para recuperar-se na prorrogação. Por tudo o que aconteceu em vários momentos do campeonato só o Figueirense podia ser campeão, acrescentando à galeria mais um troféu neste prodigioso ano de 2008 que começou com a conquista da Taça São Paulo de Futebol Júnior.
A política do mal
Ao invés de comemorar o título com alegria, direção e comissão técnica optaram pelo azedume, impingindo aos jogadores do Figueirense uma camisa com a inexplicável frase “Contra tudo e contra todos”. Essa postura amarga, ressentida e equivocada, foi assumida desde o primeiro turno pelo gerente de futebol, Anderson Barros e seus seguidores, incluindo o treinador. Os muitos erros de arbitragem não prejudicaram apenas o Figueirense. Foram várias as vítimas da incompetência e do autoritarismo que vicejam na Federação. E a frase cunhada nos bastidores do clube acabou desmoralizada pela conquista confirmada em Criciúma domingo no campo e na bola, sem nenhuma interferência dos gênios do mal, a não ser os da própria casa.
Os heróis do bem
Felizmente para o clube, o time teve muita raça, foi competente e contou sempre com a participação entusiasmada e decisiva de sua torcida, um antídoto para o veneno da incomunicabilidade. O goleiro Wilson, garotos como Felipe Santana, Michel Schmoller, Marquinho Júnior e Diogo, aliados à experiência de Asprilla, César Prates, Fernandes – que não jogou domingo - e o capitão Cleiton Xavier, fizeram a diferença em campo e garantiram o 15º título para o Figueira.
A prova da desorganização
Foi muito desagradável, mais uma vez, constatar o despreparo de uma instituição que deveria zelar pelo brilho da festa de encerramento do campeonato. O cerimonial para entrega de medalhas e troféus não pertence nem a Criciúma, dono da casa, muito menos ao visitante Figueirense, mas sim à Federação, “prima dona” da gabolice. Nem um mísero microfone foi providenciado para que pudéssemos pelo menos ouvir as ditas homenagens aos vencedores e as baboseiras que são “cometidas” nessas ocasiões.
A festa da vizinhança
Enquanto Avaí e Grêmio disputavam no sábado à tarde um sonolento amistoso em Florianópolis, nas vizinhas Criciúma e Porto Alegre o clima era de decisão para os grandes rivais Figueirense e Internacional. Com os resultados que todos sabem e que certamente transformaram a noite e a madrugada de domingo em um grande martírio para avaianos e gremistas.
A desgraça dos derrotados
Coitado do Cuca. Nada, nada...e nada. Mais uma vez o Botafogo morreu na praia, sucumbindo diante de Obina, o grande amuleto de Joel Santana e do Flamengo. Adilson Batista, com o Cruzeiro, colocou na berlinda o atleticano Geninho, em maus lençóis depois de duas derrotas consecutivas, a primeira com um desmoralizante chocolate, a segunda com um mineiríssimo e discreto café com leite. Ney Franco do outro Atlético, o do Paraná, bem que tentou. Ganhou do Coritiba do Dorival Junior, mas não levou o título.
O verde e o amarelo
Os verdolengos palmeirenses com Luxemburgo & Cia não deram a mínima chance para a Ponte Preta, pretensa zebra, e carimbaram o título com duas vitórias, a de domingo com uma goleada humilhante. O outro verde, o do Juventude, amarelou no Beira Rio e pagou caro pela ousadia de ter vencido o Internacional nas três partidas anteriores. Placar de 8 a 1 não se explica, desemprega do presidente ao porteiro do clube.
Os ventos voltaram a soprar a favor do Figueirense no último jogo do campeonato e o título estadual acabou ficando no Orlando Scarpelli. Sem essa de justiça, como proclamam os alvinegros, ou de injustiça, como se queixam os criciumenses. Vingou a competência de um time e seus jogadores, apesar da insegurança do técnico Alexandre Gallo e destempero de alguns membros do seu departamento de futebol. A vitória na primeira partida deu tranqüilidade a uma equipe que já ganhara invicta o primeiro turno – contando com inacreditáveis tropeços de Avaí e Criciúma, únicos adversários de fato – e foi para o segundo jogo podendo perder no tempo normal para recuperar-se na prorrogação. Por tudo o que aconteceu em vários momentos do campeonato só o Figueirense podia ser campeão, acrescentando à galeria mais um troféu neste prodigioso ano de 2008 que começou com a conquista da Taça São Paulo de Futebol Júnior.
A política do mal
Ao invés de comemorar o título com alegria, direção e comissão técnica optaram pelo azedume, impingindo aos jogadores do Figueirense uma camisa com a inexplicável frase “Contra tudo e contra todos”. Essa postura amarga, ressentida e equivocada, foi assumida desde o primeiro turno pelo gerente de futebol, Anderson Barros e seus seguidores, incluindo o treinador. Os muitos erros de arbitragem não prejudicaram apenas o Figueirense. Foram várias as vítimas da incompetência e do autoritarismo que vicejam na Federação. E a frase cunhada nos bastidores do clube acabou desmoralizada pela conquista confirmada em Criciúma domingo no campo e na bola, sem nenhuma interferência dos gênios do mal, a não ser os da própria casa.
Os heróis do bem
Felizmente para o clube, o time teve muita raça, foi competente e contou sempre com a participação entusiasmada e decisiva de sua torcida, um antídoto para o veneno da incomunicabilidade. O goleiro Wilson, garotos como Felipe Santana, Michel Schmoller, Marquinho Júnior e Diogo, aliados à experiência de Asprilla, César Prates, Fernandes – que não jogou domingo - e o capitão Cleiton Xavier, fizeram a diferença em campo e garantiram o 15º título para o Figueira.
A prova da desorganização
Foi muito desagradável, mais uma vez, constatar o despreparo de uma instituição que deveria zelar pelo brilho da festa de encerramento do campeonato. O cerimonial para entrega de medalhas e troféus não pertence nem a Criciúma, dono da casa, muito menos ao visitante Figueirense, mas sim à Federação, “prima dona” da gabolice. Nem um mísero microfone foi providenciado para que pudéssemos pelo menos ouvir as ditas homenagens aos vencedores e as baboseiras que são “cometidas” nessas ocasiões.
A festa da vizinhança
Enquanto Avaí e Grêmio disputavam no sábado à tarde um sonolento amistoso em Florianópolis, nas vizinhas Criciúma e Porto Alegre o clima era de decisão para os grandes rivais Figueirense e Internacional. Com os resultados que todos sabem e que certamente transformaram a noite e a madrugada de domingo em um grande martírio para avaianos e gremistas.
A desgraça dos derrotados
Coitado do Cuca. Nada, nada...e nada. Mais uma vez o Botafogo morreu na praia, sucumbindo diante de Obina, o grande amuleto de Joel Santana e do Flamengo. Adilson Batista, com o Cruzeiro, colocou na berlinda o atleticano Geninho, em maus lençóis depois de duas derrotas consecutivas, a primeira com um desmoralizante chocolate, a segunda com um mineiríssimo e discreto café com leite. Ney Franco do outro Atlético, o do Paraná, bem que tentou. Ganhou do Coritiba do Dorival Junior, mas não levou o título.
O verde e o amarelo
Os verdolengos palmeirenses com Luxemburgo & Cia não deram a mínima chance para a Ponte Preta, pretensa zebra, e carimbaram o título com duas vitórias, a de domingo com uma goleada humilhante. O outro verde, o do Juventude, amarelou no Beira Rio e pagou caro pela ousadia de ter vencido o Internacional nas três partidas anteriores. Placar de 8 a 1 não se explica, desemprega do presidente ao porteiro do clube.
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